tag:blogger.com,1999:blog-72735329677509680042024-03-14T00:12:42.273-07:00EDUCANDO ADOLESCENTESORIENTAÇÃO PARA PAIS DE ADOLESCENTESSueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.comBlogger289125tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-51787953611474563072021-05-09T09:46:00.003-07:002021-05-09T09:46:59.833-07:00AVISO AOS INSCRITOS<p> <span style="font-family: arial;">Recebi do Google, que dirige o sistema de blogs, uma notificação em que afirma que a partir de julho de 2021, o sistema de recebimento das postagens via email automático, será desativado. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Peço que quem estiver inscrito no "SEGUIR POR EMAIL" ou "FOLLOW BY EMAIL" se desejar ver as postagens </span><span style="font-family: arial;">precisará acessar a página. Sinto muito, mas são regras da plataforma.<br /></span></p><p><span style="font-family: arial;">Sueli Freitas</span></p>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-12521691343184342242020-12-18T19:53:00.157-08:002021-02-17T20:51:00.562-08:00O REGIME MILITAR<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-weight: bold;">Os militares assumiram o governo do país no dia 31 de março de 1964. E como foi dito na postagem anterior, essa intervenção tinha como expectativa, durar três ou quatro meses, tempo suficiente para colocar ordem no país e, depois, devolver aos civis. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://pm1.narvii.com/7002/2ca5486b1af086ad5aa95c7c93af2908b8958dd3r1-450-450v2_uhq.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="450" height="284" src="http://pm1.narvii.com/7002/2ca5486b1af086ad5aa95c7c93af2908b8958dd3r1-450-450v2_uhq.jpg" width="284" /></a></div><div style="clear: both;"><b><span style="font-family: arial;"><br /></span></b></div><div style="clear: both;"><b><span style="font-family: arial;">As forças armadas escolheram o General do Exército Humberto de Alencar Castello Branco para assumir a presidência. E os ministérios foram distribuídos entre os generais legalistas e direitistas das três forças: exército, marinha e aeronáutica. Mas ao assumirem o poder, encontraram todos os órgãos do governo aparelhados pela esquerda e que descumpriam as ordens do Presidente e dos ministros. A situação do país era bastante difícil e, portanto, foi necessário que se fizesse uma “limpeza geral”, demorando mais do que o previsto. </span></b></div></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-weight: bold;"><span style="font-family: arial; font-weight: 400; text-align: left;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">Houve uma nova reunião da FFAA e, em consenso, os generais prorrogaram o mandato do General Castello Branco até março de 1967. O General Presidente começou a fazer essa limpeza com mão forte para tirar o país do buraco e colocar as coisas no lugar. </div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Mas... e a esquerda opositora ao Regime Militar? </span><span style="font-weight: bold;">Bom, ela fez o que prometeu. Revidou. Como? De que jeito? </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-weight: bold;">1- Começaram com os “movimentos estudantis” na luta contra o Regime Militar. Esses movimentos iniciaram com pequenos protestos no Rio de Janeiro, mas que aos poucos foram tomando conta do país. Essas “manifestações” não eram simplesmente uma reunião de pessoas reclamando do governo, com cartazes e faixas onde diziam frases de ordem o que reivindicavam. Eram manifestações que sempre acabavam em rebuliços, depredações de patrimônio público e privado, estouro de bombas caseiras e ataques aos policiais que estavam ali, apenas para cuidar da manutenção da ordem. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-weight: bold;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.pucsp.br/comissaodaverdade/images/movimento-estudantil/passeata-dos-cem-mil2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="800" height="278" src="https://www.pucsp.br/comissaodaverdade/images/movimento-estudantil/passeata-dos-cem-mil2.jpg" width="547" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Movimentos Estudantis</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Numa dessas manifestações, após provocarem e entrarem em confronto com a polícia, um dos estudantes acabou perdendo a vida. O fato provocou enorme comoção. No velório e enterro do rapaz, compareceram milhares de pessoas, ou pelo menos, foi isso o que disseram nas televisões e nos jornais. A partir de então, as manifestações de protesto passaram a ser gigantescas e, cada vez mais violentas, seja por parte dos manifestantes ou pela resposta da polícia. Uma dessas manifestações foi marcante: a “PASSEATA DOS CEM MIL”, que além dos estudantes contava com a participação de um grande número de artistas e intelectuais. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/3/38/Vladimir-palmeira-discursando-durante-a-passeata-dos-cem-mil-em-1968.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="332" data-original-width="500" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/3/38/Vladimir-palmeira-discursando-durante-a-passeata-dos-cem-mil-em-1968.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Passeata dos Cem Mil</b></div><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">2- Com o tempo, começou um outro tipo de movimento de protesto, usando desta vez, o “movimento do operariado”. Na época, o país vivia um tempo de hiperinflação, ou seja, tudo era muito caro. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://outraspalavras.net/wp-content/uploads/2019/04/greve1.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="490" data-original-width="780" height="320" src="https://outraspalavras.net/wp-content/uploads/2019/04/greve1.jpeg" width="510" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Movimentos Operários</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">Roberto Campos, o Ministro do Planejamento do governo Castello Branco, adotou uma medida econômica anti-inflacionária. A consequência dessa medida foi a falência de muitas empresas, causando desemprego e o congelamento dos salários em todo o país. Não era uma medida duradoura. Duraria algumas semanas, talvez um mês, para conter a alta dos preços e dar tempo para que o Ministro controlasse e regularizasse a situação. Por isso, o Ministro passou a incentivar investimentos estrangeiros, exportações e produção de bens duráveis: imóveis, automóveis, eletrodomésticos etc, com preços mais baixos. </div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">Mas a oposição usou este fato, para insuflar os operários a pedirem o descongelamento dos salários, justificando que o congelamento salarial estava impactando na renda dos trabalhadores. </div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Os militantes opositores planejavam um movimento surpresa contra o regime militar, usando os trabalhadores de Minas Gerais e São Paulo, liderados por eles. Quase todos os dias a militância ia para a porta das principais indústrias e faziam comícios insuflando os operários contra os patrões. Na entrada e na saída do expediente, os militantes cercavam os trabalhadores (em grupos ou individualmente) na tentativa de convencê-los a participar das greves. E foi assim por um bom tempo. Alguns, muitos foram convencidos. E foi um movimento gigantesco que mobilizou cerca de 16 mil trabalhadores. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">Alertado da manifestação, o governo tentou negociar com os trabalhadores que aceitaram, a princípio. Mas, pressionado pelos líderes opositores os operários voltaram atrás, por que não era do interesse da oposição manter o acordo. E a partir de então, muitas greves começaram a pipocar por todo o país. E a cada greve, saíam às ruas provocando a polícia e incidentes como consequência. Quanto mais incidentes, mais violentas terminavam as greves. </div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Tudo o que acontecia contra “estudantes e operários” ia parar na mídia, que sempre fazia um carnaval jornalístico, culpando os policiais. Mas ninguém falava nada em relação ao que estes faziam: provocações, bombas caseiras e pedras que atiravam contra os policiais, prédios públicos e privados. Para a mídia, os manifestantes eram sempre os bonzinhos e os inocentes, enquanto os policiais eram sempre os “malvadões” que abusavam do poder agindo com violência. Alguma comparação com os dias de hoje, não é mera coincidência. Apenas reprise dos velhos anos 60. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/1200/1200/filters:quality(85)/images.terra.com/2014/01/25/naovaitercopa27.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="800" height="313" src="https://p2.trrsf.com/image/fget/cf/1200/1200/filters:quality(85)/images.terra.com/2014/01/25/naovaitercopa27.jpg" width="411" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Os protestos ficavam cada vez mais frequentes e violentos, com mortes e feridos de ambos os lados. A quantidade prisões era maior a cada evento. E a situação do país estava ficando cada vez mais insustentável. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Para que o General Castello Branco pudesse terminar seu governo, teve que tomar algumas atitudes que não foram do agrado dos opositores: </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">a) cassou os direitos de políticos inclusive do ex-presidente e senador Juscelino de Oliveira Kubitschek, de intelectuais, lideranças sindicais, líderes estudantis, funcionários públicos através do Ato Institucional nº 1, o AI-1; </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">b) todos os partidos existentes naquele momento foram fundidos em dois: o ARENA (que apoiava o governo) e o MDB (que fazia oposição) pelo Ato Institucional nº2 ou AI-2; </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">c) modificou o equilíbrio de poder nos estados, elevando lideranças e enfraquecendo ou afastando outras que tentavam manipular políticos na tentativa de derrubarem o governo e de se elegerem novamente. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">d) pelo Ato Institucional nº4 (AI-4) convocou o Congresso para discutir, votar, aprovar e publicar uma nova Constituição, em 12/12/1966. Os trabalhos da Nova Constituição exigiriam um ritmo de trabalho acelerado de deputados e senadores. E, em 24/1/1967, a Constituição estava pronta e publicada. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">e) numa reunião da FFAA, é escolhido um novo general do exército para suceder o Castello Branco. O militar da vez foi o General Arthur da Costa e Silva. Neste caso, devido as eleições estarem suspensas. O general tinha como missão colocar um fim na violência que incomodava a vida do povo brasileiro. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">f) no dia da posse do novo presidente, foi decretada a Lei de Imprensa assinada em 15/3/1967 e estando em vigor até 30 de abril de 2009. Essa lei regularizava a liberdade de expressão como direito humano e direito fundamental de qualquer cidadão. Mas impunha alguns limites aos profissionais da área, impedindo que os jornalistas de rádio, tvs e jornais atingissem a honra e a intimidade das pessoas privadas e eventuais litígios. Foram extintas as punições mais severas contra calúnias, injúria e difamação, mas mantidos o direito de resposta e a prisão preventiva (como possuir título de bacharel) considerado para casos especiais. </span><span style="font-weight: 700;">Evidentemente que os opositores não gostaram nem um pouquinho deste decreto. Mas, acabaram se conformando. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: 700;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: 700;">O GOVERNO DO GENERAL COSTA E SILVA</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Costa_e_Silva.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="532" height="366" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Costa_e_Silva.jpg" width="280" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><b>Este é o General Arthur da Costa e Silva.</b> <span style="font-weight: bold;">Mas os esquerdistas mal souberam do nome do novo “general presidente”, logo entraram em ação. Sua manifestação contra a posse do novo Presidente foi com explosões em aeroportos do Nordeste e do Sudeste, causando a morte de vários civis. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Houve explosões ainda: na sede da União Estadual dos Estudantes (UEE) em São Paulo; no depósito do jornal “A Folha de São Paulo” e nas dependências do "O Estado de São Paulo", no Serviço de Informação dos Estados Unidos (USIS) e na Bolsa de Valores, felizmente, sem vítimas desta vez. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://acervo.folha.uol.com.br/files/flip/8/94/37/18/5183794/original/5183794.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="527" height="1001" src="https://acervo.folha.uol.com.br/files/flip/8/94/37/18/5183794/original/5183794.jpg" width="559" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://imagens.brasil.elpais.com/resizer/6Nr_LUOXo1Z-RqVtPgB4bV_9Sew=/768x0/arc-anglerfish-eu-central-1-prod-prisa.s3.amazonaws.com/public/K3DS7UCLZAW73D5BUC3FHOERR4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="768" height="281" src="https://imagens.brasil.elpais.com/resizer/6Nr_LUOXo1Z-RqVtPgB4bV_9Sew=/768x0/arc-anglerfish-eu-central-1-prod-prisa.s3.amazonaws.com/public/K3DS7UCLZAW73D5BUC3FHOERR4.jpg" width="498" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>4ª explosão nas dependências do Jornal "O ESTADO DE SÃO PAULO" com vítima fatal.</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">Houveram manifestações com verdadeiros atos de vandalismos: destruíam e saqueavam bancos, destruíam prédios públicos, incendiavam carros particulares e com eles, faziam barricadas para que fosse difícil a investida dos policiais. Mas também com verdadeiros atos de terrorismo: assaltos a agências bancárias do interior dos Estados e sequestros de pessoas influentes e do embaixador dos Estados Unidos, no Brasil. Em junho de 1968, um grupo “Vanguarda Popular Revolucionária” (VPR) fez explodiu um carro-bomba num quartel em São Paulo e matando alguns soldados. Outras manifestações de ruas, violentas e enfrentamentos com a polícia por todo o pais eram frequentes, mas principalmente, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Ataques que ficavam cada vez mais perigosos e destruidores. </div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Diante desta situação, nenhum presidente iria combater essas agressões com beijinhos e palavras doces. Portanto, para que o general Costa e Silva pudesse governar, tinha de agir com mãos de ferro. E foi o que ele fez. Sua primeira atitude, foi assinar o Ato Institucional de Número 5 (o famoso AI-5), em 13/12/1968. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh3.googleusercontent.com/-2W_JrbG5dHQ/YC3wufhBqYI/AAAAAAAAK5A/ruCEN416UqgA558ulJFOSAfPDCW9bz5WQCLcBGAsYHQ/image.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="484" data-original-width="339" height="543" src="https://lh3.googleusercontent.com/-2W_JrbG5dHQ/YC3wufhBqYI/AAAAAAAAK5A/ruCEN416UqgA558ulJFOSAfPDCW9bz5WQCLcBGAsYHQ/w386-h543/image.png" width="386" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">documento do AI-5</div><br /></span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Este ato Institucional concedia ao Presidente a permissão e o direito de usar ações intimidativas, ou seja, que impunham medo, para que pudesse controlar e coibir as atitudes violentas que estavam atrapalhando a ordem e o progresso da nação. Essa ação foi tomada após muitas tentativas pacíficas do governo em relação aos manifestantes, fossem eles: estudantes, operários, parlamentares ou líderes de oposição. </span><span style="font-weight: bold;">Além disso, o AI-5 também dava ao Presidente, o poder de: caçar mandatos, intervir em Estados e Municípios, suspender Habeas Corpus para crimes políticos, suspender direitos políticos e, o mais importante e que mais incomodou muito a oposição, foi o poder de decretar o recesso do Congresso e assumir as funções legislativas enquanto o recesso durasse. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Como consequência do AI-5, houveram muitas críticas por parte de jornais ao regime militar e muitas acusações de censura a editais jornalísticos, livros e das chamadas “obras subversivas” retiradas de circulação. Muitos artistas e intelectuais foram exilados no estrangeiro. </span><span style="font-weight: bold;">Mas verdade seja dita: Essa gente era militante (os mesmos que se vê hoje em dia) e pertenciam aos diversos grupos de oposição que cresciam assustadoramente no país. Esses grupos se subdividiam e/ou se aliavam a outros grupos ainda piores em termos de violência e belicosidade. Portanto, não eram “santinhos”, nem “inocentes” como queriam e continuam querendo nos fazer acreditar. </span><span style="font-weight: bold;">Porém, no tempo de sua validade (dez anos), o AI-5 trouxe ao povo brasileiro de um certo estado de paz. O general Costa e Silva assinou mais Atos Institucionais (do AI-5 ao AI-12). </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><b>VEJAM OS OUTROS AIs:</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">AI-6 - 1/2/1969 - Reduziu de 16 para 11 o número de ministros do </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/STF" style="font-weight: bold;">STF</a><span style="font-weight: bold;"> e estabelecia que o julgamento dos crimes contra a segurança nacional seria da competência do STF. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">AI-7 - </span><span style="font-weight: bold;">26/2/1969 - </span><span style="font-weight: bold;">Suspensão de todas as eleições até novembro de 1970 – em 13/3/69 sai outra lista de cassação de mandatos. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">AI-8 - </span><span style="font-weight: bold;">2/3/1969 - </span><span style="font-weight: bold;">Estabelecia que estados, Distrito Federal e municípios com mais de 200.000 habitantes poderiam fazer reformas administrativas por decreto. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">AI-9 - </span><span style="font-weight: bold;">25/4/1969 - </span><span style="font-weight: bold;">Estabelecia regras para a reforma agrária com cunho estritamente conservador. - </span><span style="font-weight: bold;">Dava poder ao presidente para delegar as atribuições para a desapropriação de imóveis rurais por interesse social, sendo-lhe privativa a declaração de zonas prioritárias. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">- </span><span style="font-weight: bold;">Estabelecia a indenização com títulos da dívida pública reembolsáveis por 20 anos, com correção monetária e que, em caso de discussão do valor, seria aceito o valor cadastral da propriedade. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">- </span><span style="font-weight: bold;">219 professores e pesquisadores universitários foram aposentados ou demitidos - </span><span style="font-weight: bold;">15 deputados, da ARENA e do MDB, foram cassados por terem se manifestado contra a inconstitucionalidade dos atos institucionais seguidos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">- </span><span style="font-weight: bold;">O jornalista Antônio Callado teve seus direitos políticos suspensos e o fechamento de emissoras de rádio pelo Departamento Nacional de Telecomunicações (DENTEL). </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">AI-10 - </span><span style="font-weight: bold;">16/5/1969 - </span><span style="font-weight: bold;">Determinava que as cassações e suspensões de direitos políticos com base nos outros atos institucionais acarretariam a perda de qualquer cargo da administração direta ou indireta, instituições de ensino e organizações consideradas de interesse nacional. Mais de 500 pessoas atingidas: congressistas, deputados e vereadores, jornalistas, militares, diplomatas, médicos, advogados e professores. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">AI-11 - </span><span style="font-weight: bold;">14/8/1969 - </span><span style="font-weight: bold;">Estabelecia novo calendário eleitoral, para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Em caso de municípios com intervenção federal decretada cargos vagos para prefeito e vice-prefeito. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">AI-12 - </span><span style="font-weight: bold;">30/8/1969 - </span><span style="font-weight: bold;">Esclarecia que, enquanto perdurasse o impedimento temporário do Presidente da República, Marechal Arthur da Costa e Silva, por motivo de saúde, as suas funções serão exercidas pelos Ministros da Marinha de Guerra do Exército e da Aeronáutica Militar, nos termos dos Atos Institucionais e Complementares, bem como da Constituição de 1967 </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">E na medida em que os “revolucionários iam apertando o governo, este respondia com ações cada vez mais enérgicas” para conter a situação. Era uma questão lógica de ação e reação. </span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">FONTES:</div></span></span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #2f5496; font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-themecolor: accent5; mso-themeshade: 191;">http://memoriasdaditadura.org.br/gclid=CjwKCAjwz6_8BRBkEiwA3p02VVH7vpKLCOBXB_obtbmwr3IIOfDDaqHQwPBHQSfZV_gWZsER_1YTRoCxfEQAvD_BwE<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #2f5496; mso-themecolor: accent5; mso-themeshade: 191;">https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-castello-branco-1964-1967-democracia-de-mentira.htm?cmpid=copiaecola</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #2f5496; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: accent5; mso-themeshade: 191;"><o:p></o:p></span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><a href="http://www.caoquefuma.com/2012/04/a-verdadeira-historia-do-regime-militar.html"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: #2f5496; mso-themecolor: accent5; mso-themeshade: 191;">http://www.caoquefuma.com/2012/04/a-verdadeira-historia-do-regime-militar.html</span></b></a></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 12pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #2f5496; font-family: arial; mso-themecolor: accent5; mso-themeshade: 191;"><a href="https://brasilescola.uol.com.br/historiab/costa-silva.htm">https://brasilescola.uol.com.br/historiab/costa-silva.htm</a></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 12pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 12pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial;">IMAGENS: </span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 12pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial;">- Google</span></b></p>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-3802747240784940982020-10-29T05:59:00.003-07:002020-12-18T19:34:09.640-08:00O CENÁRIO PROPÍCIO<div style="text-align: justify;"><b style="font-family: arial;">No cenário político brasileiro de 1960 haviam dois grupos de pensamentos antagônicos: o grupo dos comunistas e o grupo dos capitalistas. Os primeiros queriam a implantação do comunismo e, o segundo, queriam manter as liberdades, o livre comércio, a ordem e o progresso no país.</b></div><p><span style="font-family: arial; text-align: justify;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/Jango.jpg/220px-Jango.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="329" data-original-width="220" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/dc/Jango.jpg/220px-Jango.jpg" /></span></a></div><span style="font-family: arial;"><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-weight: 700;"> João Goulart - Presidente da República do Brasil - em 1964</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">João
Goulart, Presidente do Brasil à época, havia nomeado o deputado San Tiago
Dantas como Ministro da Fazenda. Mas, um tempo depois, o Ministro ficou muito
doente e deixou o cargo. Este fato contribuiu para a queda de Goulart. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A
influência de Leonel Brizola (cunhado do Presidente) foi implacável sobre
outros políticos, levando à preparação de um “golpe de estado” contra João
Goulart, justificando que estavam preocupados com as questões sociais”, pois o
presidente as não estava cumprindo. Mas não aconteceu o que pretendiam, porque Brizola
resolveu se preparar sua candidatura presidencial. <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/media/uploads/thumbbrizolafullpistola.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="551" data-original-width="690" height="335" src="https://aventurasnahistoria.uol.com.br/media/uploads/thumbbrizolafullpistola.jpg" width="518" /></span></a></div><span style="font-family: arial;"><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-weight: 700;">Leonel Bizola em campanha, em 1964</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Mas
a Constituição da época não permitia que parentes próximos do presidente se
elegessem, e eles impediram a reeleição de João Goulart. Assim, dessa maneira,
Brizola não poderia se candidatar. Mas Brizola, muito esperto: criou o slogan: “CUNHADO
NÃO É PARENTE, BRIZOLA PARA PRESIDENTE” e saiu pelo país fazendo “acordos” com
políticos de um lado e de outro, para garantir uma modificação na Constituição
e, se eleito, garantir o poder.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Brizola
tinha muita certeza de vencer as eleições. Por isso, que envia seu aliado (Luís
Carlos Prestes) a Moscou, no final de 1963 e, para que entrasse em contato com
líderes soviéticos e afirmasse que “<i>já
estavam no governo e faltava apenas, consolidar o fato</i>”. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Faltavam
alguns meses para a eleição. Em março de 1964, espontaneamente, o povo se
organizou em enormes manifestações pacíficas e constantes. Essas manifestações
tinham por objetivo pautas como: a manutenção da família, a manutenção da fé em
Deus e a manutenção das liberdades individuais. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Milhões
de pessoas foram às ruas proferindo palavras de ordem. Pediam também: o fim da ação
comunista no país e impedimento do caos total. A ação da população era forte e
enérgica. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Enquanto
isso, nos quartéis, o alto comando da Marinha, Aeronáutica e Exército se viam
obrigados a discutirem a situação e encontrar uma solução possível visto que
tudo era muito inquietante.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Os
próprios generais estavam divididos: a) haviam os de <u>direita</u> (os <i>gorilas</i>, como eram chamados) que queriam
assumir o governo imediatamente; b) os <u>legalistas</u> (um tipo de Centrão)
que queriam que tudo ficasse como estava e achavam que não deviam se meter; e c)
os de <u>esquerda</u>, queriam assumir o poder para implantar o regime
comunista imediatamente, mesmo que fazendo uso da violência, se fosse preciso. <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/imagens/dossies/fatos_imagens/fotos/Golpe64/HLFOTO026.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="648" height="471" src="https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/imagens/dossies/fatos_imagens/fotos/Golpe64/HLFOTO026.jpg" width="610" /></span></a></div><span style="font-family: arial;"><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-weight: 700;">Reunião dos generais da FFAA, em 1964</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O
alto comando da FFAA se reunia frequentemente e concluíram que só interviriam
caso não houvesse outro recurso. Segundo o combinado, deveria ser uma intervenção
rápida (de uns 3 meses) e devolveriam o poder aos civis.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">E
quem lideraria e assumiria o poder durante esse tempo? <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Depois
de muito discutirem, concluíram que o grupo a assumir deveria ser aquele em que
a maioria dos seus subordinados em comando, estivessem mais alinhados a um dos
três estilos de pensamento. Após uma rápida pesquisa, o estilo de pensamento
vencedor foi o dos legalistas. Mas pediram um tempo para saber como se definia
a situação. Enquanto isso, direitistas e esquerdistas se preparavam para uma possível
batalha iminente.<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Enquanto
as coisas estavam em compasso de espera, três fatos importantes levaram os
legalistas a uma tomada de decisão:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">1-
Como sempre, os adeptos da esquerda passaram a fazer comícios. No entanto,
poucas pessoas paravam para ouvi-los. No dia 23 de março de 1964, eles marcaram
um comício ao lado da estação ferroviária “Central do Brasil”, no Rio de
Janeiro. O objetivo era que, o máximo de trabalhadores ouvissem suas propostas
e aderissem ao movimento revolucionário.
Prepararam o palanque e o
ladearam com tanques de guerra, para chamar a atenção das pessoas e que elas
parassem para ouvir. Mas não deu certo. Pouquíssimas pessoas pararam e ouviram
seus discursos.</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://memoria.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/atoms_image/02jango.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="374" src="https://memoria.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/atoms_image/02jango.jpg" width="561" /></span></a></div><span style="font-family: arial; font-weight: 700; line-height: 107%;"><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;">João Goulart em discurso no Clube dos Sargentos</div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">2-
Alguns dias depois, em 29 de março, João Goulart foi convidado a discursar no Clube
dos Sargentos (RJ). O Presidente estava
muito nervoso, tenso e preocupado. Ao ler seu discurso (naturalmente escrito
por assessores) o fez integralmente, embora tendo sido aconselhado a não fazê-lo.
Mas, a certa altura do discurso, leu o seguinte trecho: “<i>Os sargentos não deveriam obedecer aos seus superiores, mas deveriam
seguir a sua própria consciência</i>”. E nos parágrafos seguintes, acusava seus
adversários e prometia represálias ao povo. Todos nós sabemos que os militares
não gostam de nenhum tipo de <i>indisciplina.
</i>Portanto, a frase do Presidente foi a gota d’água. <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">3-
No dia 31 de março tem início, em Minas Gerais, um movimento de esquerda que pretendia
fazer com que João Goulart viesse a perder o poder. Nesse dia, o povo brasileiro
de norte a sul e de lesta a oeste vai maciça e organizadamente para as portas
dos quartéis, pedir a proteção das forças armadas. <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://conteudo.imguol.com.br/2012/04/03/marcha-da-familia-com-deus-pela-liberdade-em-19-de-marco-de-1964-1333458146162_956x500.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="418" data-original-width="800" height="217" src="https://conteudo.imguol.com.br/2012/04/03/marcha-da-familia-com-deus-pela-liberdade-em-19-de-marco-de-1964-1333458146162_956x500.jpg" width="544" /></span></a></b></div><b><span style="font-family: arial;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span>O povo nas ruas em 1964</span></div><br /><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2016/04/a-oab-apoiou-o-golpe-de-1964-quando-se-arrependeu-ja-era-tarde-demais.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="347" data-original-width="670" height="274" src="https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2016/04/a-oab-apoiou-o-golpe-de-1964-quando-se-arrependeu-ja-era-tarde-demais.jpg" width="560" /></span></a></div><span style="font-family: arial;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: arial;">faixas feitas pelo povo com as pautas de 1964</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: arial; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Com
estas três atitudes, os legalistas optaram em dar apoio ao grupo da direita.
Então, com maioria absoluta, as forças armadas invadiram o Palácio do Planalto,
o Presidente foi deposto e os generais do exército brasileiro assumem o poder em
oposição ao golpe esquerdista. E assim, começou um período de nossa história
que ficou conhecido como “Regime Militar”.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/a/a2/Golpe_de_1964.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="205" data-original-width="440" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/a/a2/Golpe_de_1964.jpg" /></span></a></div><span style="font-family: arial;"><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-weight: 700;">Tomada do Palácio da Alvorada, em 1964</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><span style="font-family: arial;">A
esquerda ficou inconformada. Passaram a espalhar aos quatro ventos que os
militares haviam dado um “golpe” e que iriam manter os trabalhadores cativos dos
capitalistas. A esquerda jamais aceitou e muito menos perdoou, o fato de ter
levado um contragolpe e prometeu que haveria um revide.</span><o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Continua</span></b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b><span face=""Arial",sans-serif">FONTE<o:p></o:p></span></b></p>
<span face=""Calibri",sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><a href="http://www.caoquefuma.com/2012/04/a-verdadeira-historia-do-regime-militar.html"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">http://www.caoquefuma.com/2012/04/a-verdadeira-historia-do-regime-militar.html</span></b></a></span>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-46699747832440047602020-10-17T09:23:00.004-07:002020-10-17T09:23:33.968-07:00EM 1960, O BRASIL ESTAVA ASSIM ...Com um território de dimensões continentais e grande potencial econômico por
suas riquezas naturais, solo fértil e água em abundância o Brasil sempre sofreu
a cobiçado de muitas nações estrangeiras. No entanto, apesar de tanta riqueza e
uma população conservadora, ordeira, honesta e trabalhadora na sua maioria.
Sempre tivemos liberdade para ir e vir, de expressão, de comunicação, livre
comércio e a livre iniciativa de mercado qualidades essenciais para ser um país
democrático de economia capitalista. <div><br /></div><div>Mas sempre foi um país pobre e frágil
economicamente, mergulhado em constantes crises econômicas desde o início do
século XX. A população se perguntavam sobre a razão desse contrassenso e não
obrinha resposta.
Mas sabemos que os governos precisavam investir mais do que
arrecadavam e era quase impossível manter um lastro (reserva para épocas de
aperto econômico). </div><div><br /></div><div>Só para se ter uma ideia, em1963, o Brasil tinha uma inflação
de 144% com a previsão de ser maior no ano seguinte. E inflação alta, poder de
compra baixo, todo mundo sabe disso. Mas por que? Porque vivíamos em constantes
crises cambiais, ou seja, nossa moeda constantemente perdia seu valor em relação
outros países que sempre tinham valores mais altos. Exemplificando; em fevereiro
de 1963, um dólar valia 740 cruzeiros. Em março, já valia 2.000 cruzeiros. </div><div><br /></div><div>E as
causas eram muitas e variadas: </div><div><br /></div><div>a) Exportávamos pouco e importávamos muitos
produtos que necessitávamos </div><div><br /></div><div>b) Nosso PIB (Produto Interno Bruto) era baixo e com
probabilidade de ser menor nos anos seguintes. Ex: o PIB em 1963 era 1,5 bilhão
de dólares/ano e o Brasil ocupava o 45º lugar no ranking mundial</div><div><br /></div><div>c) Com um PIB
baixo, não conseguíamos pagar os compromissos mais emergenciais contraídos no
FMI (Fundo Monetário Internacional), um banco onde o Brasil pedia dinheiro
emprestado para cobrir dívidas internas. Por não pagar o que ficara combinado, O
Brasil não podia transferir a dívida para uma data mais adiante. E com isso,
perdia os créditos e a confiança dos investidores. </div><div><br /></div><div>d) Sem créditos e sem
dinheiro nossa indústria e a agricultura não tinha como produzir a contento. Sua
produção era para cobrir as necessidades internas. </div><div><br /></div><div>e) o Brasil tinha apenas (5
gw) de produção elétrica. A produção de aço era de 3 milhões de toneladas e
75.000 barris/dia na produção de petróleo. Ou seja, muito baixa. </div><div><br /></div><div>f) Tínhamos 15
mil km de rodovias asfaltadas no país inteiro e o restante, eram de chão batido.
As ferrovias eram poucas e estavam em condições precárias. As vias fluviais só
existentes na região norte e inexistentes no restante do país. Ou seja, não
tínhamos boa infraestrutura.</div><div><br /></div><div>g) Éramos um país de ignorantes. Número de
analfabetos elevado e os que estudavam todos queriam ser “doutor”, embora a
maioria desistisse no meio do caminho. Mas, faltava mão-de-obra especializada e
técnicos em todos os setores </div><div><br /></div><div>h) Par completar, o Partido Comunista do Brasil
(PCB) que adotava um comunismo soviético e que agia ora na legalidade, ora na
ilegalidade desde sua fundação em 1958, vinha sorrateiramente se infiltrando no
meio político e instigando os trabalhadores a lutarem contra seus patrões (que
eles chamavam de “revolução democrático-burguesa” ou seja, nos moldes socialista
marxista-leninista que a URSS e Cuba pregavam. </div><div><br /></div><div>i) O Presidente da República era
João Goulart nessa época, pertencia ao PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) que
se dizia de direita. No entanto, era favorável e queria ver implantada no país,
algumas propostas do PCB. </div><div><br /></div><div>j) Em 1962, o PCB sofreu um dos mais importantes
rachas de sua história. Seus dissidentes fundam nesse ano, o Partido Comunista
do Brasil (PCdoB), um partido político com linha comunista maoísta (do chinês
Mao Tsé Tung). </div><div><br /></div><div>k) A partir de 1962-63, o PCB ganhou força. Promovia movimentos
importantes, as “Ligas Camponesas”, uma prévia do viria a ser o MST (Movimento
dos Sem Terra). O objetivo dessas Ligas era a invasão de fazendas em todo o país
e, principalmente, no Nordeste, afirmando precisar de terras para cultivar.
Também agiam nas cidades promovendo o desabastecimento, gerando greves
sucessivas e atrapalhando os serviços sociais. Os governos Federal e dos Estados
não faziam nada. Não impediam, deixaram as coisas se agravarem e promoverem
confrontos com a população. </div><div><br /></div><div>O povo brasileiro via com tristeza o país ir “para o
fundo do poço” mais uma vez, enquanto outros países cresciam a todo vapor. Era
uma época de caos. Um caos que demorou certo tempo para melhorar. </div><div><br /></div><div style="text-align: right;">Continua</div><div><br /></div><div>FONTE </div><div>http://www.caoquefuma.com/2012/04/a-verdadeira-historia-do-regime-militar.html</div>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-48339851320363174012020-07-16T09:44:00.001-07:002020-07-21T05:17:52.045-07:00ANTECEDENTES<div style="text-align: justify;"><b style="font-family: arial;">Para falar sobre a Educação dos anos 60 e, em especial a partir de 1964, é preciso que mergulhemos e entendamos os fatos que ocorreram e que levaram ao Regime Militar. Sendo assim, baseada no texto de Francisco Lacombe escrito em 12/4/2012 e encontrados no site da fonte abaixo, exponho resumida as ideias principais que nos dão a compreensão dessa década importante e polêmica da nossa história e que tem razão direta na educação formal.</b></div><div style="text-align: justify;"><b style="font-family: arial;"><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://i.ytimg.com/vi/uaS8gZXyNw0/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="236" src="https://i.ytimg.com/vi/uaS8gZXyNw0/maxresdefault.jpg" width="419" /></a></div><b style="font-family: arial;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Tudo
começa na década de 1950. Estados Unidos e União Soviética viviam uma “guerra
fria” por terem ideologias antagônicas. Os primeiros formavam um país
“democrata capitalista” e o segundo, “comunista revolucionário”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cada qual era seguido por grupos de nações
que se alinhavam com seu líder. O objetivo era espalhar a ideologia que
defendiam. A luta, conquistar território europeus palmo a palmo. E a luta era
ferrenha. Cada nação conquistada era vista como uma tentativa de derrotar a
influência ideológica do outro. E cada grupo, acabava cometendo bobagens.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Quando
a União Soviética perdia territórios já conquistados tentavam reavê-los por
meios nem sempre convencionais. Os EUA acabaram entrando em guerra armada com o
Vietnã por uma intriga soviética. EUA e URSS viviam se estranhando. Como
represália aos EUA, a URSS decidiu agir nos calcanhares do oponente, ou seja,
tentar dominar o continente americano. Para isso, mandou representantes para
sondar. E encontraram um terreno fértil em Cuba. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://guiadoensino.com.br/wp-content/uploads/2019/10/revolu%C3%A7%C3%A3o-cubana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="185" data-original-width="272" height="289" src="https://guiadoensino.com.br/wp-content/uploads/2019/10/revolu%C3%A7%C3%A3o-cubana.jpg" width="425" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><font face="arial">marcha em Havana</font></div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Esses
representantes arregimentaram grupos de jovens inconformados com o governo de
Fulgêncio Batista, instruiu-os em táticas e técnicas de guerrilhas. Esses
guerrilheiros promoviam arruaças de todos os tipos pelo país, até que decidiram
tomar o governo e se dirigiram para Havana. Com medo que tomassem o palácio e o
prendessem, Fulgêncio fugiu abandonando o cargo. Um desses jovens era Fidel
Castro que percebendo a fuga do político, tomou o poder. O combinado é que
alguns meses depois deixaria o poder e faria novas eleições. Mas, se nomeou
primeiro ministro e numa mais deixou o poder. É evidente que os EUA foram em
defesa dos cubanos, mas não teve jeito.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Com
Fidel Castro no poder, era fácil arrebanhar jovens de outros países latino
americanos e os transformava em revolucionários, disseminando assim os ideais
marxista-leninista pelo continente americano. Desses grupos, muitos ficaram
conhecidos como o Sendero Luminoso (Peru), as FARC (Colômbia), os Tupamaros
(Argentina) e os Montoneros (Uruguai).<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.questoesgratis.com/images/05/57fa7019d4efef17ae17471e09d5b98b.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="468" data-original-width="700" height="299" src="https://www.questoesgratis.com/images/05/57fa7019d4efef17ae17471e09d5b98b.PNG" width="448" /></a></div><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Os
soviéticos acharam muito fácil dominar Cuba. E se deslumbraram com a
possibilidades de dominar o restante da América Central e Sul. Acreditavam
serem povos “frágeis”. Mas se enganaram e quando perceberam já era tarde. A
população desses países se organizassem e, de forma gigantesca, lutaram contra
a dominação comunista. As forças armadas cada país se aliaram e protegiam a população,
como no Brasil em 1964.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Mas
a esquerda marxista leninista sempre foi tinhosa. Embora perdendo a
oportunidades, parecem como a fênix, renascem das cinzas. Pode perder, podem
até anunciar que acabaram, que não querem mais saber dessa ideologia. Mas no
fundo, nada mudou. Pode levar o tempo que for. Ela não tem pressa e sabe
aguardar a oportunidade certa para voltar remodelada, assim como a fênix,
renasce das cinzas sempre.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Continua<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif;">FONTE</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://www.caoquefuma.com/2012/04/a-verdadeira-historia-do-regime-militar.html"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">http://www.caoquefuma.com/2012/04/a-verdadeira-historia-do-regime-militar.html</span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;"><br /></div>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-91805740602639383552020-06-30T04:54:00.004-07:002020-06-30T19:49:32.263-07:00PAULO FREIRE e a EDUCAÇÃO <div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b>Paulo Freire é considerado um pensador, como tantos outros na História da Educação e da Pedagogia Mundial. Com certeza, por causa dos seus livros e por ter criado um movimento chamado “Pedagogia Crítica”. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas quem influencia..., também é influenciado. Nada há de mal nisso. Afinal, todos temos nossos filósofos preferidos. E assim foi com Paulo Freire. Os pensadores que o influenciaram foram: Karl Marx, Martin Heidegger, Jean Paul Sartre, Gabriel Marcel e Karl Jaspers. Mas, seu favorito era o filósofo, teólogo, poeta e crítico social dinamarquês Soren Aabye Kierkegaard. E todos, absolutamente todos, eram marxistas, fenomenologistas e existencialistas. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
“Fenomenologistas, o que é isto? </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Entre os anos de 1700 a 1800, época em que as Ciências começavam a despontar, o pensamento geral para “coisas e fatos” era o seguinte: “tudo o que existe é uma experiência percebida pelos sentidos humanos”. Seguindo esse pensamento, todos os cientistas, filósofos, historiadores, médicos etc, queriam e passavam a estudar as “experiências” humanas. Por exemplo: As pessoas sentem calor ou frio. Naquele tempo, os estudiosos queriam saber “porque” as pessoas ficavam arrepiadas no frio e não ficavam no calor. Sentir frio e arrepiar eram considerados como “experiências” humanas. E para ficar mais chique e mais científico, passaram a chamar as “experiências” de “fenômenos”. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
E esses estudos receberam o título de “fenomenologia” (fenômeno = experiências e logia = estudo) que nada mais é do que o “estudo das experiências”). E quem fazia o estudo, era chamado de “fenomenologista”. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
A mesma coisa se deu com quem se preocupava em estudar: a causa dos seres humanos existirem; como apareceram no planeta; como sobreviveram; qual era a sua missão no mundo; porque morrem; e para onde iriam depois da morte. O estudo da “ontologia” (onto = existência humana + logia = estudo), ou seja, o “estudo da existência do homem”, passou a ser chamado de “existencialismo”. Consequentemente, o estudioso era o “existencialista”. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Podemos dizer que o grande interesse de Paulo Freire era, sim, a Educação visto que sempre trabalhou com este tema. Mas, assim como seus filósofos e influenciado por eles, Paulo Freire via a “Educação como um ato político”. Tinha como princípios fundamentais a Educação e a Pedagogia. Ele acreditava que elas se integravam de tal forma que não podiam ser separadas. E a tal entrosamento chamou de “Pedagogia Crítica”. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Por que Pedagogia Crítica? </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Segundo suas vivências e estudos realizados, Freire entendia que os professores precisavam ter algumas noções de política. Já os alunos, precisavam aprender essas noções. Ele via que ambos (professores e alunos) tinham um único espaço adequado para que isso acontecesse: a escola e, mais precisamente, a sala de aula. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas como os professores não sabiam tudo de política, precisavam ser ajudados com informações contidas nos conteúdos curriculares e assim, seguindo uma “determinada programação de agenda política” os professores dariam conta do recado. Mas encontravam uma dificuldade: os conteúdos dos livros didáticos da época. Estes precisavam ser adequados de forma que os conteúdos tivessem a visão fenomenológico-existencial marxista para que os professores pudessem realizar sua tarefa. E foi o que começou a fazer: reescrever todos os conteúdos curriculares de acordo com seus pensamentos. E foi assim que aos poucos e com o aval do governo federal da época, os conteúdos dos livros foram sendo modificados. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
A princípio, a principal atividade dos professores à época era a de “ensinar os alunos a questionarem tudo”. Daí desde a década de 1960 surge como algo importantíssimo, ensinar o “espírito crítico”, tão celebrado em todas as escolas. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas vamos entender um pouco mais de Paulo Freire. Para ele, a “Educação é um fenômeno existencial”. Freire acreditava que somente com as “aprendizagens”, homens e mulheres podiam “se fazer e se refazer” ou seja, de se tornarem capazes de “assumir a responsabilidade sobre si mesmos” e de “ser capaz de se autoconhecer”. (Freire, 2004). E é verdade, sim. Cada coisa que aprendemos, nosso cérebro faz novas intercomunicações, novas ligações neuronais e ficamos mais inteligentes, sim. E aí estão os Estudos de Neurologia para confirmar. Portanto, quanto mais aprendemos, evoluímos em nossos raciocínios, tomamos mais consciência das coisas, passamos a ver as situações e fatos por visões e aspectos diferentes, podemos manter, melhorar ou mudar pensamentos antigos. Afinal, ficamos melhores que antes. Melhores do fomos no dia anterior ou que fomos a algumas horas atrás. Freire chamava a isto de “prática da liberdade”, exercida pela Educação. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas para se aprender algumas coisas (a política, por exemplo) era preciso seguir um método, um “processo de conscientização” (como Freire gostava de chamar) e que só poderia ser alcançado por meio da Pedagogia. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Lendo rapidamente esta afirmação, nossa tendência é achar uma maravilha e temos a tendência de repeti-la em outras oportunidades. Mas é preciso entender o que Freire quer dizer com “conscientização”. Analisando com mais calma a citação, na medida em que o professor alerta os aprendizes para um determinado fato da realidade do aluno, o professor pega apenas os aspectos negativos e sem o contraponto dos aspectos positivos desse fato. O aluno faz a comparação, se revolta e passa a lutar por “seus direitos”, ou seja, por sua “liberdade”. Mas, no fundo, é uma liberdade utópica porque os seres humanos não se conformam em ficar sempre no mesmo lugar. No livro “Pedagogia do Oprimido” Paulo Freire mostra esta filosofia claramente e a influência que Sartre, Jaspers e Marcel exerceram sobre ele. Ainda no livro citado a pouco, Freire afirma que a fenomenologia e o existencialismo se integram e se articulam intensamente a todo momento. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Freire também dedicou seu tempo ao estudo da ontologia (onto = homem + logia = estudo) ou seja, estudo do homem ou da humanidade, por entender ser crucial para a Educação e para a Pedagogia. E mais uma vez está certo, precisamos entender como os seres humanos se desenvolvem, aprendem, mudam de pensamentos. Entender o papel do homem no mundo, como se relaciona com sua história pessoal e cívica, com as situações e fatos, com as novas ideias e como se comporta diante do que não gosta, é importantíssimo. E era a tudo isto, junto e misturado com suas correntes teóricas fenomenológicas, existenciais e marxistas que o inspiravam, que o fazia acreditar e trabalhar na direção de um objetivo utópico: a “humanização da Pedagogia”. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Foi por conta dessas ideias e das atitudes que havia tomado para modificar os conteúdos escolares, que Paulo Freire foi preso e, 7 meses depois, exilado, pouco depois do Regime Militar ser instalado, em abril de 1964.</div>
</span></span>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-10851062472394341952020-06-01T04:50:00.003-07:002020-06-01T04:50:49.875-07:00PAULO FREIRE e seus FEITOS NA EDUCAÇÃO<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paulo Reglus Neves Freire, mais conhecido como Paulo Freire, pernambucano de Recife, nascido entre os de classe média, mas que vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, que de certa forma nortearia sua vida, seu trabalho de escritor e a sua preocupação com os mais pobres.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/21240251-787-9ca/materia/Paulo_Freire.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="357" data-original-width="620" height="184" src="https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/21240251-787-9ca/materia/Paulo_Freire.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b>Paulo Freire era advogado, mas nunca exerceu a profissão. Dedicou-se ao estudo da filosofia da linguagem e optou por ser professor. Escreveu livros, desenvolveu um método de alfabetização que fazia seus alunos lerem em 45 dias, mas que influenciou pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos no Brasil, na Europa e na África. Mas, principalmente, foi militante de partidos de esquerda, como por exemplo, o PT. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no onde iniciou o trabalho Estado de Pernambuco com analfabetos (adultos e pobres).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, no mesmo ano, realizou junto com sua equipe, as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do “MÉTODO PAULO FREIRE" e publicado em 1963, como consta de documentos históricos. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1964, alguns meses após ter iniciado a implantação do Plano nacional de Alfabetização, ocorre o Regime Militar. Freire foi preso como traidor da Pátria por 70 dias. Passado esse tempo, Freire foi exilado para a Bolívia. No Chile, trabalhou para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agricultura e Alimentação, por 5 anos.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1967, ainda durante o exílio no Chile, publicou seu primeiro livro “EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE”. Para escrevê-lo, Freire se baseou fundamentalmente na tese “Educação e Atualidade Brasileira” (de sua autoria) com a qual havia concorrido a uma vaga na cadeira de História e Filosofia da Educação, na Escola de Belas Artes, na Universidade Federal do Recife. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1968, concluiu sua segunda obra, “PEDAGOGIA DO OPRIMIDO” (sua obra mais famosa e publicada em espanhol (1968), inglês (1970) e hebraico (1981).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1969, é convidado para ser professor visitante na Universidade Harvard.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
A divergência política entre o socialismo cristão de Freire e o Regime Militar, o livro “Pedagogia do Oprimido” não podia ser publicado no Brasil. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Freire que vivia em Cambridge (Reino Unido), muda-se para Genebra (Suiça) para trabalhar como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. E também atuou como consultor em reforma educacional nas colônias portuguesas na África (Guiné-Bissau e Moçambique especialmente).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Enquanto vivia na Europa, recebeu vários prêmios e títulos de Doutro Honoris Causa de Universidades Europeias e Americanas. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1979, Freire pôde voltar ao Brasil, mas só o fez de fato em 1980. É quando ele se filia ao Partido dos Trabalhadores, em São Paulo, atuando como supervisor no programa do partido. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
De 1980 a 1986, Freire se dedicou ao trabalho de “Alfabetização de Adultos” por acreditar numa educação popular, com formação de consciência política.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1986, recebeu o prêmio de Educação para a Paz, dado pela UNESCO.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
De 1989 a 1991, foi Secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, na gestão de Luíza Erundina. Foi ainda o Presidente da 1ª Diretoria Executiva da Fundação Wilson Pinheiro, hoje da Fundação Perseu Abramo.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Como Secretário da Educação, criou o MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) que serviu de modelo de programa público para as salas comunitárias da Educação de Jovens e Adultos, adotadas e incentivadas por numerosas prefeituras e instancias governamentais.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1991, é fundado o Instituto Paulo Freire com o objetivo de estender e elaborar as ideias de Freire. O Instituto ainda mantém os arquivos do educador, bem como numerosas atividades relacionadas com o legado de Freire seja em temas educacionais do Brasil e do Mundo</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Freire faleceu em maio de 1997, vítima de ataque cardíaco. O Ministério da Justiça, em nome do Estado Brasileiro, conferiu-lhe o perdão post mortem, em 2009. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 13 de abril de 2012, pela Lei nº 12.612, Paulo Freire passou a ser o Patrono da Educação Brasileira.</div>
</span></span>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-84404884015199399662020-05-20T05:38:00.002-07:002020-06-17T19:48:09.543-07:00A EDUCAÇÃO NOS ANOS 1960<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Apesar de tantas reformas e propostas inusitadas, o Brasil continuava sendo uma pátria “mal-educada”. Os índices de analfabetismo eram alarmantes. Mais uma vez, os anos da década de 1950 e 60 foram marcados por um grande número de debates sobre a nossa educação.</b></div>
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Muitos intelectuais e movimentos sociais tentavam influenciar o Ministério da Educação, criando propostas que visavam ajudar na organização de um sistema nacional de ensino com uma visão mais humana e social. Esses grupos objetivavam um sistema educacional mais democrático e popular, capaz de superar as desigualdades sociais, econômicas e culturais. Em outros termos, o objetivo era o de formar cidadãos conscientes dos seus direitos e preparados para o mundo do trabalho, disfarçado pela expressão pomposa: “desafios econômicos”.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Esses objetivos tinham consenso entre os congressistas? Não. Cada grupo partidário tinha suas filosofias, posicionamentos políticos e métodos de orientação polêmicas desde os últimos 30 anos. Dessa forma, discutiam muito, cada dum defendendo seu ponto de vista e sem chegarem a uma conclusão, porque ninguém queria ceder em seus pontos de vista.</div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Enquanto isso, a nossa Educação ia se ajeitando em meio a uma série de decretos de “leis orgânicas”. Uma Lei orgânica é um tipo de estatuto ou de um regimento interno de uma instituição, de uma escola ou de um Município. Tem valor de lei, mas não vale para todo o país. Com isso, cada município podia estabelecer a direção que quisesse com a Educação, pois as leis orgânicas abriam essa possibilidade. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Somente em 1946, foi elaborada uma nova Constituição Federal, onde no capítulo destinado à Educação estava prevista a elaboração de um sistema nacional de ensino, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que seria proposta pelo poder Legislativo, pois seria um “avanço democrático”. E a partir de então, a LDB começou a ser construída aos poucos. E em 1961, a primeira LDB foi aprovada no Congresso Nacional.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1960, o sistema de ensino brasileiro era o mesmo da década de 50, e ainda composto de três níveis:</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
1- Ensino PRIMÁRIO – (fundamental ou básico) = a curso alfabetizador (para crianças de 7 a 12 anos).</div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTbR7os_6RT4Zf-Xzjq7Y1YEE8Zo19m3wvjuAWJvOEVONsdVHWo&usqp=CAU" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="198" data-original-width="255" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTbR7os_6RT4Zf-Xzjq7Y1YEE8Zo19m3wvjuAWJvOEVONsdVHWo&usqp=CAU" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
2- Ensino SECUNDÁRIO – formado em duas etapas: a) o GINASIAL – para jovens de 12 a 15 anos e, b) o COLEGIAL (dividido em “clássico” e o “técnico-profissionalizante”) para jovens de 15 a 18 anos. As opções de Colegial Clássico eram as áreas de: exatas, biológicas e humanas, cursos mais voltados para as elites e com livre acesso ao Ensino Superior. Já os cursos do Colegial Técnico-profissionalizante eram voltados para a indústria, agricultura, comércio, incluindo o curso de formação de professores para o ensino primário, o curso Normal, cujos diplomas não permitiam o acesso para o Ensino Superior.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
3- Ensino SUPERIOR – a partir de 18 anos, com cursos nas áreas de exatas, biológicas, artísticas e humanas. Os cursos mais procurados eram: Direito, Engenharia e Medicina.</div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://barracao.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2018/08/Barrac%C3%A3o-implanta-projeto-in%C3%A9dito-de-educa%C3%A7%C3%A3o.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="565" height="400" src="https://barracao.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2018/08/Barrac%C3%A3o-implanta-projeto-in%C3%A9dito-de-educa%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="282" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
4- Havia também o curso SUPLETIVO – para jovens e adultos, que não puderam ter acesso na época correta, tentarem sanar as dificuldades de alfabetização. Em 1960, esses os cursos privilegiavam apenas o ensino primário.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Desde 1946, o ensino primário (nas escolas públicas) era obrigatório e gratuito. No entanto, em muitos municípios a gratuidade não era cumprida devido às leis orgânicas. Muitos prefeitos e governadores descompromissados com a Educação não contratavam professores em número suficiente para as demandas, o ensino era fraco e se unia à pobreza da população. Sem condições de pagarem a escola, de vestirem e alimentarem seus filhos, muitos pais não mandavam seus filhos para a escola e além disso, eles contavam com a renda do tralho de sua prole para complementarem a renda. Alimentava-se o fenômeno da evasão escolar. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Por outro lado, devido às leis orgânicas, havia muita falta de professores, devido aos baixos salários e porque preferiam as escolas particulares dos grandes centros, onde o salário era um pouco melhor. Já para a zona rural restavam os “professores leigos”, ou seja, pessoas da região que tinham algum grau de instrução acadêmica, mas não tinham formação didático-pedagógica. Esses “professores” se sujeitavam aos baixos salários por necessidade de trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://tudorondonia.com/uploads/08-09-19-u95phc1zylq5ger.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="473" data-original-width="800" height="189" src="https://tudorondonia.com/uploads/08-09-19-u95phc1zylq5ger.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1950, o analfabetismo total (incapazes de ler e escrever) já atingia quase a metade da população com até 15 anos de idade, principalmente, na zona rural e nas regiões mais carentes do país. E 15% dos alunos se evadiam ou estavam fora da escola, sem contar com as repetências. E continuaram os mesmos índices no início da década de 1960, da mesma forma como continuavam também os debates sobre a Educação.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Surge então a 1ª LDB, que tinha por objetivo alfabetizar todas as crianças, adolescentes e adultos entre 7 e 23 anos, até a década de 1970. O governo federal cria o Plano Trienal de Educação para os anos de 1963 a 1965, para atingir o objetivo da LDB. E para isso aplicou um montante substancioso de recursos em todos os níveis de ensino. No entanto, esse planejamento foi interrompido porque Darcy Ribeiro assumiu a Chefia do Gabinete Civil da Presidência da República.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Dessa forma, o ensino secundário público (antigo ginásio) continuava destinado às elites. Para cursá-lo os inscritos tinham de passar por um concorrido e difícil exame de seleção, de acordo com a Lei Orgânica aprovada de 1942. Aos aprovados cabia cumprir dois ciclos: </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
a) o “GINASIAL de 4 anos de duração (hoje Fundamental II) que, além das disciplinas comuns (matemática, um pouco de História, Geografia e Ciências), havia o domínio da linguagem oral e escrita e a formação moral; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://m.migalhas.com.br/imagem/25A6B8F2CACDF787791A73D7A6F140218E6C_renascenca.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="420" height="228" src="https://m.migalhas.com.br/imagem/25A6B8F2CACDF787791A73D7A6F140218E6C_renascenca.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
b) o “COLEGIAL” (atual Ensino Médio), estudos mais aprofundados nas disciplinas comuns, havia ainda: a formação moral, o domínio da linguagem e eloquência além de habilidades associadas à administração pública e ao legislador. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Porém, na passagem do ginásio para o colégio havia um novo exame de seleção: “exame de licença”, criado para “garantir o padrão nacional dos aprovados”. Na verdade, esses exames de seleção era uma estratégia de afunilamento para o curso superior. Só os “melhores e os mais ricos” chegariam às Universidades, visto que aos alunos que cursassem os cursos técnicos (comercial, industrial, agrícola e até o curso normal) ficavam impedidos de ingressar.</div>
</span></span>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-14037744213543788542020-05-08T16:10:00.000-07:002020-05-11T16:41:24.678-07:001950 E O INGRESSO NO ENSINO SUPERIOR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.politize.com.br/wp-content/uploads/2015/11/constituicao-1945-1280x720.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="180" src="https://www.politize.com.br/wp-content/uploads/2015/11/constituicao-1945-1280x720.png" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A Constituição de 1946 determinava que 10% do orçamento público da União e 20% do orçamento dos Estados deveriam ser destinados para a Educação em todos os níveis. Mas, a União e os Estados não aplicaram esse montante. </b></span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">No entanto, a população cresceu expressivamente entre as décadas de 1940 a 1960. Em 1950, o Brasil já contava com 52 milhões de habitantes. E muitas famílias trocavam a vida do campo pela vida das grandes cidades. E isso repercutia forte e diretamente na educação do país. </span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://g1.globo.com/Noticias/Brasil/foto/0,,15999576-EX,00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="335" data-original-width="535" height="200" src="https://g1.globo.com/Noticias/Brasil/foto/0,,15999576-EX,00.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas o que isso tem a ver com a Educação no nosso país? </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Tem muito a ver. São dois fenômenos importantes que, por um lado, aumentava a demanda pelo ensino secundário, e a passagem obrigatória para a obtenção de melhores empregos e remunerações. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.scielo.br/img/revistas/rbedu/n14/n14a04tab04.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="244" data-original-width="800" height="120" src="https://www.scielo.br/img/revistas/rbedu/n14/n14a04tab04.gif" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">Em resposta a essa pressão crescente é proposta a “Leis de Equivalência”, que tornavam os estudantes do ensino técnico ou normal em igual condição aos estudantes do colegial para que pudessem concorrera uma vaga no Ensino Superior. Mas se tudo estava claro no papel, o mesmo não acontecia na prática, porque os currículos dos ensinos técnicos não contemplavam os mesmos conteúdos exigidos nos exames vestibulares e não ofereciam a mesma qualidade. Mesmo os diplomas dos cursos técnicos, não haviam se tornado equivalentes, o que na prática as chances de aprovação desses estudantes eram sempre menores. </span><span style="font-weight: bold;">Por outro lado, as notas dos vestibulares eram classificatórias e não eliminatórias (como é hoje).Com isso, partindo de um certo número de vagas (geralmente reduzidas) eram preenchidas pelos melhores classificados enquanto os demais formavam um contingente de “excedentes”, ou seja, de aprovados que não tinham vagas nas universidades. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/a492_336-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="208" data-original-width="300" src="https://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/a492_336-3.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Esses excedentes criaram um movimento por todo o país, pressionando o governo em aumentar o número de vagas universitárias. Houve uma pequena expansão no ensino Superior por causa desse movimento, facilitada por uma alteração no Estatuto das Universidades Brasileiras. Porém, em 1945, foram criadas as Faculdades de Filosofia, de Direito, de Economia e de Serviço Social integradas às Faculdades de Engenharia ou de Medicina que eram mais raras e custosas. Outros exemplos como estes, foram se formando pelo interior do país escolas superiores que aglutinavam vários cursos no mesmo prédio dando origem a novas Universidades, e muitas se tornaram instituições federais em 1953, sob encargo do Ministro da Educação e Cultura (MEC). </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
A seletividade e o elitismo do sistema se tornavam as principais motivações do crescimento do movimento estudantil que, insatisfeitos, mobilizavam os estudantes capitaneados União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União dos Estudantes Secundaristas (UBES). </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em congressos, convenções, manifestações públicas e na ramificação de entidades de base das escolas secundárias e faculdades, o movimento estudantil foi se fortalecendo e se associando a outros movimentos sociais, como o dos operários e o dos camponeses.</div>
</span></span>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-75045365858447126342020-04-18T17:34:00.001-07:002020-04-18T17:34:47.239-07:00A NOSSA EDUCAÇÃO NA DÉCADA DE 1950.<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os anos de 1950 a 60 foram de preocupação e de desenvolvimento da Educação no Brasil. </b></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://static.todamateria.com.br/upload/im/ag/image6-0-cke.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="422" data-original-width="630" height="214" src="https://static.todamateria.com.br/upload/im/ag/image6-0-cke.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Juscelino Kubstcheck de Oliveira</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b>Nesta época, o mais importante é que voltaram a se debater sobre a Educação no país. Mas não era assim tão fácil. Tinha de um lado, os educadores militantes da Escola Nova e defensores da escola privada, que queriam e defendiam as escolas particulares que tinham um ensino de qualidade e o direito das famílias poderem escolher o melhor ensino para seus filhos. Do outro lado, estavam os bispos da Igreja Católica que defendiam a escola pública de qualidade e acusavam essa militância de extremistas, solicitando constantemente ao Governo Federal de JK (Juscelino Kubstcheck de Oliveira) que os demitisse da Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) o que gerou uma série de protestos evitando a demissão de inúmeros cientistas e professores por todo o país. </b></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/15215786-577-f98/FT1086A/652/x2015-787061328-2015013082969.jpg_20150130.jpg.pagespeed.ic.RJ5vjbep4u.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="800" height="192" src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/15215786-577-f98/FT1086A/652/x2015-787061328-2015013082969.jpg_20150130.jpg.pagespeed.ic.RJ5vjbep4u.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Essa discussão toda trouxe frutos positivos através de experiências e ensaios escolares exitosos, singulares e inspiradores em todos os níveis de ensino e por todo o país. Era verdadeiramente a busca da qualidade do ensino baseada nas propostas do Manifesto dos Pioneiros estabelecido nos anos de 1920 a 30 e defendida pela Escola Nova de 1932. Se dúvida alguma, essas experiências trouxeram uma renovação das práticas educativas. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Vejamos algumas dessas experiências: </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
1- Na cidade de Salvador, em 1950, a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro (conhecido como Escola Parque), idealizada por Anísio Teixeira e se tratava de uma escola pública de qualidade. Essa escola chegou a ser visitada por representantes da UNESCO, que ficaram impressionados com o trabalho desenvolvido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/An%C3%ADsioTeixeira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="213" data-original-width="150" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/An%C3%ADsioTeixeira.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Anísio Teixeira</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
2- Ainda sob p comando de Anísio Teixeira (diretor do INEP), a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), no Rio de Janeiro (Distrito Federal), em 1955, contando com a parceria da UNESCO com o MEC-INEP. Essa parceria visava a produção de pesquisas educacionais para a modernização do sistema público de ensino e, principalmente, para o curso de formação de professores. O CBPE era formado por centros regionais com núcleos em Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Recife. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
3- Autorizado pelo MEC, em 1959, o professor Luís Contier criou um ensaio educacional fundamental inspirado nas “classes nouvelles francesas”: as “classes secundárias experimentais” que levava professores brasileiros para fazer estágios no Centro Pedagógico de Sévres. Esse experimento propunha inspirar os professores do ensino secundário a praticar as “inovadoras práticas francesas” em detrimento da história educativa brasileira. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/21240251-787-9ca/materia/Paulo_Freire.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="357" data-original-width="620" height="184" src="https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/21240251-787-9ca/materia/Paulo_Freire.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Paulo Freire</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
4- No final dos anos 50, surge Paulo Freire, com um trabalho criativo e politizado na Educação de Adultos. No final do Governo de João Goulart ( Jango), Paulo Freire assume a coordenação do “Plano Nacional de Alfabetização”. Já na década de 1960, Freire se torna numa referência brasileira e mundial da “Educação Libertadora”.</div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
fonte de imagens</div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>https://static.todamateria.com.br/upload/im/ag/image6-0-cke.jpg</b></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<a href="https://oglobo.globo.com/brasil/ha-50-anos-salarios-na-camara-eram-50-menores-nao-havia-auxilio-moradia-15215787">https://oglobo.globo.com/brasil/ha-50-anos-salarios-na-camara-eram-50-menores-nao-havia-auxilio-moradia-15215787</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/db/An%C3%ADsioTeixeira.jpg</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/21240251-7879ca/materia/Paulo_Freire.jpg</b></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-16733319733693640532020-04-07T10:26:00.003-07:002020-04-07T10:26:57.930-07:00OS ANOS DE 1940 E A EDUCAÇÃO BRASILEIRA<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; text-align: justify;">O Estado Novo se estabilizou no início da década de 40 devido ao populismo de Vargas, a intensa repressão e da política de conciliação entre as classes. Foi um período em que as atenções do governo estiveram voltadas para a Educação, e com os olhares voltados para a educação primária e secundária. Já o ensino superior não teve a menor atenção. </b><br />
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><br /></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-gjfGMRMPAIc/TViJMF5BSkI/AAAAAAAABnc/GFcL34HuCFo/s1600/escola_1910.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="261" data-original-width="400" height="208" src="https://1.bp.blogspot.com/-gjfGMRMPAIc/TViJMF5BSkI/AAAAAAAABnc/GFcL34HuCFo/s320/escola_1910.png" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="font-weight: bold;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">Em 1942, os políticos acharam que precisava de uma nova reforma educacional e fizeram a “Reforma Capanema”. Esta reforma estava repleta de ideais nazifascista, com ideologia voltada para o patriotismo e o nacionalismo nos moldes da Alemanha e da Itália, que antecediam a segunda guerra mundial. E, para difundir essas ideologias? Nada melhor do que as escolas secundárias. Ministrariam aulas de moral e civismo e de educação militar para os alunos do sexo masculino, onde aprenderiam a ter “ordem e disciplina”. </span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span></span>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i.ytimg.com/vi/nQ555YpMCbU/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="300" src="https://i.ytimg.com/vi/nQ555YpMCbU/hqdefault.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Como o ensino secundário era o mais visado, precisavam de uma boa estruturação. E propunham o seguinte: deveria ser feito em 2 ciclos: o primeiro de 4 anos (que correspondiam ao ginasial) e o segundo, de 3 anos (correspondendo ao colegial, hoje o Ensino Médio). Este com duas opções: o “clássico” (com caráter humanístico, enciclopédico e aristocrático) e o “científico” (voltado para as áreas industrial e comercial). Os cursos científico-industrial era estruturado sob a forma de dois ciclos: a) “cursos industriais básicos” dados pelas escolas industriais e que com objetivo de formar artífices especializados. b) “cursos comerciais”, com duração de três anos, com objetivo de formação de técnicos especializados e ministrados por escolas técnicas. Era, sem dúvida, cursos que preparavam para o trabalho.<br />
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://diariodamanha.com/wp-content/uploads/2017/09/29526.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="760" height="179" src="https://diariodamanha.com/wp-content/uploads/2017/09/29526.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
no serviço hoteleiro</div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Os idealizadores dessa reforma planejavam ainda cursos de formação e preparo de professores e administradores a nível superior. O primeiro, realizado em dois anos e estágio correspondente aos cursos industriais básicos. O segundo em cursos de um ano em cursos pedagógicos. A reforma ainda estabelecia a denominação de “escolas artesanais” mantidas pelos estados<br />
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/qTSvT1KL6Mf21FeAv51Y351k" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="213" src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/agencia-radio-arb/qTSvT1KL6Mf21FeAv51Y351k" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
no serviço industrial</div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
A reforma Capanema pretendia que cursos secundários fossem tão rigorosos e inflexíveis para preparar os alunos para o ingresso aos cursos superiores de cada setor. Mas na realidade apenas o ensino secundário do setor comercial é que foi executado através da Lei Orgânica do Ensino Comercial (Decreto-Lei nº 6141 de 28 de dezembro de 1943. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1f/ApotekerHjorten.jpg/250px-ApotekerHjorten.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="190" data-original-width="250" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1f/ApotekerHjorten.jpg/250px-ApotekerHjorten.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
no comércio</div>
</div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
O que se pode perceber é que as reformas educacionais que foram propostas, até este momento, nenhuma delas apresentava mudanças essenciais. Da mesma forma a Reforma Capanema apenas reafirmou alguns pontos da reforma anterior (de Francisco Campos) mas também foi um recuo a alguns princípios propostos pelo Manifesto dos Pioneiros. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em 1945, Getúlio Vargas é derrubado do poder e o Brasil passa por um período democrático, com eleições livres que colocam no poder, como Presidente da República, o General Eurico Gaspar Dutra.<br />
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i.ytimg.com/vi/Yn2Ra1wL7vw/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="180" src="https://i.ytimg.com/vi/Yn2Ra1wL7vw/maxresdefault.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Getúlio Vargas em seu discurso de renúncia, em 1946</div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Foi neste período que o ensino primário não tinha uma boa reestruturação, já que a última havia sido em 1827, com a reforma de Cunha Barbosa. E foi no governo de Eurico Gaspar Dutra que, através do decreto-lei, conhecido como Lei Orgânica do Ensino Primário, que "renovava" os princípios estabelecidos pelos pioneiros no seu manifesto de 1932. Outro ensino que recebeu uma atenção especial foi o Ensino Normal para a formação de professores (que até então, era responsabilidade dos Estados) passa a ser centralizado através da Lei Orgânica do Ensino Normal. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
O ensino Brasileiro ganha o ensino profissional: o SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - criado pelo decreto-lei no 8621, de 10 de janeiro de 1946, cuja estrutura era semelhante a do SENAI. Porém, o decreto-lei nº 8622, de 10 de janeiro de 1946, obrigavam as empresas comerciais a empregar menores e matriculá-los nas escolas de aprendizagem do SENAC. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3c/Senai_logo_old.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="160" data-original-width="250" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3c/Senai_logo_old.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
SENAI</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blog.sc.senac.br/wp-content/uploads/2013/11/senac-logo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="214" data-original-width="600" height="142" src="https://blog.sc.senac.br/wp-content/uploads/2013/11/senac-logo.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
SENAC - o logo mais antigo que achei.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
No entanto, foi por intermédio do Ministro da Educação a época, Clemente Mariani, que propôs as reformas mais profundas da História da Educação Brasileira. Mariani constituiu uma comissão formada por educadores que deveria propunham um projeto para uma reforma geral na Educação do país. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/b/b4/Louren%C3%A7o_Filho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="204" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/b/b4/Louren%C3%A7o_Filho.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Lourenço Filho - 1928</div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
E essa equipe foi presidida por Lourenço Filho, apresenta em 1948 um anteprojeto para à votação na Câmara e no Senado, sendo que, somente em 1961 (13 anos depois) é transformado em lei.</div>
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 373.1pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-43537049842886847062020-03-17T09:11:00.000-07:002020-03-17T09:31:37.763-07:00A CONSTITUIÇÃO DE 1934 E A EDUCAÇÃO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/index_clip_image002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="328" data-original-width="223" height="200" src="https://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/index_clip_image002.jpg" width="135" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A Constituição de 1934 foi benéfica para a Educação? Humm! Podemos dizer que sim. Havia um capítulo inteiro dedicado a ela na Constituição. Nesse capítulo, reconhecia que todos tinham direito a Educação e que era dever e competência do Governo Federal promover esse direito à população. E neste ponto foi muito positivo.</b></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></div>
</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
Dessa forma, caberia ao Estado: </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">a) arranjar estabelecer verbas para aplicar no ensino; </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">b) definir as diretrizes educacionais para o país todo; </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">c) criar Conselhos Nacionais e Estaduais de Educação; </span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">d) decretar a obrigatoriedade do ensino primário; </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">e) assistir socialmente e promover bolsas de estudo a estudantes se necessário. </span><br /><br /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">No entanto, essa Constituição não era perfeita. Seu texto continha muitas contradições e alguns artigos geravam interpretações diferentes e divergentes. Era inegável a grande e marcante influência da Nova Escola sobre as ideias da realidade educacional brasileira. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas alguns políticos foram buscar nos EUA os ideais educativos e técnicas pedagógicas baseadas na filosofia educacional de John Dewey que, por sinal, era totalmente diferente da nossa. Essa filosofia propunha um tipo de homem voltado para uma sociedade capitalista e defendia, como preceitos democráticos, uma ação dinâmica sobre os meios de produção. Este tipo de homem poderia ser muito bom para os EUA, mas não era bom para os brasileiros que ainda dependiam das oligarquias e que ainda não haviam se acostumado com o regime republicano.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: center;">
<b><a href="https://image.slidesharecdn.com/johndewey-160327184224/95/john-dewey-1-638.jpg?cb=1459104222"><img border="0" height="300" src="https://image.slidesharecdn.com/johndewey-160327184224/95/john-dewey-1-638.jpg?cb=1459104222" width="400" /></a></b></div>
<br /><span style="font-weight: bold;">De 1931 a 1937, foram realizados muitos congressos, seminários e conferências sem uma solução para atender as expectativas dos congressistas e dos católicos e pioneiros. Os primeiros defendiam a filosofia de Dewey e os segundo defendiam que a educação brasileira deveria ser orientada por certos princípios fundamentais. Como ninguém cedia, esses anos ficaram conhecidos como “Período de Conflito de Ideias".</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">UM ANO ESPECIALMENTE COMPLICADO</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Corria o ano de 1935. Um ano complicado e agitado pela instauração do Estado Novo e pela chegada das ideias ditatoriais com tendências fascistas, provenientes da Alemanha e da Itália. </span><br /><br /><div style="font-weight: bold; text-align: center;">
<b><a href="https://img.estadao.com.br/acervo/imagens/164x226/1939.09.01.jpg"><img border="0" src="https://img.estadao.com.br/acervo/imagens/164x226/1939.09.01.jpg" /></a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Em franca ascensão, a burguesia industrial estava feliz da vida com os inúmeros benefícios que teria e, com largos sorrisos de aprovação e felicidade, apoiava o Estado Novo. Mas esse apoio não podia ser explícito, portanto, quando lhes perguntava a razão de tanta euforia, diziam uma bobagem qualquer. Coisas de políticos brasileiros.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas o clima estava realmente pesado: a agricultura do café entrava em crise e a sociedade pedia reformas na urbanização em manifestações populares nas ruas e, em resposta, uma repressão intensa aos manifestantes. A burguesia, que até então ocupava espaços vazios entre as oligarquias, não conseguia influenciar na estrutura social, justamente por falta de apoio da oligarquia cafeeira em alguns segmentos.</div>
</span></span><br />
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">Para completar, em novembro de 1937, Getúlio Vargas aprova a uma nova Constituição que legitimava uma ditadura declarada: o Congresso deixava de ser representativo, portanto extinto e suas atribuições passavam inteiramente para o executivo. Terminava também o federalismo, ou seja, os governos estaduais estavam diretamente ligados ao chefe da Nação, e a concessão para a abertura de inúmeros sindicatos. </span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://static.wixstatic.com/media/73d750_a96935b502fe41f086277e5f8ec5ad16.jpg" style="font-weight: bold;"><img border="0" height="250" src="https://static.wixstatic.com/media/73d750_a96935b502fe41f086277e5f8ec5ad16.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Quanto a Educação, Vargas declara ser a favor das artes, das ciências e abria o ensino livre para iniciativa individual, associações ou pessoas coletivas, públicas e particulares. Mantinha a gratuidade do ensino primário; dá providências ao programa de política escolar do ensino pré-vocacional e profissional; estabelece a parceria entre a indústria e o Estado em estabelecimentos de ensino.</div>
</span><br /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;">Em função das mudanças estruturais, nota-se um modelo nacional-desenvolvimentista com base na industrialização e que a educação teria um papel importantíssimo a cumprir. </span></div>
<br /><span style="font-weight: bold;">Imagens- Google</span></span></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-1829012870731435252020-02-27T05:39:00.000-08:002020-02-27T05:40:31.338-08:00DÉCADA DE 1930-40 E A ESCOLA NOVA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/proxy/S1Dbho1ozfrF_MTS8vUWe7i61-zluUCMQnPmkBp4aHEe0MW4ZRnbHj2LGq8hj1hsv3R9kNlOlaAJKN1OKqn_N4b-HIh8bW0HVb3aigTzvrpTjKzOFU34tQjk8IiE1qYfHqXU0r0_5hPpiw0f4SaM3pXR4NwFb7JIHlgY=w1200-h630-p-k-no-nu" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="205" data-original-width="246" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/proxy/S1Dbho1ozfrF_MTS8vUWe7i61-zluUCMQnPmkBp4aHEe0MW4ZRnbHj2LGq8hj1hsv3R9kNlOlaAJKN1OKqn_N4b-HIh8bW0HVb3aigTzvrpTjKzOFU34tQjk8IiE1qYfHqXU0r0_5hPpiw0f4SaM3pXR4NwFb7JIHlgY=w1200-h630-p-k-no-nu" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Politicamente, o Brasil veria na década de 30 a 40 o agravamento do conflito entre a oligarquia cafeeira e a burguesia industrial, resultando na queda do setor agrário-comercial-exportador e no fim da chamada Velha República (1889 a 1930) com a chegada de Getúlio Vargas ao poder. </b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: 700;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="font-weight: bold;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">Nessa ocasião, o pensamento filosófico da Escola Nova estava em alta. De um lado, os conservadores católicos queriam impedir a todo custo as propostas inovadoras que vinham desse pensamento. Do outro lado, a aristocracia rural querendo tomar conhecimento sobre o capitalismo dependente, sobre a interferência do Estado na Educação e sobre a importância da educação na reconstrução do país. </span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/caricatura-alguns-politicos-epoca-republica-oligarquica-5808c7ea2ea8a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="326" data-original-width="500" height="208" src="https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/caricatura-alguns-politicos-epoca-republica-oligarquica-5808c7ea2ea8a.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
oligarquia ruralista</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Os conservadores católicos enxergavam a crise do país como uma decorrência de uma visão ultrapassada, vendo o progresso como o fator “que fazia o homem se afastar de Deus” por causa do desmantelamento das instituições em vigor. Essa visão equivocada, buscava soluções para esses problemas. Com relação à Educação, os conservadores católicos tinham uma filosofia pedagógica coerente com suas convicções: a) tinham uma visão de mundo cristã, b) defendiam o ensino religioso para a formação da fé, c) consideravam a criança como objeto central da educação, d) defendiam a educação em separado por sexo e f) currículo diferenciado para cada sexo.</div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/9804462-9c2-364/materia/2005-052774-_19261115.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="357" data-original-width="620" height="230" src="https://acervo.oglobo.globo.com/incoming/9804462-9c2-364/materia/2005-052774-_19261115.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
oligarquia industrial</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Já os pioneiros da Escola Nova propunham reformas pedagógicas, tais como: </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
a) Escola Primária Integral com o objetivo colocar em prática nos alunos os hábitos de educação e raciocínio, </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
b) as noções de literatura, história e língua pátria, c) o desenvolvimento do físico e da higiene; </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
d) o Ensino Médio integrava os antigos Primário e o Superior, com o objetivo de desenvolver o espírito científico oferecendo com vários tipos de cursos; </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
e) defendiam a Organização Universitária com o objetivo de formar profissionais através do ensino, da pesquisa e formação de uma carreira profissional além da criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras para a formação de professores. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Do início ao final da escolaridade seria proposto um desenvolvimento intelectual com dificuldades crescentes a serem vencidas, permitindo que o curso anterior fosse a base de construção de conhecimentos necessários que garantisse a entrada e a continuidade do curso seguinte. Garantiam também que esses cursos seriam oferecidos pelo Estado (gratuitos) e válidos para todo o país. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
E para organizar tudo, foi criado o Ministério da Educação e Saúde em 1930. As reformas começariam do sistema universitário para o curso básico. Mas estas não são reformas simples. Eram amplas e necessitavam medidas que incluísse todos os três níveis.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Estas reformas careciam de uma organização. A nível universitário a reforma foi mais administrativa e foram criados: a reitoria, o conselho universitário, a assembleia universitária e a direção de cada universidade. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
No secundário definiram: o currículo por séries, a obrigatoriedade da frequência e a divisão em dois ciclos (o fundamental com duração de 5 anos e o de habilitação (profissional) e o complementar (como preparatório para o curso superior) ambos com duração de 2 anos. Já o curso primário tinha a duração de 4 anos sem os dois primeiros voltados para a alfabetização e os 2 anos restantes, para noções básicas e preparatórias par o secundário.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
A situação política ficou muito confusa, a população estava insatisfeita e os setores políticos divergiam em tudo. Diante dessa situação, o governo federal foi obrigado a abrir mão das medidas acordadas para tomar outras que visavam organizar o próprio governo. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
O cancelamento das reformas educacionais gerou um descontentamento nos educadores que participaram e aguardavam as modificações no ensino. Os que haviam assinado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932, também não estavam nada contentes. Embora as divergências no setor da Educação fosse uma pequena ponta do problema, agravava a crise política com o aumento dos ânimos em vários setores. Na verdade, cada setor queria benefícios para seus próprios interesses. Dessa maneira, eram tantas as reinvindicações antagônicas que ninguém mais sabia o que fazer. E, para que permanecesse no poder, Getúlio Vargas procurou atender a todo mundo. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
E como não conseguiu agradar a todos, propôs que fosse feita uma Nova Constituição.</div>
</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-920944542663596102020-02-08T03:38:00.000-08:002020-02-08T05:47:08.913-08:00A ESCOLA NOVA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i.ytimg.com/vi/UXaL8Yq7QNQ/hqdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://i.ytimg.com/vi/UXaL8Yq7QNQ/hqdefault.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Com certeza, muita gente já ouviu falar em “Escola Nova” ou
“Escola Ativa” ou, pelo menos, a viveu sem saber entre os anos de 1930 a </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">2000.</span></b><o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<a href="https://cdn.britannica.com/s:575x450/33/161433-004-BE5A1ABD.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="392" height="200" src="https://cdn.britannica.com/s:575x450/33/161433-004-BE5A1ABD.jpg" width="173" /></a><span style="background-color: #ead1dc;"><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 107%;">A Escola Nova foi um movimento de cunho pedagógico,
cujo </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">objetivo era fazer com que os profissionais
da educação detectassem e denunciassem os problemas da educacionais de seus países,
estudassem esses problemas e apontassem a solução para eles. Parecia algo
legal, não é mesmo?</span></b></span></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">Esse pensamento chegou ao
Brasil em 1882, pela influência de Rui Barbosa. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas sua aceitação não foi imediata. Tanto que
algumas propostas das Reformas Educacionais apresentadas na década anterior,
como por exemplo a de Benjamin Constant, tinha s semelhanças com este
pensamento.<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">Segundo o pensamento dos escolanovistas:
“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">a convivência harmoniosa entre o homem e
a máquina criava a condição necessária para a compreensão de que a tecnologia e
as ciências estavam a serviço dos homens, como fontes para a solução dos
problemas do país</i>”. </span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">E segundo esse pensamento, os adeptos da Escola Nova
defendiam: </span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">a) o ensino leigo, universal, gratuito e obrigatório; </span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">b) a
reorganização do sistema escolar sem o questionamento do capitalismo; </span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">c) consideravam
a importância do Estado na Educação e... </span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">d) da Educação como reconstrução
nacional.</span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif;">De 1920 a 1929, muitas outras reformas
foram apresentadas. No entanto, nenhuma delas eram compatíveis com o modelo
socioeconômico.</span></b></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="background-color: #ead1dc;">Embora todos concordassem que a Educação
era um fator determinante na mudança social, os adeptos da Escola Nova tentavam
blindar a educação dos acontecimentos que ocorriam na época. Em consequência,
houve uma pequena reformulação com relação ao curso Primário e em termos regionais.
Já em relação aos cursos de níveis Médio e Superior, nada foi feito.</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://image.slidesharecdn.com/trabalhofilosofiadaeducao-escolanova-160131032119/95/a-escola-nova-17-638.jpg?cb=1454210597" imageanchor="1" style="background-color: #ead1dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="638" height="300" src="https://image.slidesharecdn.com/trabalhofilosofiadaeducao-escolanova-160131032119/95/a-escola-nova-17-638.jpg?cb=1454210597" width="400" /></a></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #ead1dc;">Fonte de imagens: Google</b></span></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-89516903326302544352020-01-30T04:07:00.000-08:002020-01-30T04:11:36.790-08:00CRISE A DA DÉCADA DE 20<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="text-align: justify;">Nesse período, as
elites se revoltaram contra a perda de influência. Esse período ficou conhecido
como “</b><b style="text-align: justify;">República das Oligarquias” e foi uma época onde
alguns fatos importantes aconteceram:</b></span><br />
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="text-align: justify;"><br /></b></span>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">a) O TENENTISMO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.todoestudo.com.br/wp-content/uploads/2018/07/tenentismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="457" data-original-width="800" height="182" src="https://www.todoestudo.com.br/wp-content/uploads/2018/07/tenentismo.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O Tenentismo foi um movimento
político-militar promovido pelos tenentes das forças armadas. Esses tenentes
tinham posição conservadora e autoritária, eram </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a favor
no modelo “agrário-comercial-exportador”, mas combatiam o coronelismo das
oligarquias cafeeiras. Lutavam pela moral política e pelo voto aberto (eram
contra o voto de “cabresto” intimado pelos barões do café), por </b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">reformas
do Sistema Educacional Púbico e contra a corrupção no país.</b></span><b style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; padding: 0cm;">b) SEMANA DE ARTE MODERNA</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://static.todamateria.com.br/upload/se/ma/semana-de-arte-moderna-og.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="800" height="168" src="https://static.todamateria.com.br/upload/se/ma/semana-de-arte-moderna-og.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; padding: 0cm;"><br /></span></strong></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; padding: 0cm;">A Semana de Arte Moderna </span></strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">foi
uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Teatro Municipal de São
Paulo, em fevereiro de 1922. Nessa manifestação haviam várias apresentações de
dança, música, recitais de poesias, exposição de pinturas, esculturas e
palestras. Os artistas propunham uma nova visão de arte, com uma nova estética
inovadora, inspiradas obras de vanguarda europeias, com o objetivo de uma renovação
social e artística no país. Com isso, propunham um rompimento com a arte
acadêmica com uma apresentação que chamaram de “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">arte mais brasileira</i>”. A maioria dos artistas que participavam do
evento eram descendentes das oligarquias cafeeiras de São Paulo ou dos
fazendeiros de Minas Gerais perdiam seu poder de influência junto aos
governistas. Dessa união, surge a manifestação política conhecida como “Política
do Café com Leite”, exatamente no ano em que o país completava <strong><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; padding: 0cm;">o 100º aniversário da Independência (1922).</span></strong></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><strong><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; padding: 0cm;"><br /></span></strong></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://thais761.files.wordpress.com/2016/05/desenho-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="380" data-original-width="640" height="190" src="https://thais761.files.wordpress.com/2016/05/desenho-3.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Política do Café com Leite</span></b></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><strong><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; padding: 0cm;"><br /></span></strong></span></b></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">As manifestações como o
Tenentismo e Semana de Arte Moderna tinham ideias positivistas e contrárias à
Escola Nova, que começava a tomar corpo. A industrialização exigia dos jovens mais
conhecimentos e mais informações. Portanto, era preciso que o país tivesse uma
educação voltada para as aprendizagens e para as potencialidades dos
estudantes. E para isso, se tornava necessário quebrar o conceito da elite que
era a do “eu sei porque faço sempre do mesmo jeito” e transformar em no
conceito do “eu sei porque estudo sempre e me informo mais possível”.</span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://resenhasdefilosofia.files.wordpress.com/2013/03/rousseau.jpg?w=584" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="350" height="200" src="https://resenhasdefilosofia.files.wordpress.com/2013/03/rousseau.jpg?w=584" width="156" /></a></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Esse pensamento não era
tão inovador quanto parecia ser. Lá no século XVIII, mais ou menos de 1738 a
1778, Jean Jacque Rouseau afirmava que “os seres humanos precisavam de quatro
coisas na vida: comer, abrigar-se, defender-se e produzir”. Ainda afirmava que
para produzir, era necessário “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">desenvolver
a intelectualidade”</i>. Mais tarde, outros estudiosos como Bergson, Dewey,
Claparède, Maria Montessori, Jean Piaget e Decroly chegaram a mesma conclusão e
teceram suas próprias teorias. <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<a href="https://pgl.gal/wp-content/uploads/2018/09/ADOLFO-FERRI%C3%88RE-Foto-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="694" height="200" src="https://pgl.gal/wp-content/uploads/2018/09/ADOLFO-FERRI%C3%88RE-Foto-1.jpg" width="173" /></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">No entanto, conhecedor da
literatura de todos estes estudiosos e ferrenho defensor dessa ideia, o belga
Adolphe Ferrière que, a partir de 1880, cria a “Escola Nova ou Escola Ativa”
para experimentar as teorias de seus estudos e conseguir resultados positivos que
pudesse divulgar. E foi o que Ferrière fez na Europa e na América do Norte.</span></b></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-5670335123305211822020-01-19T13:51:00.002-08:002020-01-30T04:12:44.639-08:00EDUCAÇÃO: causa ou consequência?<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt;">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; line-height: normal; margin-bottom: 6pt;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-bO24H6dhblU/TViEaHk4BHI/AAAAAAAABmo/6T3TGyXinNc/s1600/proclamacao-da-republica.jpg" imageanchor="1" style="background-color: #d9d2e9; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="433" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-bO24H6dhblU/TViEaHk4BHI/AAAAAAAABmo/6T3TGyXinNc/s1600/proclamacao-da-republica.jpg" width="293" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<span style="background-color: #d9d2e9;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">No início da República, as diferentes propostas das reformas educacionais procuravam atacar as consequências de um modelo socioeconômico estrutural que não foi modificado na mudança de regime governamental.</b></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2017/10/16195237/WhatsApp-Image-2017-10-16-at-16.22.31.jpeg" imageanchor="1" style="background-color: #d9d2e9; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="213" src="https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2017/10/16195237/WhatsApp-Image-2017-10-16-at-16.22.31.jpeg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Terra onde tudo o que se planta, nasce.</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #d9d2e9;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">O Brasil sempre teve um sistema socioeconômico baseado na agricultura. Porém, uma agricultura com meios de produção manual, simples e básico. Com isso, do roceiro de quintal ao agricultor mais rico latifundiário corria um único pensamento: “Já sabemos tudo o que é preciso: sabemos quando e onde plantar, quando e como colher, como acomodar o colhido e ensacar para vender e pronto”. Esse era o pensamento de quem praticava a agricultura naquela época. Inovações e novos conhecimentos não interessavam porque o novo causava medos e inseguranças. Por isso faziam as coisas sempre do mesmo jeito para obterem sempre o mesmo resultado.</b></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt;">
<span style="background-color: #d9d2e9;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRaZ6EJa4tUG9rNNlpXCpEyAknSKOPQSTeCcJfVv8sCcGWCqX9sVg&s" imageanchor="1" style="background-color: #d9d2e9; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRaZ6EJa4tUG9rNNlpXCpEyAknSKOPQSTeCcJfVv8sCcGWCqX9sVg&s" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Plantação de café</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;"><br /></b></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">Conhecendo o pensamento dos agricultores (que dominavam as elites na época), os políticos não tinham o interesse e não se empenhavam em fazer leis que atingisse a todos. E esse pensamento se mantinha e perpetuava nas Escolas Públicas de Ensino Secundário. </b></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Assim quando as reformas propunham um Ensino Secundário que funcionasse e estimulasse o contrário, ou seja, como mudança desse pensamento estático para um outro mais progressista, a elite ruralista (riquíssima) reagia com veemência negativa.</div>
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.institutonetclaroembratel.org.br/wp-content/uploads/legado/fckeditor/image/9_12_imagem5.png" imageanchor="1" style="background-color: #d9d2e9; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="638" height="300" src="https://www.institutonetclaroembratel.org.br/wp-content/uploads/legado/fckeditor/image/9_12_imagem5.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">O Imperador agia como o fiel da balança tentando o </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">equilíbrio das forças políticas.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: #d9d2e9;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">E tudo continuava na mesma, privilegiando as elites em detrimento dos pobres. Mas chegaram a um ponto em que as elites começaram a perceber e entender que era preciso “ser mais letrada”, que precisava de “mais conhecimentos e mais informações sobre os negócios e sobre os contratos de compra e venda, para que continuassem tocando seus negócios”. Portanto, precisavam de “filhos cultos” para sucederem os pais nos negócios. </b></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Conhecedores do baixo nível das escolas oficiais, as elites matriculavam seus filhos em escolas particulares que ofereciam um “ensino de qualidade”. Para a elite, colocar e manter os filhos numa escola particular (em qualquer nível) não era problema, porque eram muito ricos. Mas isso, não era possível para os mais pobres, cujos filhos precisavam ajudar a sobrevivência familiar.</div>
</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt;">
<span style="background-color: #d9d2e9;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://mapa.an.gov.br/images/Igreja-de-So-Joaquim.jpg" imageanchor="1" style="background-color: #d9d2e9; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://mapa.an.gov.br/images/Igreja-de-So-Joaquim.jpg" data-original-height="547" data-original-width="800" height="272" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="text-align: justify;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Colégio D.Pedro II</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #d9d2e9;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><span style="background-color: #d9d2e9;">Entre 1920 a 30, um grupo de políticos tinha pensamentos e ideologias a favor da industrialização como “modelo econômico de desenvolvimento do país. Esse grupo queria que a industrialização crescesse e alegava que a política em vigor estava impedindo</span> o setor. Por outro lado, as elites estavam de olho nesse grupo visto que a velha economia estava baseada no modelo agrário-comercial-exportador.</span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Mas não teve jeito. Os políticos aderiram ao avanço da industrialização e as elites começaram a declinar, fazendo com que os oligarcas deixassem de influenciar nas decisões do governo.</div>
</span></span><br />
<div style="background-color: white;">
<br /></div>
</div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-40665975154888196892020-01-08T03:40:00.000-08:002020-01-08T03:40:05.375-08:00A REPÚBLICA E O FESTIVAL DE “REFORMAS EDUCACIONAIS”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://anamaria.uol.com.br/orinoco/media/images/large/2018/11/15/proclamacao-da-republica-1115195.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="398" data-original-width="768" height="165" src="https://anamaria.uol.com.br/orinoco/media/images/large/2018/11/15/proclamacao-da-republica-1115195.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No início do século XIX (1800 a 1899) o mundo vivia influenciado por uma corrente teórica de pensamento denominado de “POSITIVISMO”, que tinha como objetivo principal o progresso contínuo da humanidade. Ou seja, um pensamento que acreditava que a humanidade e seus feitos seguiam uma marcha ininterrupta, </b><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">progressiva e comprovável. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://static.historiadomundo.com.br/conteudo/images/o-contexto-europa-seculo-xix-impulsionou-busca-pelo-conhecimento-isso-resultou-no-surgimento-positivismo-sociologia-5cc83b3cc70a2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="567" data-original-width="800" height="226" src="https://static.historiadomundo.com.br/conteudo/images/o-contexto-europa-seculo-xix-impulsionou-busca-pelo-conhecimento-isso-resultou-no-surgimento-positivismo-sociologia-5cc83b3cc70a2.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Influenciado por esse pensamento positivista nosso país viveu momentos importantes de sua História, como a Independência, a Abdicação, o início do Segundo Reinado e no seu término, a Lei Áurea e a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, quando o Marechal Deodoro da Fonseca colocou um ponto final no regime imperial e nascia a República sob a aura do positivismo. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
O Brasil era, agora, uma República e precisava organizar suas estruturas de acordo com o novo regime. E também deveria organizar um Sistema Educacional condizente a teoria que norteava o pensamento republicano. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://estudioscavernarios.files.wordpress.com/2015/12/ball_lightning.png?w=617" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="416" data-original-width="617" height="215" src="https://estudioscavernarios.files.wordpress.com/2015/12/ball_lightning.png?w=617" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Muitas reuniões, debates e discussões acaloradas, muitas propostas foram apresentadas para a Educação. Os mais conservadores não queriam mudanças na forma imperial, os liberais queriam reformas mais para a economia do que para a educação e os progressistas, influenciados pelo positivismo, sonhavam com um Brasil desenvolvido em todos os setores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.clickestudante.com/wp-content/uploads/2018/12/FC1B3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="424" data-original-width="387" height="320" src="https://www.clickestudante.com/wp-content/uploads/2018/12/FC1B3.jpg" width="292" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Para as reformas da Educação não faltavam propostas. Propostas ousadas como a de Benjamin Constant, incluindo várias disciplinas científicas nos currículos e maior organização do sistema educacional em todos os níveis, mas que faltavam: infraestrutura institucional para sua implantação e o apoio político das elites. Em 1901, uma nova reforma foi proposta: o Código Epitácio Pessoa, que retirava as disciplinas de Biologia, a Sociologia e a Moral e colocava o ensino da Lógica. </b><span style="text-align: center;"><b> </b>Benjamin Constant</span></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: justify;">
<span style="text-align: center;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c9/Rivad%C3%A1via_da_Cunha_Corr%C3%AAia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="187" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c9/Rivad%C3%A1via_da_Cunha_Corr%C3%AAia.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1911, a “Reforma Rivadávia” apresentava uma proposta totalmente positivista, com o objetivo de aplicar e ampliar o princípio de liberdade espiritual através da “liberdade de ensino”. Mas que liberdade era essa? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 400; text-align: center;">deputado Rivadávia da Cunha Correia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por “Liberdade de Ensino” entendia-se que: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) cada escola poderia ter seu próprio currículo; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) que não era obrigatória da frequência nas aulas e que não seriam contadas as faltas;</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
c) que não haveria diplomas no final do Ensino Secundário, mas teria só na Faculdade; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d) extinguia os ensinos técnicos, mas quem quisesse aprender uma profissão poderia ter um profissional que o acompanhasse instruindo-o e avaliando-o. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
E nessa “montanha” de propostas, uma mais doida do que as outras, as elites ficavam em dúvida. Na verdade, o que a eles queriam, era deixar tudo como estava, os jovens estudantes da aristocracia-rural já estavam acostumados com os valores e padrões antigos e, seria muito difícil convencer os ricos fazendeiros a apoiar os reformistas com essas propostas. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
E nada era feito. E quando tentavam, era um fiasco. Em 1915 e em 1925, novas reformas foram apresentadas. E como sempre, nenhuma delas foram aprovadas e nenhuma tinha o apoio das elites porque nenhuma tinha uma proposta pedagógica boas e capazes de resolver os problemas educacionais que o Brasil precisava na época.</div>
</span></span>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-38315922848937933932019-12-04T14:55:00.000-08:002019-12-04T15:18:20.652-08:00UM NOVO CAMPO PARA O MAGISTÉRIO<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.monarquia.org.br/images/Personas/DomPedroII/Dom-Pedro-II.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="601" height="400" src="https://www.monarquia.org.br/images/Personas/DomPedroII/Dom-Pedro-II.jpg" width="300" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Somente no Segundo Império é que, por força de lei, as mulheres puderam completar o ensino primário elementar. Mas não conseguiam cursar o Ensino Secundário, porque era uma preparação exclusiva para os homens. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Mesmo assim, por diferentes motivos (casarem muito cedo, terem que trabalhar ou encontrar dificuldades nas aprendizagens) muitas mulheres não completavam o primário elementar e muitas, mal conheciam as letras. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Mas, mesmo com estes poucos estudos recebidos, muitas mulheres viam o mundo de uma maneira diferente e o interesse em prosseguir nos conhecimentos aumentava. Mas as leis impediam </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>prosseguirem nesse interesse. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Após muitos pedidos para que o Império olhasse de forma mais realista em relação aos interesses femininos, em 1835, foi criada a primeira Escola Normal do país, em Niterói, Rio de Janeiro, para a formação de professores. Mas, devido a morosidade das leis, os primeiros anos de funcionamento dessa escola, as matrículas de moças não eram admitidas. Mais tarde, foram admitidas, mas sua atuação era a de tutoras do ensino, (espécie de acompanhante ou monitora), por não poderem receber o diploma de professoras. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Vários grupos de religiosos passaram a se dedicar pala luta para que a Educação Feminina acontecesse. Devemos a esses grupos espalhados por todo o pais, pela dedicação com que lutaram pela Educação Feminina. Primeiro, no Rio de Janeiro, fundando o Colégio Imaculada Conceição, mantido pela Companhia das Filhas de Caridade de São Vicente de Paula, desde 1854. Quando começou a funcionar, este colégio tinha como objetivo principal a educação das filhas da elite carioca, dentro dos rígidos padrões morais da Igreja Católica Romana. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i.redd.it/nfs1xbkcrlw11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="604" data-original-width="800" height="241" src="https://i.redd.it/nfs1xbkcrlw11.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Escola alemã no Brasil, em 1870</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Segundo, a partir de 1870, escolas protestantes, especialmente metodistas e presbiterianas, foram fundadas, quebrando o monopólio religioso do catolicismo. Estas escolas traziam uma novidade ao Brasil: as “primeiras classes mistas”, ou seja, alunos de ambos os sexos estudando e interagindo juntos formando uma única turma e dentro de uma mesma sala de aulas. Uma novidade que trouxe alguns conflitos, apreensões e inseguranças. Mas por pouco tempo, porque: </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>1- As escolas e classes mistas começaram a pipocar na rede pública de todas as províncias. E a partir desta novidade, outra se tornaram possíveis. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>2- As mulheres que recebiam seus diplomas nas escolas normais recebiam a autorização para lecionarem para ambos os sexos, porém os meninos deveriam estar na faixa de 12 a 14 anos. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>3-Este fato abria o campo para o magistério feminino. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>4-A partir da nova abertura de campo trabalho, as moças já puderam ingressar nos cursos normais. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>5- O magistério feminino ganhou força no final do século XIX em virtude da crescente demanda e da falta de professores que novamente rondava o país. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>6- A vocação natural da mulher ao magistério era construído e divulgado em todos os cantos e por médicos, pais, clero e governantes. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>7- Ressaltavam a ternura e outras qualidades “naturais” das mulheres para o exercício da profissão. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>É preciso destacar que, os cargos superiores da educação pública, os postos de comando nas escolas e instituições das províncias e do Estado e da diretoria das escolas ainda eram privilégios reservados aos homens. No entanto, estes privilégios masculinos deixavam explícita a continuidade da discriminação das mulheres na profissão do magistério.</b></span></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-90726676720765678832019-11-22T06:33:00.000-08:002019-11-22T06:39:20.075-08:00A INCLUSÃO DAS MULHERES NA ESCOLA<b style="background-color: #ead1dc; font-family: arial, helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Entre 1750 e 1777, o Marquês de Pombal definiu uma série de reformas a serem implantadas em Portugal e nas colônias.</b><br />
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/21/Marqu%C3%AAs_de_Pombal%2C_Universidade_de_Coimbra.png/231px-Marqu%C3%AAs_de_Pombal%2C_Universidade_de_Coimbra.png" imageanchor="1" style="background-color: #ead1dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="272" data-original-width="231" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/21/Marqu%C3%AAs_de_Pombal%2C_Universidade_de_Coimbra.png/231px-Marqu%C3%AAs_de_Pombal%2C_Universidade_de_Coimbra.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #ead1dc;">Uma dessas reformas da Educação Portuguesa, tudo o que era ligado à Educação passava das mãos do Estado. E a primeira transformação foi a tentativa de implantar a “instrução feminina”. E para ser mais viável economicamente, as escolas seriam mistas, ou seja, rapazes e moças estudariam na mesma escola, porém, a escola tinha a parte dos rapazes e a parte das moças. Os professores também se dividiam: os homens lecionavam para os rapazes e as mulheres, para as moças. Mas nada aconteceu, porque a Família Real Portuguesa veio para o Brasil fugindo de Napoleão Bonaparte, em 1808.</b></span></div>
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Naquela
época, muitas famílias de diferentes países chegavam ao Brasil e fixavam
residência por aqui. E essas famílias viviam a procura professores particulares
para que ensinassem os filhos a falarem a língua e os costumes da terra. Para
ser mais econômico, essas famílias procuravam professores que dessem aulas para
meninos e meninas ao mesmo tempo. E encontravam dificuldades por causa da reforma
pombalina que proibia o ensino particular. Essas famílias começaram a reclamar
e ameaçar de voltarem aos seus países de origem. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Para
manter os estrangeiros</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 16.0pt;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">aqui, foi
criada ás pressas a Diretoria Geral de Estudos cuja finalidade era controlar:
os conteúdos a serem ensinados, os livros didáticos adotados e a criação das
“aulas régias”, ou seja, aulas que compreendiam o estudo das humanidades
(cultura, artes e religião). E foi assim que o ensino público oficial
brasileiro se tornou misto e laico.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 16.0pt;"> </span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Mas ainda assim, as mulheres eram consideradas seres “imbecilitus
sexus”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Com o
Brasil passando a Vice-Reino, os portugueses da Corte logo queriam casar com as
mulheres que aqui viviam, encantados com sua “trigueirice”. Inúmeros casamentos
ocorreram. Mas passado algum tempo, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Passavam
a perceber uma falta de refinamento nos modos e de traquejo social a qual
estavam acostumados. E para resolverem esta situação (para não passarem
vergonha) decidiram que as mulheres precisavam ser “educadas de maneira correta”.
Foi assim que a Educação Feminina surgiu no Brasil de verdade e de fato.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Mas é
preciso entender que a “educação correta” nada mais era que a instrução voltada
para as atividades caseiras e demais necessidades domésticas, ou seja, ensinava
como receber um visitante ilustre ou hospedar alguém importante do governo ou
da corte. Para que se entenda esse tipo de educação, o currículo obedecia ao
ABECEDÁRIO MORAL, de 1585, retirado da obra do escritor português Gonçalo
Fernandes Trancoso, como se vê abaixo: <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #ead1dc;"><img border="0" src="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Qy4G3h18Ty7BcFUPMHI1skhqYE7PkGDJOXziJrOQPkW6-3LDa2Y3tactHisS3_gbYbTHo89NRuljMqqyn9S-ucLJG074f5xp87J4jYWKNa4GHPuT9IPW10ETZSJ-S1iNVc1l44hfQ6w" /></b></span></div>
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">(Imagem: GEA/ MultiRio).</span></b></div>
<span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: bold; text-align: justify;">A primeira Constituição brasileira ou Lei Geral realizada em 1824, já previa o “ensino primário gratuito” para “todos” os cidadãos. Esse “todos” referia-se a homens e mulheres brancos e desconsiderava os negros e indígenas. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="font-weight: bold;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><span style="background-color: #ead1dc;">Como lei, essa foi a primeira legislação específica sobre a Educação brasileira, regularizando o Ensino Primário de Primeiras Letras (hoje, Ensino Fundamental) e sancionada em 15 de outubro de 1827, (daí ser a data escolhida para a comemoração do Dia dos Professores). Tratava da admissão de professores, a remuneração dos de assuntos relativos à Educação, tais como: contrato mestres (título dado aos professores daquela época), carga horária para professores e alunos, o estabelecimento do currículo mínimo para todo o país e as escolas para as meninas, entre outros variados temas. Com relação ao pagamento dos mestres, a Lei Geral previa a igualdade salarial para ambos. No entanto, um decreto assinado em 1831, fez com que as mulheres ganhassem menos. </span></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;">A falta de professores nas províncias era muito grande. Por isso, os governos tinham a autorização para a contratação de professores não aprovados nos concursos realizados. Porém, os salários destes profissionais eram um pouco mais baixos por uma “questão de justiça”.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/imagens/imagem09-10.jpg" imageanchor="1" style="background-color: #ead1dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/imagens/imagem09-10.jpg" data-original-height="235" data-original-width="350" height="214" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #ead1dc;">anos de 1600 a 1700 - escola essencialmente masculina</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;">A época, se falava muito na “falta de competência feminina” visto que, nas escolas elas não estudavam as mesmas coisas que os homens. Portanto, seria “injusto” pagarem o mesmo salário. Sabemos que não se tratava de falta de capacidade, mas de conhecimentos, e que as mulheres não tinham culpa disso. Mas era o entendimento da sociedade sobre a vida e as ações femininas.</span></div>
</span></span>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fwww.multirio.rj.gov.br%2Fimages%2Fimg_2019_03%2Fhistoria-da-educacao-feminina_1.png&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Qy4G3h18Ty7BcFUPMHI1skhqYE7PkGDJOXziJrOQPkW6-3LDa2Y3tactHisS3_gbYbTHo89NRuljMqqyn9S-ucLJG074f5xp87J4jYWKNa4GHPuT9IPW10ETZSJ-S1iNVc1l44hfQ6w" --><!-- Blogger automated replacement: "https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Qy4G3h18Ty7BcFUPMHI1skhqYE7PkGDJOXziJrOQPkW6-3LDa2Y3tactHisS3_gbYbTHo89NRuljMqqyn9S-ucLJG074f5xp87J4jYWKNa4GHPuT9IPW10ETZSJ-S1iNVc1l44hfQ6w" with "https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Qy4G3h18Ty7BcFUPMHI1skhqYE7PkGDJOXziJrOQPkW6-3LDa2Y3tactHisS3_gbYbTHo89NRuljMqqyn9S-ucLJG074f5xp87J4jYWKNa4GHPuT9IPW10ETZSJ-S1iNVc1l44hfQ6w" -->Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-90282055668168056782019-10-31T11:48:00.001-07:002019-10-31T11:48:58.687-07:00A PROFISSÃO DOCENTE E O COTIDIANO FEMININO NO BRASIL<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-_6QbVsJV_D0/XbsnLzqiIII/AAAAAAAAKa4/cPa_pg1i6CoVRFXxgkOHamV7ZaIK41GlgCLcBGAsYHQ/h120/tarefas-dom%25C3%25A9sticas-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="120" data-original-width="173" height="277" src="https://1.bp.blogspot.com/-_6QbVsJV_D0/XbsnLzqiIII/AAAAAAAAKa4/cPa_pg1i6CoVRFXxgkOHamV7ZaIK41GlgCLcBGAsYHQ/h120/tarefas-dom%25C3%25A9sticas-2.jpg" width="400" /></a></div>
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como já vimos em âmbito mundial, as mulheres nunca tiveram vez, nem voz. Sempre foram criadas para o casamento, para cuidarem da casa, dos filhos e do marido. Ninguém, nunca perguntou o que elas queriam, do que gostavam ou o que pretendiam fazer de suas vidas. E sempre lhes exigiram obediência, humildade e sabedoria nas ações. E foi assim por quase dois milênios. </b><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: bold;">E no Brasil, embora fosse um país jovem não era diferente. Como uma das colônias portuguesas, o Brasil devia respeito e obediência às leis portuguesas.</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Uma dessas leis considerava as mulheres, crianças e doentes mentais como parte de uma categoria de pessoas classificadas como “<i>imbecilitus sexus</i>” (sexo imbecil). Evidente que essa lei foi trazida para cá pelos nossos colonizadores, não é mesmo?<br />
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.kaninde.org.br/wp-content/uploads/2015/10/educacaobrasilcolonia_1365985628.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.kaninde.org.br/wp-content/uploads/2015/10/educacaobrasilcolonia_1365985628.jpg" data-original-height="290" data-original-width="520" height="222" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Com a chegada dos padres da Companhia de Jesus e de sua missão evangelizadora, algumas igrejas improvisadas foram sendo construídas com o objetivo de atraírem as crianças. Em sua missão evangelizadora, não importava o sexo das crianças desde que elas incentivassem e trouxessem os pais para serem evangelizados também. No entanto, alguns jesuítas descobriram que podiam fazer um pouco mais por aquelas pessoas, como por exemplo, ensiná-los a ler, escrever e contar. Mas consultados os seus superiores, só permitiam que os meninos fossem instruídos. Por isso, eles só atendiam os meninos.<br />
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://lounge.obviousmag.org/dois_senhores/Debret37.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://lounge.obviousmag.org/dois_senhores/Debret37.jpg" data-original-height="337" data-original-width="530" height="253" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Os índios não entendiam aquela divisão que os brancos faziam entre homens e mulheres. Não era assim nas aldeias. Todos trabalhavam para o bem comum e festejavam juntos. Mas os índios deram “um jeitinho”. Mandavam os filhos para a escola acompanhados por suas irmãs, com a desculpa que deveriam ser “catequizadas”, porém, em dias que não havia essa atividade. E acabavam aprendendo alguma coisa apenas ouvindo. No começo, até as mandavam embora, mas os irmãos iam junto. Os padres então, passaram a não ligar.<br />
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-enqyoCvZxOs/UWvQxfNv1-I/AAAAAAAAENU/9pwnYzZm4b8/s400/igreja+indios.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="189" data-original-width="266" height="284" src="https://2.bp.blogspot.com/-enqyoCvZxOs/UWvQxfNv1-I/AAAAAAAAENU/9pwnYzZm4b8/s400/igreja+indios.jpg" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Porém, as novas escolas que estavam sendo fundadas em muitos lugarejos e vilas, já vinham com ordens expressas do Marquês de Pombal que as mulheres brancas, negras ou índias somente podiam frequentar a catequese e não deviam ter acesso a escola para aprenderem a leitura e a escrita.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://i0.wp.com/aprenderamadeira.net/wp-content/uploads/2017/05/Convento-de-S%C3%A3o-Bernardino.png?fit=560%2C410" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="560" height="292" src="https://i0.wp.com/aprenderamadeira.net/wp-content/uploads/2017/05/Convento-de-S%C3%A3o-Bernardino.png?fit=560%2C410" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Na segunda metade do século XVII, conventos católicos femininos passaram a ser construídos por todos os cantos de Portugal. E o mesmo aconteceu por aqui.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
No entanto, esses conventos serviam como uma “espécie de prisão” para algumas moças e que não queriam servir a vida do convento. A “prisão” era para as moças mandadas aos conventos por: terem engravidado antes do casamento, por irmãos ou pais que não desejavam dividir seus bem e fortunas com as elas ou genros e, por mulheres infiéis no casamento ou mulheres fiéis, cujos maridos que desejavam traí-las. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Muitas entravam para a vida religiosa por não terem outras expectativas. Mas também haviam aquelas que não manifestavam nenhum desejo de servir a Ordem. Neste caso, para evitar as fugas, era preciso ocupá-las com outras atividades, além de fazê-las rezar a maior parte do tempo todo. Assim foram criadas as “Escolas de Moças”, onde as freiras ensinavam os “trabalhos de agulha (costura e bordado) e boas maneiras. E como se percebe, a educação feminina continuava restrita aos cuidados com a casa, do marido e dos filhos.</div>
</span></span>Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-17720608011009926852019-10-24T05:34:00.000-07:002019-10-24T05:50:47.201-07:00AS ESCOLAS PARTICULARES NO SEGUNDO IMPÉRIO<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É importante frisar que, no período colonial brasileiro, a maioria das escolas particulares eram protestantes porque o Marquês de Pombal havia expulsado os jesuítas tanto de Portugal e como de suas colônias.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU89l1JniPI/AAAAAAAABlY/H8shTKg32bQ/s1600/Igreja%252520e%252520convento%252520de%252520Sao%252520Francisco%2525201828%252520militao%252520a_%252520avevedo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="355" data-original-width="557" height="203" src="https://2.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU89l1JniPI/AAAAAAAABlY/H8shTKg32bQ/s1600/Igreja%252520e%252520convento%252520de%252520Sao%252520Francisco%2525201828%252520militao%252520a_%252520avevedo.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">Convento de São Francisco -SP- primeira Faculdade </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">de Direito do Brasil</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: #d9d2e9;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">No entanto, o Colégio católico
dos padres lazaristas foi fundado em 1820. Em 1845, os jesuítas retornam ao
Brasil ao terem sua ordem restabelecida pelo Papa.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: center;">
<span style="background-color: #d9d2e9;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU9A078sh2I/AAAAAAAABl0/LCOuC0cT8cY/s1600/a-coro-ratisbona-domchorkleidung.jpg"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; text-decoration: none;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape alt="http://2.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU9A078sh2I/AAAAAAAABl0/LCOuC0cT8cY/s320/a-coro-ratisbona-domchorkleidung.jpg" href="http://2.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU9A078sh2I/AAAAAAAABl0/LCOuC0cT8cY/s1600/a-coro-ratisbona-domchorkleidung.jpg" id="Imagem_x0020_21" o:button="t" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 170.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 240pt;" type="#_x0000_t75">
<v:fill o:detectmouseclick="t">
<v:imagedata o:title="a-coro-ratisbona-domchorkleidung" src="file:///C:\Users\SUELIF~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg">
</v:imagedata></v:fill></v:shape></span></b></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Os padres perderam o
estabelecimento da ordem por um ato de Pombal, perderam também seus bens
construídos aqui, por terem sido confiscados pelo Estado. Logo após o seu
retorno, tiveram que recomeçar novamente e, desta vez, abrindo escolas
particulares. Em pouco tempo, tinham uma grande rede de escolas por todo o
país. Muitas dessas escolas ficaram muito famosas (existindo até hoje,
sobrevivendo ao tempo). Qual foi o segredo desse triunfo?</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU87NszF_6I/AAAAAAAABlE/KcJEjyI2QIw/s320/pacoreal.jpg" imageanchor="1" style="background-color: #d9d2e9; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="320" src="https://3.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU87NszF_6I/AAAAAAAABlE/KcJEjyI2QIw/s320/pacoreal.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">Academia de Belas Artes - RJ</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-weight: bold;">O segredo foi a contratação de profissionais do ensino formados nas escolas secundárias. Mas não era para ministrarem as aulas, mas aprenderem e se especializarem no trabalho de “ensinar”. E com o tempo, os jovens da elite começaram a frequentar essas escolas e a valorizar seus ensinamentos.</span></span></div>
<span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span><span style="font-weight: bold;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-weight: bold;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-weight: bold;">
</span></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">No início eram escolas masculinas
onde lecionavam um corpo docente masculinos. Um pouco mais tarde, ordens
religiosas femininas também fundaram colégios e liceus particulares para moças
suprimindo um vazio reclamado há muito tempo. A grande maioria destes estabelecimentos
existe até hoje, figurando entre os melhores e mais conceituados
estabelecimentos de ensino.</span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b>
<div style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #d9d2e9; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">continua</span></b></div>
</div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-14723822997017223182019-10-07T17:48:00.003-07:002019-10-24T05:46:22.038-07:00A EDUCAÇÃO DO SEGUNDO IMPÉRIO NO BRASIL<span style="background-color: #d9d2e9;"><b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Alguns anos após ter assumido o poder, mais
precisamente em 1854, D. Pedro II reformulou a estrutura do ensin</span></b><b style="text-align: justify;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">o básico e o conteúdo ministrado.</span></b></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O ENSINO PRIMÁRIO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #d9d2e9;">O ensino elementar passou a ser chamado de “ensino primário” e deveria durar 4 anos (mas variava de aluno para aluno) sendo dividido em duas partes: elementar (que cuidava do ensino da leitura, escrita, instrução moral e religiosa) e do conhecimento superior (com conhecimentos mais avançados sobre a língua (gramática) e a aritmética (cálculos fundamentais, conhecimento de pesos e de medidas mais os cálculos de ambos) e mais oito disciplinas regulamentadas. Só lembrando que o termo “superior’ se referia que era maior que o elementar e não ligado ao “Ensino Superior, como conhecemos hoje).</b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-CrZov6bdklU/XZvaXk4-AXI/AAAAAAAAKZA/5g-43BioOmIKMS0fA4xu4gHuTHPxu7E0gCLcBGAsYHQ/h120/D%252Cpedro%2BII.jpg" imageanchor="1" style="background-color: #ead1dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="120" data-original-width="89" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-CrZov6bdklU/XZvaXk4-AXI/AAAAAAAAKZA/5g-43BioOmIKMS0fA4xu4gHuTHPxu7E0gCLcBGAsYHQ/h120/D%252Cpedro%2BII.jpg" width="296" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">D. Pedro II</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">Após o curso primário, a pessoa recebia um diploma
e poderia ingressar no ensino secundário. Garantia também aos diplomados, o
direito de lecionar no ensino primário. </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">O objetivo dessas escolas era o de garantir
profissionais que aceitassem o salário oferecido pelo Estado ou, por falta de
outra opção. </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt;">No entanto, as escolas particulares existentes (a
maioria, de curso primário) não empregavam esta mão de obra. Muitas vezes, seus
profissionais tinham o curso secundário completo.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O ENSINO SECUNDÁRIO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O ensino secundário tinha a duração de sete anos e composto por professores que dominavam as disciplinas a serem ministradas, como a história sagrada, geografia, aritmética e geometria no 1º ano. Português, francês, latim e matemáticas elementares no 2º ano.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: #ead1dc;"><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Português, francês, latim, matemáticas elementares, aritmética e álgebra no 3º ano. No 4º ano um aprofundamento de português, francês, latim, geografia e cosmografia, e matemáticas elementares. </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O currículo do 5º ano envolvia português, inglês ao invés do francês, latim, história geral, física e química; no 6º ano, era estudado: alemão, grego, história natural e higiene, retórica, poética e literatura nacional, além de filosofia. </span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">E, finalmente, no 7º ano era oferecido os estudos de: italiano, alemão, grego, português, história literária, filosofia, corografia (estudo da genealogia Real) e história do Brasil. E no final do curso, mediante a prova de capacitação, e do juramento perante o Ministro do Império, a pessoa recebia o grau e a carta de “<i>bacharel em letras</i>”.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">E aos estudantes deste curso estava garantido o direito de lecionar na escola secundária, além de outras profissões que necessitasse da língua mãe ou estrangeira e dos conhecimentos matemáticos. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/--EfO02KnU8s/XZva8f4JtrI/AAAAAAAAKZI/eRvrAVLXnQwLJvUz2TFavE0MyMskCdyQACLcBGAsYHQ/h120/Col%25C3%25A9gio%2BPedro%2B%2BII.jpg" imageanchor="1" style="background-color: #ead1dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="120" data-original-width="176" height="217" src="https://1.bp.blogspot.com/--EfO02KnU8s/XZva8f4JtrI/AAAAAAAAKZI/eRvrAVLXnQwLJvUz2TFavE0MyMskCdyQACLcBGAsYHQ/h120/Col%25C3%25A9gio%2BPedro%2B%2BII.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #ead1dc;">Colégio Pedro II - MG - Museu Mariano Procópio</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #d9d2e9; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="background-color: #ead1dc;"><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O Colégio Pedro II, fundado em 1837, servia de modelo para a criação de novas escolas com a mesma programação de cursos e de iguais conteúdos e que foram se espalhando não só pela província do Rio de Janeiro e sede do governo imperial, mas por todo o país. No entanto, a profissão docente era extremamente masculina.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">O Colégio Pedro II também foi um grande estímulo para a criação de liceus. Era prerrogativa do Governo Nacional criar escolas de Nível Superior (aí sim, universidades), mas as Províncias não podiam, embora precisassem de muitos profissionais qualificados. Foi então que tiveram a ideia de criarem os LICEUS, uma escola que misturava o ensino primário e o estudo de uma profissão com o objetivo de formar técnicos.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-CvsvTO-3HEw/XZvcL7TyveI/AAAAAAAAKZU/TLk-aY5K8joVXq-8z6nK9QquHYG6lr25ACLcBGAsYHQ/h120/uniformes.jpg" imageanchor="1" style="background-color: #ead1dc; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="120" data-original-width="135" height="284" src="https://1.bp.blogspot.com/-CvsvTO-3HEw/XZvcL7TyveI/AAAAAAAAKZU/TLk-aY5K8joVXq-8z6nK9QquHYG6lr25ACLcBGAsYHQ/h120/uniformes.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Uniformes Escolares: O da
esquerda era do Colégio D. Pedro II e </span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">o da direita, das escolas particulares.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<span style="background-color: #ead1dc;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Nos liceus o ensino era gratuito, mas o material
didático era pago pelos estudantes. E não era apenas os cadernos, livros, lápis
ou as famosas “penas”. Alguns materiais eram caríssimos e outros precisavam ser
importados da Europa (como máquinas e ferramentas que não eram fabricadas por
aqui). Imaginem uma pessoa pobre tendo que importar um torno ou um tear da
Europa para frequentar um determinado curso no liceu. E assim, ao contrário de
ter falta de professores, os liceus enfrentavam a falta de alunos. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Com exceção de uns poucos mais abastados e/ou
medianos que frequentavam os liceus, a maioria que gostaria de frequentar as
aulas para adquirirem uma posição melhor na vida, ou não podiam custear os
materiais ou não podiam deixar seus empregos. Esses cursos também eram vedados
para as moças porque acreditavam que eram destinadas ao casamento e, por isso,
não precisavam de uma profissão. Mas, se fosse do seu interesse, podiam fazer o
ensino primário elementar. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background-color: #ead1dc; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">No segundo Império, as coisas começam a mudar. As
mulheres podiam frequentavam escolas particulares mistas desde que fossem em
salas especiais, segundo as recomendações do tempo do Marquês de Pombal. As
moças recebiam ensinamentos diferenciados dos rapazes, pois seus curso eram
voltados para a vida doméstica, a maternidade e um pouco de leitura e escrita
que pudessem para copiar ou seguir uma receita culinária.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 14.65pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p style="background-color: #ead1dc;"> continua.</o:p></span></b></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-4420539926826806262019-09-19T06:10:00.000-07:002019-09-19T06:17:08.168-07:00A EDUCAÇÃO NO TEMPO DO IMPÉRIO <br />
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><o:p> </o:p></span></b><b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">O
império foi um período importantíssimo de nossa história. Com início em 1822,
foi responsável por inúmeras transformações em nosso país.</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">O PRIMEIRO IMPÉRIO</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Z26MYwAMPxU/XYN2L6YfvOI/AAAAAAAAKYg/ERCN4rDSh34UKEksmXU1_Jz7gK4rvpFJgCLcBGAsYHQ/h120/INDEPENDENCIA%2BDO%2BB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="120" data-original-width="142" height="270" src="https://1.bp.blogspot.com/-Z26MYwAMPxU/XYN2L6YfvOI/AAAAAAAAKYg/ERCN4rDSh34UKEksmXU1_Jz7gK4rvpFJgCLcBGAsYHQ/h120/INDEPENDENCIA%2BDO%2BB.jpg" width="320" /></a></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></span></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><b style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">A
primeira grande e importante medida tomada por D. Pedro I foi a de criar uma
legislação que visasse a organização da Educação Nacional. E a primeira lei a
ser votada pela Assembleia Legislativa (conhecida como a Constituinte da
Mandioca, pois só fazia parte dela quem possuísse 150 alqueires ou mais de
plantação de mandioca), foi a aceitação e a votação da “<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red;">gratuidade da educação primária para todos os
cidadãos</span></i>”, votada em 1824. O objetivo era o desenvolver o sentido de
nação por meio da estimulação do aprendizado da leitura e escrita e fomentar
uma nova cultura.</span></b></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Alguns
anos mais tarde, em 1827, o D. Pedro I estabelece “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">em todas as cidades, vilas e lugares populosos deverão haver escolas de
primeiras letras que forem necessárias”. </i></span></b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 106%;"><o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><br /></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU89l1JniPI/AAAAAAAABlY/H8shTKg32bQ/s320/Igreja%252520e%252520convento%252520de%252520Sao%252520Francisco%2525201828%252520militao%252520a_%252520avevedo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="204" data-original-width="320" src="https://2.bp.blogspot.com/_MNjvTyDyXgc/TU89l1JniPI/AAAAAAAABlY/H8shTKg32bQ/s320/Igreja%252520e%252520convento%252520de%252520Sao%252520Francisco%2525201828%252520militao%252520a_%252520avevedo.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>escolas elementares nas províncias</b></span></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><br /></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Essa
lei definia<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>o <u>salário dos
professores</u> e o <u>ensino mútuo</u>. Entenda-se por ensino mútuo: o ensino
a crianças e jovens e, ao mesmo tempo, o curso de formação de professores que
estivessem lecionando, mas não tivessem essa formação. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Nesses
cursos de formação eram ainda decididos: os conteúdos a serem ensinados, os
princípios básicos do ensino religioso católico apostólico romano, os
princípios morais, religiosos e sociais vigentes, o estudo de História do
Brasil e da Constituição do Império.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://in-learning.ist.utl.pt/images/M4/Ensino%20mutuo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://in-learning.ist.utl.pt/images/M4/Ensino%20mutuo.jpg" data-original-height="434" data-original-width="800" height="216" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>salas de aula nas escolas elementares no tempo do império</b></span></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Apesar
da boa intenção política, o objetivo não alcançou os resultados esperados por
algumas razões: a) falta de recursos do Estado; b) falta de recursos da
população mais pobre; c) a necessidade de trabalhar para ganhar o sustento
familiar; d) do conceito de que ler e escrever era coisa de rico, conceito
gerado por gerações de descaso e, por fim, num país agroexportador<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(como era o Brasil Imperial) não haviam
cursos oferecidos às profissões ligadas a terra, o que não era nada interessante
para a população agricultora. Ao contrário, era altamente atrativo para os que
viviam próximos a Corte.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Muitos
projetos que visavam a melhoria das condições educacionais, mas a Constituição
de 1824 era composta por muitos termos pouco esclarecedores. Por isso, houve a
necessidade de se fazer leis complementares que tornassem a educação no Brasil
mais operacional, mesmo que para isso contrariasse a própria Constituição. <o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/30/Domenico_Failutti_-_Retrato_de_Jos%C3%A9_Lino_Coutinho%2C_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg/200px-Domenico_Failutti_-_Retrato_de_Jos%C3%A9_Lino_Coutinho%2C_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="305" data-original-width="200" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/30/Domenico_Failutti_-_Retrato_de_Jos%C3%A9_Lino_Coutinho%2C_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg/200px-Domenico_Failutti_-_Retrato_de_Jos%C3%A9_Lino_Coutinho%2C_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.jpg" /></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Em
1831 a 1836, já no, os relatórios do Ministro da Educação do Império Lino Coutinho,
denunciava que a lei de 1827 havia produzido pequenos resultados e mostrava que
o ensino elementar estava em má situação, apesar dos gastos oferecidos pelo
Esforço do Estado no estabelecimento e ampliação dessa modalidade educacional. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">O
Ministro colocava a responsabilidade do descaso educacional às prefeituras de
cada localidade, delatando a ineficiência administrativa e fiscalizatória.
Culpava os professores de desleixo e, aos alunos de vadios. Responsabilizava o
governo pelo abandono dos recursos materiais que deveriam ser providos como:
bons edifícios e materiais didáticos essenciais (carteiras, lousas, livros e
outros). Apontava os baixos salários dos professores, a exigência de conteúdos
extremamente complexos a serem ministrados, a falta de um método adequado para
as condições do país. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">O
ministro delatava a todos e culpava-os de tudo. Só não culpava a sua própria
ineficiência, descaso e desleixo com a pasta que lhe fora entregue para cuidar.
Apesar de tudo, fez uma coisa boa, ao assinar o Ato Adicional de 1834, ao
decidir dar ás Assembleias Legislativas locais o poder de elaborar seus
próprios regimentos e em consonâncias com os próprios recursos para administrar
a educação primária e secundária. Dessa forma, ficava a cargo do Ministério da
Educação o Ensino Superior. E foi graças a essa descentralização (1835) que
surge a primeira escola de formação de professores no país, a Escola Normal de
Niterói. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Baseados
nessa lei, os problemas financeiros começavam a responder positivamente. No entanto,
as dificuldades também começaram a aparecer. Primeiro, não tinham como atender
as crianças que moravam em localidades distantes ou isolados. E com isso,
ficavam sem estudos ou os atendimentos eram precários ou inexistentes. Outro
problema, era a falta de recursos para a instalação de novas escolas e/ou
contratação dos professores.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Diante
de uma sociedade escravagista, autoritária e formada por uma minoria
encarregada do controle das novas gerações, a presença do Estado na Educação
Imperial devia ser muito discreta, quase imperceptível.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No entanto, enquanto a elite tinha tudo, a
população não tinha nada. Novamente, culpam as províncias pelo fracasso do
ensino. Mais leis e decretos são criados e aprovados, mais dinheiro era gasto e
não havia escolas e educação para todos. Nem professores para todas as escolas.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
Com as escolas de educação elementar e secundária dando certo e seguindo em frente, a reivindicação passou a ocorrer com o Nível Superior e sobre novos cursos. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-weight: bold; text-align: center;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/10/Faculdade_de_Direito_de_S%C3%A3o_Paulo_(cropped).jpg/300px-Faculdade_de_Direito_de_S%C3%A3o_Paulo_(cropped).jpg"><img border="0" height="190" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/10/Faculdade_de_Direito_de_S%C3%A3o_Paulo_(cropped).jpg/300px-Faculdade_de_Direito_de_S%C3%A3o_Paulo_(cropped).jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: center;">
Faculdade de Direito do Largo São Francisco: a primeira do Brasil</div>
</span><div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: bold;"><div style="text-align: justify;">
O Imperador D. Pedro I atendeu parcialmente essas reivindicações formando o “Convento de São Francisco”, em São Paulo e que, mais tarde se tornou a mais famosa Faculdade de Direito do Largo São Francisco e o “Mosteiro de São Bento”, em Olinda (PE) ambos em 1827, entrando os dois em funcionamento no ano seguinte.</div>
</span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-weight: bold;">
</span></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Estas
duas Escolas Superiores possuem importância histórica pois agiram na formação
da elite política, na mentalidade jurídica do Império, foram centro de
irradiação de ideias filosóficas novas, de movimentos literários, de debates e
discussões culturais da época. Mais que Faculdade de Direito, desenvolveram
também as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">O
Imperador também tentou melhorar o acesso à Educação Elementar e até teve um
pequeno avanço (3%), com escolas de meninos e outra de meninas. Em escolas mais
distantes ou isoladas, as escolas ou apenas uma sala, poderiam ser mistas. Porém,
pelos motivos já descritos, o analfabetismo numa foi inferior a 80%. <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://static.escolakids.uol.com.br/conteudo_legenda/cc63dd7b17ed88fc0546c5332ea33914.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="252" data-original-width="380" height="265" src="https://static.escolakids.uol.com.br/conteudo_legenda/cc63dd7b17ed88fc0546c5332ea33914.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Documento da abdicação de D. Pedro I</b></span></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;">Em
1831, problemas em Portugal exigem a presença de D. Pedro I. Nesse ano Imperador
abdica o trono no Brasil em favor de seu filho, Pedro de Alcântara que contava
com 5 anos de idade e, no início de 1832, a família imperial parte para terras lusitanas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 106%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: x-small;"><b>Desculpem o atraso na postagem, mas foi por problemas de saúde.</b></span></div>
<br />Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-32728059309724706072019-08-14T13:17:00.001-07:002019-08-14T13:22:45.366-07:00A EDUCAÇÃO NO VICE-REINADO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-IvZJTOR2c8s/WYz929sn6kI/AAAAAAAAHuM/cYkrjZsAJAAco9R-8W9Bv3VvGCyuw0pbgCLcBGAs/s1600/familia%2Breal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="332" data-original-width="510" height="208" src="https://3.bp.blogspot.com/-IvZJTOR2c8s/WYz929sn6kI/AAAAAAAAHuM/cYkrjZsAJAAco9R-8W9Bv3VvGCyuw0pbgCLcBGAs/s320/familia%2Breal.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">Com a vinda de D. João e sua
corte para o Brasil, ele encontrou uma colônia desagregada e em decadência. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.amambainoticias.com.br/media/images/1670/91782/56a8a2b2f1a1824a4ec87d2112d0f2df0e0e1249bcf9a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="387" data-original-width="640" height="193" src="https://www.amambainoticias.com.br/media/images/1670/91782/56a8a2b2f1a1824a4ec87d2112d0f2df0e0e1249bcf9a.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
dia 27/1/1763 - dia da elevação do Brasil à categoria de </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Vice-Reino de Portugal</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt;">E
foi em seu governo que a Educação foi encarada com um pouco mais de seriedade.
Modificou a política educacional existente e a postura que a Corte vinha
adotando.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; font-size: 12pt; text-align: center;">
<a href="http://www.sudoestesp.com.br/doc/arquivos/671/img_1/img_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.sudoestesp.com.br/doc/arquivos/671/img_1/img_2.jpg" data-original-height="425" data-original-width="800" height="212" width="400" /></a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Primeiro Colégio Militar do Rio de Janeiro</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">D. João fundou várias instituições
culturais como a Imprensa Régia, Biblioteca Nacional e um museu e deu novo
impulso à Educação, com a criação da Escola de Ensino Superior, a Escola Naval,
a Escola Militar e cursos de medicina no Rio de Janeiro (onde se instalara) e
na Bahia e ainda cursos sobre agricultura, química e desenho técnico. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://drjosiascavalcante.com.br/site/wp-content/uploads/2017/02/facldade-de-medicina-da-bahia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://drjosiascavalcante.com.br/site/wp-content/uploads/2017/02/facldade-de-medicina-da-bahia.jpg" data-original-height="296" data-original-width="510" height="231" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Faculdade de Medicina - Bahia</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">Rompia-se
com essas escolas a tradição do ensino estritamente literário destinado a
poucos enquanto o restante da colônia continuava analfabeto e atrasado. Mas
foi, sem dúvida alguma, um período muito importante para o desenvolvimento do
país, pois D. João (agora VI) lançava as bases educacionais deste país. Mas
ainda assim, as mulheres não tinham vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://jornalggn.com.br/sites/default/files/u16/procissaonotagy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="620" height="300" src="https://jornalggn.com.br/sites/default/files/u16/procissaonotagy.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Escola de Preparação de Guerra do Vice-Reinado</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">Como se pode notar os diversos
cursos eram destinados aos homens, enquanto ás mulheres, os cursos voltavam-se
para o lar e para as atividades domésticas.</span></div>
Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7273532967750968004.post-22469399652206565282019-07-19T19:12:00.000-07:002019-07-19T19:13:26.158-07:00A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL - 1ª FASE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.todoestudo.com.br/wp-content/uploads/2018/04/jesuitas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="335" data-original-width="567" height="189" src="https://www.todoestudo.com.br/wp-content/uploads/2018/04/jesuitas.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">A educação no Brasil teve seu
início um pouco depois da chegada dos jesuítas. E foi assim por três séculos.
Durante esse tempo, o que os jesuítas ensinavam estava baseado </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">nos
métodos da </span><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%; padding: 0cm;">educação</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"> </span><span style="border: none 1.0pt; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%; padding: 0cm;">jesuítica portuguesa, cujo principal objetivo era a </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">conversão
dos povos nativos da América. Herdeiros da escolástica (um saber filosófico
ligado ao saber religioso da Idade Média), que acabou refletindo na cultura dos
colonos, implicando na formação de alguns autores da época. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-4sdzXMjoiNo/V-BYRXb7v_I/AAAAAAAADow/NyblTq2cXWkKRmt7DRsKg5e2V7_w4P7cwCLcB/s1600/Indios_e_Jesuitas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="383" data-original-width="583" height="210" src="https://1.bp.blogspot.com/-4sdzXMjoiNo/V-BYRXb7v_I/AAAAAAAADow/NyblTq2cXWkKRmt7DRsKg5e2V7_w4P7cwCLcB/s320/Indios_e_Jesuitas.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">Para resolver esse problema dos colonos Aqui no
Brasil, os jesuítas ensinavam a “gramática” (leitura e escrita) considerada
como “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">expressão culta”</i> e a “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">retórica</i>”, que nada mais é do que a “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">arte do falar bem”. </i>E tudo estava
baseado na “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">memorização</i>” como
procedimento de aprendizagem. Os jesuítas não tinham a preocupação de ensinarem
a ler e escrever, porque indígenas e jesuítas precisavam se entender, no
entanto, sem interferir nos costumes e língua das populações indígenas. Embora
a conversação fosse importante num primeiro momento, começou a haver a
necessidade de mais conhecimento, principalmente, em relação interferiam aos
filhos dos colonos que vinham aos montes para cá.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2014/fg158094.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="417" data-original-width="800" height="166" src="https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-01-2014/fg158094.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
COLÉGIO DE SÃO PAULO DE PIRATININGA</div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">Foi para resolver os problemas dos colonos que o
Padre Manuel da Nóbrega e José de Anchieta decidiram transformar um albergue
para viajantes em uma escola, a mesma do Pátio do Colégio (reformulada mais
tarde), em São Paulo. Como alunos haviam filhos homens de colonos e índios
aculturados da região, onde aprendiam as primeiras letras, já com a preocupação
da leitura e da escrita. Passado esse nível, os colonos poderiam mandar seus
filhos homens continuarem seus estudos em Portugal ou outro país da Europa. E
foi assim por três séculos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c1/O_marques_de_pombal%2C_conde_de_Oeiras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="646" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c1/O_marques_de_pombal%2C_conde_de_Oeiras.jpg" width="258" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
MARQUÊS DE POMBAL</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">Em meados do século XVIII, na Europa, surgia a
ideia de uma Filosofia Iluminista, que valorizava a ciência moderna e o
racionalismo. Nessa mesma época, Portugal é assolado por um grande terremoto. E
é aí que, no cenário político português, surge uma figura importante: o Marquês
de Pombal, que fora chamado para reconstruir o país. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://cdn-images.rtp.pt/arquivo/2016/12/marques-de-pombal-dois-seculos-apos-a-sua-morte_1481647194.png?ixlib=php-1.1.0" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="800" height="204" src="https://cdn-images.rtp.pt/arquivo/2016/12/marques-de-pombal-dois-seculos-apos-a-sua-morte_1481647194.png?ixlib=php-1.1.0" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
POMBAL EM REUNIÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA</div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">O Marquês fez mais que isso. Ele resolveu fazer uma
reforma completa: política, econômica, administrativa, educacional e
eclesiástica. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pombal era adepto das
ideias de Locke, Fénelon, Newton e do Padre Rollin e tentava colocar essas ideias
em tudo, inclusive na Educação. Em Portugal acontecia um grande debate para
saber o que deveria ser ensinado. Uns queriam o ensino da matemática, história,
geografia, latim, direito e física. Outros queriam o ensino da gramática em
língua portuguesa, enquanto outros, afirmavam que ensino devia ser em latim,
como era a tradição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">Essa decisão traz como consequência a queda do
monopólio da Companhia de Jesus, tanto na Corte como nas colônias. O resultado
foi a expulsão dos jesuítas de Portugal e nas colônias em que atuavam.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://ocatequista.com.br/images/OLDS/uploads/2013/03/jesuitas_expulsos_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="480" height="320" src="https://ocatequista.com.br/images/OLDS/uploads/2013/03/jesuitas_expulsos_2.jpg" width="300" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
EXPULSÃO DOS JESUÍTAS DO BRASIL</div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">As consequências da expulsão dos jesuítas (1759),
trouxe resultados negativos para o Brasil. Ao saírem do Brasil, os jesuítas
deixaram uma grande lacuna e que por algumas décadas. Para contornar esse
problema, o Marquês tomou algumas providências: <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.grupoescolar.com/a/b/FAF09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="392" height="195" src="https://www.grupoescolar.com/a/b/FAF09.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
MISSIONÁRIOS INGLESES</div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">1- Tentou chamar missionários ingleses para
assumirem a questão educacional nas colônias. Mas ao saberem que teriam que
tratar com índios e negros (porque já havia época) não aceitou. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://bismula.files.wordpress.com/2013/07/marquis_pombal_19316481904e9846cde479e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="627" height="161" src="https://bismula.files.wordpress.com/2013/07/marquis_pombal_19316481904e9846cde479e.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">2-<span style="mso-spacerun: yes;"> O</span> governo
português tentou bancar os custos de viagens, materiais e manutenção dos
pagamentos aos professores, mas atrasava os pagamentos e, aos poucos, desistiu.
<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://ensinarhistoriajoelza.com.br/stj/wp-content/uploads/2015/03/Debret-senhora-de-algumas-posses-em-seu-lar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="569" data-original-width="800" height="227" src="https://ensinarhistoriajoelza.com.br/stj/wp-content/uploads/2015/03/Debret-senhora-de-algumas-posses-em-seu-lar.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;">3- Por fim, Pombal entregou aos próprios colonizadores a
educação de seus filhos, ou seja, os pais que soubessem ler e escrever podiam
ensinar os filhos. E se não soubessem, que contratassem professores por sua
própria conta, o que foi feito por uma pequena minoria. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><span style="color: black;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 105%;"><span style="color: black;">Em virtude de tudo isso, a Educação do país faliu. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Sueli Freitashttp://www.blogger.com/profile/00501362365146613893noreply@blogger.com0