OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

A EDUCAÇÃO NO BRASIL COLONIAL - 1ª FASE


A educação no Brasil teve seu início um pouco depois da chegada dos jesuítas. E foi assim por três séculos. Durante esse tempo, o que os jesuítas ensinavam estava baseado nos métodos da educação jesuítica portuguesa, cujo principal objetivo era a conversão dos povos nativos da América. Herdeiros da escolástica (um saber filosófico ligado ao saber religioso da Idade Média), que acabou refletindo na cultura dos colonos, implicando na formação de alguns autores da época.


Para resolver esse problema dos colonos Aqui no Brasil, os jesuítas ensinavam a “gramática” (leitura e escrita) considerada como “expressão culta” e a “retórica”, que nada mais é do que a “arte do falar bem”. E tudo estava baseado na “memorização” como procedimento de aprendizagem. Os jesuítas não tinham a preocupação de ensinarem a ler e escrever, porque indígenas e jesuítas precisavam se entender, no entanto, sem interferir nos costumes e língua das populações indígenas. Embora a conversação fosse importante num primeiro momento, começou a haver a necessidade de mais conhecimento, principalmente, em relação interferiam aos filhos dos colonos que vinham aos montes para cá.

COLÉGIO DE SÃO PAULO DE PIRATININGA

Foi para resolver os problemas dos colonos que o Padre Manuel da Nóbrega e José de Anchieta decidiram transformar um albergue para viajantes em uma escola, a mesma do Pátio do Colégio (reformulada mais tarde), em São Paulo. Como alunos haviam filhos homens de colonos e índios aculturados da região, onde aprendiam as primeiras letras, já com a preocupação da leitura e da escrita. Passado esse nível, os colonos poderiam mandar seus filhos homens continuarem seus estudos em Portugal ou outro país da Europa. E foi assim por três séculos.

MARQUÊS DE POMBAL

Em meados do século XVIII, na Europa, surgia a ideia de uma Filosofia Iluminista, que valorizava a ciência moderna e o racionalismo. Nessa mesma época, Portugal é assolado por um grande terremoto. E é aí que, no cenário político português, surge uma figura importante: o Marquês de Pombal, que fora chamado para reconstruir o país.

POMBAL EM REUNIÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

O Marquês fez mais que isso. Ele resolveu fazer uma reforma completa: política, econômica, administrativa, educacional e eclesiástica.  Pombal era adepto das ideias de Locke, Fénelon, Newton e do Padre Rollin e tentava colocar essas ideias em tudo, inclusive na Educação. Em Portugal acontecia um grande debate para saber o que deveria ser ensinado. Uns queriam o ensino da matemática, história, geografia, latim, direito e física. Outros queriam o ensino da gramática em língua portuguesa, enquanto outros, afirmavam que ensino devia ser em latim, como era a tradição.

Essa decisão traz como consequência a queda do monopólio da Companhia de Jesus, tanto na Corte como nas colônias. O resultado foi a expulsão dos jesuítas de Portugal e nas colônias em que atuavam.

EXPULSÃO DOS JESUÍTAS DO BRASIL

As consequências da expulsão dos jesuítas (1759), trouxe resultados negativos para o Brasil. Ao saírem do Brasil, os jesuítas deixaram uma grande lacuna e que por algumas décadas. Para contornar esse problema, o Marquês tomou algumas providências:

MISSIONÁRIOS INGLESES

1- Tentou chamar missionários ingleses para assumirem a questão educacional nas colônias. Mas ao saberem que teriam que tratar com índios e negros (porque já havia época) não aceitou.


2-  O governo português tentou bancar os custos de viagens, materiais e manutenção dos pagamentos aos professores, mas atrasava os pagamentos e, aos poucos, desistiu.


3- Por fim, Pombal entregou aos próprios colonizadores a educação de seus filhos, ou seja, os pais que soubessem ler e escrever podiam ensinar os filhos. E se não soubessem, que contratassem professores por sua própria conta, o que foi feito por uma pequena minoria. 

Em virtude de tudo isso, a Educação do país faliu.


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