A
depressão é um transtorno afetivo cujas características básicas são uma
tristeza profunda, pensamentos pessimistas e baixa autoestima. Essas
características podem aparecer todas de uma vez ou combinadas entre si e, neste
caso, duas delas estarão presentes.
Para
funcionar adequadamente, o cérebro realiza uma série de reações químicas. E o
resultado dessas reações são os neurotransmissores. Porém, quando a produção
desses neurotransmissores é menor ou maior que o normal, o funcionamento
cerebral fica comprometido.
Exames
comprovam que os sujeitos depressivos apresentam alterações em seus
neurotransmissores, ou seja, as reações químicas produzem uma quantidade menor
de alguns neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e dopamina) do que
deveria.
CAUSAS
DA DEPRESSÃO
Quando
existe um problema nas reações químicas cerebrais dizemos que a causa é
genética. O sujeito já nasce com uma predisposição para ser depressivo. Porém, com
tratamento adequado pode-se corrigir
essas alterações e o sujeito tem uma vida normal.
Imaginemos
que o sujeito desconheça que possui alterações nas reações químicas. Fatores
sociais e psicológicos causam stress nos sujeitos. E é o stress quem acelera
essa predisposição no sujeito.
EFEITOS
DO STRESS SOBRE O ORGANISMO HUMANO
Numa
situação de stress, o sujeito se cansa fácil porque há uma necessidade maior de
esforço para fazer qualquer coisa (estudo, trabalho, atividades caseiras, etc). A falta de apetite e o emagrecimento
reforçam essa falta de força para uns. Para outros, o aumento do apetite e o
ganho de peso fazem o mesmo. Por isso,
há um desânimo geral e que, geralmente, leva a apatia, ao desinteresse e perde a motivação pelo que ocorre a sua volta. E com isto, as indecisões e a
insegurança.
Tudo lhe provoca medo. Os sujeitos amedrontados e desesperados ficam irritados, ansiosos
e angustiados. Aos poucos, um vazio toma conta dos sujeitos. O vazio dá ao depressivo uma visão errada da realidade. O que era comum e banal se
torna uma ameaça. O que era colorido se recobre de um tom acinzentado, como num dia nublado.
Há
uma diminuição ou se tornam incapazes de sentir prazer e alegria nas coisas
mais simples da vida e que, antes, lhes eram
agradáveis e prazerosas. O desempenho sexual e da libido diminui. Mas, se
mantiverem essa atividade, ela será vista como uma obrigação conjugal onde a sensação
de prazer não encontra lugar.
Os pensamentos pessimistas surgem e se tornam frequentes. Sentimentos de culpa assolam
o sujeito juntamente com o desproporcional sentimento de pouca valia na vida,
de ruína e fracasso. A pessoa sente-se doente e a sensação de que a morte parece
estar próxima é comum.
A insônia
é frequente, seja por uma demora em adormecer, por despertares contínuos, ou, por
despertares matinais muito antes do previsto. O excesso de sono (seja ao dormir várias
horas seguidas além do esperado, ou ainda assim, continuar ou reclamar de estarem sonolentos) atinge boa parte dos depressivos.
O
raciocínio fica lento e a falta de concentração é consequência dessa lentidão. E os
esquecimentos passam a serem notados.
Dores
físicas e sintomas como: dores na barriga, má digestão, azia, diarréia ou
prisão de ventre, flatulência, tensão na nuca e ombros, cefaleia, sensação de corpo
pesado e pressão no peito são reclamações comuns nos relatos dos depressivos.
Apesar destes sintomas serem sentidos, não há confirmações através de exames médicos.
Alguns
estudiosos consideram a depressão o mal dos tempos atuais. De 19 a 20% da população
mundial sofrem desse mal e não há idade, sexo ou condição social para que ele
apareça. Assim, crianças, adolescentes e adultos
podem ser sujeitos depressivos e manifestarem todos ou boa parte dos sintomas.
O
TRATAMENTO
O
tratamento é medicamentoso. Inúmeros antidepressivos podem ser utilizados e não
causam problemas de dependência, entorpecimento ou são prejudiciais para o organismo. Ao contrário, eles atuam na produção dos neurotransmissores que faltam ou no controle dos que são produzidos em excesso.
Alguns
pacientes também os tomam para diminuir os efeitos das crises depressivas, para a prevenção
delas, ou ainda, como manutenção do tratamento. Muitas vezes, essa manutenção pode ser feita pelo resto da vida. Para isto, é preciso consultar um psiquiatra, pois é o
único especialista que pode receitá-los.
Tratamentos
psicoterápicos e os psicológicos (realizados por psicólogos) também
podem ser aplicados após determinado tempo de tratamento medicamentoso, para
que essas pessoas aprendam a controlar os pensamentos negativos ou pessimistas e
reestruturar psicologicamente os sujeitos para que possam suportar, com mais eficácia, os efeitos do stress e poder levar a vida da forma mais normal. No entanto, esses tratamentos não
evitam novas crises depressivas.
Fontes
e referência:
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
Ministério da Saúde - Brasil
DSM IV
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
Ministério da Saúde - Brasil
DSM IV
Passei por aqui, Sueli, para dar uma espiadinha e, como sempre, tudo de ótima qualidade!! Parabéns! Um super abraço!
ResponderExcluirObrigada! Saudades!
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