O ingresso na vida sexual ativa sempre foi, é
e continuará sendo um processo delicado e complicado em qualquer geração. Com relação
aos adolescentes a pressão é grande, o que os deixa ainda mais confusos,
angustiados e curiosos.
Até bem
pouco tempo atrás, os jovens reclamavam que havia falta de informações sobre
sexo. Hoje os jovens obtêm facilmente todas as informações necessárias, seja na
escola, em revistas, em programas de televisão ou na Internet. Mas, tanta
informação pode ser mais um risco do que uma ajuda.
De tanto
ouvirem falar em sexo, muitos jovens podem acreditar que, pelo simples fato de
terem crescido precisam ter relações sexuais. Esta falsa ideia os assusta, os
divide e os angustia. Mas, ainda assim, muitos adolescentes acabam tomando uma
decisão precipitada e arcando com as responsabilidades advindas desse ato.
Dados da UNESCO
revelam que, apesar de tanta informação, os jovens têm ingressado na atividade
sexual cada vez mais cedo e o número de nascimento de bebês, cujas mães são adolescentes,
continua numa escalada vertiginosa (mais de um milhão, só no Brasil). Isto porque,
ainda não estão suficientemente amadurecidos para tomarem uma decisão tão
importante.
Além da
informação e do amadurecimento, falta os empecilhos sociais que as gerações anteriores
enfrentaram. Tudo está escancarado e livre demais. E curiosos a respeito da
vida amorosa e do sexo e, desejosos de experimentar novas sensações, acabam por
ceder a esses desejos.
O namoro
tradicional exige compromisso, fidelidade e responsabilidade. Seguir as etapas
desse compromisso (namorar,
noivar e casar) para praticar o que sabiam por informações, leva um tempo demasiado
longo para que possam matar a curiosidade.
Dessa maneira, os jovens desenvolveram
uma estratégia para beijar e abraçar mais audaciosamente e sem que o compromisso
seja firmado. Essa estratégia é o “ficar”.
Os “ficantes” escolhem o parceiro
(conhecido ou não) e, juntos, experimentam sensações que antes só ouviam falar.
Para muitos desses jovens, o “ficar” termina com a relação sexual. Depois, cada
um segue seu rumo e sem compromisso algum para nenhuma das partes. A consequência
desse ato de curiosidade pode ser uma gravidez inesperada.
Por isso, é necessário que os pais orientem
os filhos em cada etapa do desenvolvimento sexual dos filhos. Uma orientação
que vai além da informação do que é o sexo e a relação sexual. Mas, uma
orientação que fale também de comportamento, valores, consequências dessa
tomada de decisão. Mas esta orientação não precisa ser em tom de ameaças ou de
broncas. Os adolescentes detestam broncas e, em especial, broncas sobre sexo.
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