Este é mais um tema polêmico e difícil. Mas, um tema que
precisa ser enfrentado já que grande parte de nossa juventude está envolvido
com as drogas.
Quando falamos em “drogas” nos referimos desde o
tabagismo até as pesadas, como por exemplo, o craque e outras. Em qualquer tipo
que se faz uso contínuo provoca consequências desastrosas no organismo do próprio
indivíduo, no comportamento e nos relacionamentos sociais.
Os púberes e adolescentes estão mais expostos ás drogas
do que qualquer outro indivíduo, porque estão numa fase de mudanças internas psicológicas
e sexuais (como já vimos). Essas mudanças aumentam a curiosidade sobre as novas
descobertas, ficam ávidos por conhecer tudo ao mesmo tempo e envoltos por uma
explosão de sentimentos e emoções.
O ambiente social, os conflitos familiares, más companhias,
a educação recebida e a falta de informação favorecem o contato com os diversos
tipos de drogas, a experimentação e a dependência.
A sociedade, com suas frequentes e rápidas mudanças
lançam contínuos apelos de consumo: o carro bacana, a casa bonita, o celular
cheio de novidades tecnológicas e acessos rápidos, a roupa do momento, o corte
de cabelo do fulano, os cremes mais sofisticados que os preparam para novas
conquistas, etc. Os jovens não querem ficar distantes disto tudo, nem querem
ser chamados de babacas ou de estarem por fora de todas essas novidades.
A educação familiar traz em seu “pacote” uma série de
conflitos. Gostem ou não, é essa educação quem forma a personalidade de jovens
e adultos. Segundo Jung, o adulto nada mais é do que o resultado do que lhe foi
ensinado na adolescência e, estes, o resultado do que aprenderam na infância,
mais precisamente, da educação recebida até os 6 anos de idade. Depois disso, e
só depois dessa idade, com conceitos e vivências instalados e cristalizados, é
que começa a surgir os primeiros sinais de personalidade, como um botão de flor
que desponta na folhagem.
Seguindo esse pensamento, se a educação familiar dada até
os 6 anos de idade for muito rígida, muito permissiva ou super-protetora fará
com que, púberes e adolescentes, encontrem maiores dificuldades em se adaptar
ás questões da vida. Em qualquer uma dessas modalidades educativas as questões
de autoestima, autoconfiança, de amor próprio, de ausência ou excesso de afeto,
de egocentrismos e egoísmos, de orgulhos, vaidades e timidez, de seguranças e
inseguranças, de iniciativas e dependências estão envolvidas. E
consequentemente, de revolta por ter esta ou aquela característica.
E dependendo da personalidade (ainda em formação) de
nossos jovens adolescentes e do modo como encaram a vida e dos desejos e
projetos para o futuro, os amigos errados são o ponto chave da questão, pois se
deixam envolver facilmente por eles. Jovens de vida difícil financeiramente,
acreditam que a vida e a sociedade é injusta. E desejosos em vencer na vida rapidamente e sem
muito esforço, são presas fáceis. Os de vida de abastança, são presas fáceis
por questões de isolamento, assédio financeiro, ou para provar que são
semelhantes á maioria.
A ausência dos pais, seja por estarem atarefados com o
trabalho dentro ou fora de casa, seja por não serem carinhosos, compreensivos, vigilantes
seja por serem contrários a tudo isto e agindo no excesso, também provocam
conflitos internos no seio familiar. E em busca de tudo isto fora do lar, os
jovens são usados por aliciadores de todos os tipos que os envolve com atitudes
e palavras que os adolescentes gostariam de receber e ouvir.
A informação que geralmente recebem sobre as drogas é
normalmente falha. Muitas famílias evitam tocar no assunto com medo de
incentivar os filhos a experimentar ou se tornar usuário. Quando comentam,
mostram apenas um lado da história: o social. Que é triste também, porque para
conseguirem alguns trocados para as drogas eles mentem, roubam e, muitas vezes,
matam.
Porém, seja na escola ou em casa, as informações sobre as
drogas não dizem sobre os efeitos que as drogas trazem ao cérebro humano,
fazendo com que mudem o comportamento, se tornem mais agressivos, mais egoístas
e mais egocêntricos.
O objetivo deste tema no blog é falar sobre esse risco:
seus efeitos, consequências, tratamento e também para orientar pais,
professores e os próprios adolescentes. Pois, uma vez usuário, se torna um
doente.
Fonte:
Jornal “MISSÃO JOVEM” - http://www.pime.org.br/missaojovem/mjdrogasadolesc.htm
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