A
incidência desse transtorno na adolescência é bastante alta. Cerca de 20% deles
apresentam sintomas desse transtorno. E a tendência é que esse percentual
aumente. As meninas têm mais chances de apresentar esse transtorno que os
meninos. Em ambos os sexos, apresentam-no os que possuem baixa autoestima e os
que estão insatisfeitos com a vida que levam.
Mas,
o transtorno depressivo não ocorre só na adolescência. Muitos deles têm raízes
mais antigas: na infância. Geralmente por desconhecimento do assunto, as
famílias acabam por confundir TRISTEZA com DEPRESSÃO. Mas, uma coisa é bem diferente da outra. E
enquanto as famílias não acordam para a realidade, o transtorno se instala.
A
tristeza é um sentimento passageiro. Dura poucos dias e o motivo da tristeza é
variado: a perda de um animal de estimação, afastamento de um amigo, etc. No
caso da perda de um parente próximo a tristeza pode levar um tempo maior.
Geralmente, muito intensa no primeiro mês. Uma tristeza mais amena nos meses subsequentes
(outros dois) e, quando já podem voltar às atividades normais.
A
depressão, no entanto, começa com uma aparente tristeza que vai minando as
forças internas (energia física), o interesse e o humor. Por consequência,
deixam de atender ás suas necessidades básicas como a recusa a alimentação, a
higiene pessoal, o descuido no vestir e perdem interesse por atividades usuais.
Passam a ter um comportamento do tipo vegetativo: queixam-se do tédio, das dores
pelo corpo, afastam-se dos amigos e pessoas próximas, apresentam queda no
desempenho escolar e, por fim, o abandono da escola. Muitas vezes, reagem a insistências
com raiva e irritação. E choram com facilidade e desenvolvem sentimentos de pouca
valia ou de inutilidade.
As
causas da depressão são variadas e complexas. A separação dos pais, os maus
tratos, por uma predisposição da criança que apresenta problemas
comportamentais, baixa autoestima e autoconfiança. A violência familiar geralmente
é exercida pela mãe e que os agride a murros, pontapés, mordidas, queimaduras
com pontas de cigarro, espancamentos com cintos, paus ou barras de ferro,
ameaças de morte ou uso de armas de fogo ou faca durante as agressões.
A
depressão infantil (por predisposição ou por causas ambientais) se estende e
amplia na adolescência adotando novos sintomas como o sono excessivo
(hipersonia) ou insônia e dificuldade de concentração, pensamentos negativos e destrutivos
que possibilitam as tentativas de suicídio.
Fontes:
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