Nos primeiros anos da educação escolar tudo parecia ir tão bem. As crianças se mostravam aplicadas, cumpriam suas obrigações, tinham poucas dificuldades e, conseqüentemente, iam bem. (Se bem que, nos últimos anos, “cumprir as obrigações” tem sido coisa rara). Mas. tinham menos dificuldades, eram mais cordatas, mais “obedientes” e mais amáveis. Mas, bastou entrar na segunda fase do Ensino Fundamental II para tudo mudar. Nas reuniões de pais, as reclamações por parte da escola não faltam. O tema é quase sempre o mesmo: notas baixas por comportamentos inadequados ao ambiente escolar. Mas, por que mudam tanto e de uma hora para outra?
Bem,
mudanças ocorrem mesmo. Porém, não são de uma hora para outra. As mudanças de
que falamos, a dos comportamentos inadequados na escola, dependem da forma como
os pais educaram os filhos na infância.
Se
os pais não colocaram limites, se não ensinaram valores importantes, se não
falaram sobre os deveres e o respeito
aos outros; se apoiaram ou cultivaram pequenas faltas na crença de que, mais tarde, tudo se
ajeitaria; ou. ao contrario, se foram excessivamente cobradores, punitivos, bem
como dos modelos agressivos para coibir certos deslizes dos filhos tem como
resultado freqüente, os problemas de comportamento na escola. Isto porque o
comportamento dos adolescentes é o reflexo da educação dada pelos pais na
infância.
Considera-se comportamento
inadequado aqueles que estabelecidos no relacionamento entre as pessoas que
fazem parte do ambiente escolar, ou seja, colegas, professores e outros
funcionários. Na verdade, um comportamento de inadequação psicossocial que gera
comportamentos anti-sociais. E essas inadequações comportamentais têm estrita
relação com as notas baixas e retenções. (Ferreira e Maturano 2002).
Muitos pais acreditam que
a Escola deve assumir sozinha a “tarefa de educar” esses adolescentes. Para Zagury
(n.d). este é mais um erro cometido por esses pais. A escola é, na verdade, um
micro sistema social e o primeiro local, fora do grupo familiar, a apresentar
às crianças e jovens, o grande mundo. E
cabe a ela aparar as arestas da educação familiar, não de “educar”.
Assim como no grande
mundo, a escola tem suas regras, sua organização e suas exigências. E a criança
deve estar preparada para cumprir a essa demanda.
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