A
ansiedade é uma reação do organismo a um estímulo que nos parece desafiador. Essa
reação funciona como um sinal de alerta diante de uma situação e podemos
sentir: medo, dúvida, apreensão ou expectativa. Enfrentado o problema,
relaxamos e não nos preocupamos mais. Por serem reações ocasionais são
consideradas normais. Ficar apreensivo diante das provas do vestibular é um
exemplo típico.
Muitas
pessoas ansiosas podem: ter uma disfunção endócrina, ou seja, algumas glândulas
produzem substâncias em quantidades maiores ou menores que o normal; seu
sistema nervoso pode estimular ou relaxar diante de uma situação desafiadora, ou
ainda, pode provocar a hipervigilância (ou
consciência social). Esta hipervigilância se dá diante de situações banais
e corriqueiras em que os outros estão presentes. Um exemplo fácil de ser
entendido por qualquer adolescente é fazer uma pergunta ou dar uma opinião na
sala de aula. Muitos deles não as fazem, não por vergonha ou timidez, mas por
acreditarem que serão “zoados” pelos colegas ou, que os amigos o considerarão
estúpido, impróprio e/ou ridículo. E pensando dessa maneira se omitem.
Todas
estas formas de ansiedade são normais e passageiras. Porém, quando o corpo
reage como preocupações e expectativas exageradas, persistentes, de difícil
controle diante ou não de uma situação desafiadora. Mas, se forem seguidas de
pelo menos três destes sintomas: inquietação, irritabilidade, tensão muscular,
fadiga, perturbação do sono e dificuldade de concentração. Se tudo isso se
apresentar com uma duração superior a seis meses, estamos diante de um TAG (transtorno
de ansiedade generalizada).
Os
sintomas variam de uma pessoa para outra. Outros sintomas como falta de ar,
taquicardia, aumento da pressão arterial, palpitações, aperto no peito, dores
de cabeça, desconfortos intestinais, sudorese exagerada, dores musculares também
foram descritos por algumas pessoas, mas precisam ser confirmados.
O
TAG atinge pessoas de todas as idades, do nascimento á velhice. As mulheres são
mais propensas ao transtorno que os homens. E os prejuízos são grandes. A
adaptação ás atividades sociais ficam dificultadas ou impedidas de acontecer. Há
também prejuízos para o seu próprio bem-estar. Isto porque a pessoa com o TAG faz
julgamentos antecipados e infundados dos gestos, as palavras e as atitudes dos
outros. E é o medo desses julgamentos quem paralisa os sujeitos.
A
vida emocional também fica prejudicada. A autoestima e autoconfiança
são baixas, os sentimentos em relação a si mesmos são os de pouca valia e de
opressão, os pensamentos são sempre preocupações negativas, são incapazes de
lidar com incertezas e possuem a necessidade de saber o que o futuro lhes
reserva.
Na
parte comportamental também há prejuízos por que: nunca conseguem relaxar e
desfrutar momentos de paz, quietude e tranquilidade; nunca podem ser eles
mesmos pois estão sempre preocupados com o julgamento dos outros. Começam
muitas coisas ao mesmo tempo e não terminam nenhuma. Apresentam dificuldades de
expressão e são muito impacientes e temerosos.
O
tratamento é medicamentoso e inclui terapia comportamental cognitiva.
Fontes de pesquisa:
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