Dados
estatísticos afirmam que a gravidez na adolescência vem aumentando e muito na
atualidade. Discorrer
como acontece é repetir o que uma infinidade de sites, blogs e trabalhos
científicos explicam com mais propriedade. Discorrer sobre a influência da
mídia, dos amigos, da educação
liberal ou repressora demais existente em certas famílias, é tornar o assunto
tão repetitivo quanto.
A
proposta deste blog é a de orientar os pais cujos filhos estão entrando ou
vivenciando a adolescência, não é mesmo? E a gravidez precoce é um risco que deve ser
calculado. Portanto, é preciso encará-lo de frente. Assim como os adolescentes, os pais também precisam saber como agir para evitar esse risco.
Embora
os adolescentes de hoje sejam bem mais esclarecidos do que todas as gerações
que nos antecederam, e por ainda estarem em formação, precisam de orientação sobre
como devem se comportar e sair de cada situação quando estiverem longe de
nossas vistas. Além do que, vivenciam uma idade onde a insegurança, de medos. A angústia é uma constante, além da curiosidade, da necessidade de ser aceito no
grupo, de ser e ter igual aos demais de sua idade.
Meninos e meninas na puberdade ficam ansiosos
por conseguir um namoradinho ou por "ficar" com alguém. Esta ansiedade é comum e
própria da idade. E está acontecendo cada vez mais cedo.
Colocar
os filhos numa redoma para impedir que entrem na vida sexual ativa é
impossível. Eles sempre dão um jeito. Portanto, quanto mais cedo começar a
orientação, melhor. Não espere que eles cheguem aos 18 anos para falar e
orientar sobre sexo e sexualidade. Até lá, muita coisa já pode ter rolado. O
importante é que essa orientação seja dada em casa e pelos pais.
Lembrem-se
de que informações científicas são encontradas em qualquer lugar. O que falta
aos nossos púberes e adolescentes é saber como agir e que, cada ato traz consequências. E as consequências podem ser boas ou más.
A
mídia tem mostrado frequentemente que “ficar com qualquer um” é “uma boa”.
Mostra também que as consequências do que rolar de atos impensados e impulsivos (gravidez e filhos) nesses encontros, sempre acabarão bem porque os avós assumem.
Esta
imagem cria nos adolescentes uma interpretação equivocada da vida e da
realidade de muitas famílias. Passam a acreditar que podem fazer o que quiserem
e que há sempre alguém para dar um jeito na situação. Mais uma vez, aceitamos a
irresponsabilidade e a imaturidade de nossos filhos.
Pais
e mães, será isto o que vocês querem para a vida de vocês e de seus filhos?
Com
certeza, não. Querem e desejam uma vida melhor para cada um, não é mesmo? Para
isto é preciso orientar desde cedo (entrada na puberdade).
Não,
não precisa convocar uma reunião familiar. Aproveite um caso acontecido na
vizinhança, na televisão e converse com seus filhos. Diga claramente o que
pensa sobre ter, em casa, uma filha grávida ou um filho que será pai . Dizer o que
pensa é falar o que esperava dele (a), o que e como sentirá se isto vier a acontecer e o que, possivelmente, pode ou não fazer em relação a isso. Converse
naturalmente, como faz com tantos outros assuntos. Seja realista e jamais
piega.
Faça-os
falar sobre suas expectativas com relação aos estudos, ao trabalho profissional
e aos sonhos pessoais e faça-os refletir sobre as consequências positivas e
negativas de terem uma criança para cuidar, educar e prover necessidades.
Faça-os refletir ainda sobre os conceitos sociais, religiosos e morais aprendidos
até aqui.
Depois
disto, num outro momento, pode-se falar sobre as medidas de prevenção, de
alguns comportamentos, do que fazer.
Se
houver uma gravidez nesta idade, com certeza, terá sido um ato bem mais
consciente. E jamais poderão dizer que não foram alertados.
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