As
psicoses delirantes crônicas são distúrbios da mente. São conhecidas pelo termo
“paranoia”, e infelizmente, são distúrbios graves porque envolvem a sanidade
mental de quem as possui. São manifestações de um estado de loucura.
O
paranoico é uma pessoa doente da mente. Por isso, apresenta uma desarmonia (incoerência)
entre o que pensa e o que sente. Em outras palavras, o sujeito paranoico distorce
a realidade.
Se
pensamento é desconexo. As ideias aparentam um conjunto estruturado e
organizado. Isto significa que, possuem um tema e um relato compreensível aos
ouvintes. No entanto, percebe-se pelo contexto desse relato que os fatos não
são verdadeiros e, sim, de um delírio. E esses delírios não são estranhos, nem
bizarros. Ao contrário, parecem mais uma ideia fixa e, por mais que se faça, não
muda seu pensamento por acreditar que ele está com a verdade.
Os
delírios, geralmente, são baseados na interpretação do sujeito sobre alguém ou
algum fato em que ele se vê envolvido e é a figura principal (egocentrismo). Interpretação
esta que parece sistematizada e coerente.
No
início, até pode parecer teimosia ou birra. No entanto, se durar 30 dias ou
mais, os familiares devem ficar alerta, pois esta é a principal característica
da doença. Neste caso, a família deverá procurar um psiquiatra para uma
avaliação e diagnóstico.
As
alucinações são raras, mas podem acontecer em alguns paranóicos. E as mais
frequentes são as táteis e as olfativas.
O
sujeito paranóico tem “aparentemente” um bom convívio social porque se parecem
em muitos aspectos com as demais pessoas. São amáveis, cordiais, gentis e a
maioria, consegue desempenhar tarefas profissionais. Isto porque, sabem “esconder”
seus delírios.
Em
alguns casos, pode haver prejuízo funcional, matrimonial e isolamento social. Isto
porque acredita que está sendo perseguido e que será assassinado e para evitar
abandona o emprego e se isola.
PRINCIPAIS
TIPOS DE PARANÓIA
DELÍRIO
PERSECUTÓRIO – é o mais comum. O sujeito
acredita que está sendo vítima de perseguições, de complôs, de conspirações,
traições, espionagens, que o estão envenenando ou colando drogas em seus
alimentos ou que estão fazendo comentários maldosos e maliciosas a seu
respeito.
DELÍRIO
DE GRANDEZA – Em seus delírios acredita ser parente (e não importa o grau de
parentesco) com alguém importante como por exemplo uma personalidade histórica
ou artística. O mais famoso desses delírios é do sujeito se julgar parente de
Napoleão, por exemplo. Podem ainda, acreditar possuir um dom extraordinário,
como o de curar pessoas com o olhar ou toque de suas mãos. Outras vezes,
julga-se dono de grande e incalculável fortuna. Podem ainda imaginar que são
grandes inventores (como Santos Dumont) ou reformadores do mundo ou da ciência (como
Lutero ou Darwin).
DELÍRIO DE CIÚME –
atinge as mulheres, na maioria das vezes. Mas, pode aparecer em homens também. O
sujeito acredita na infidelidade do (a) parceiro (a). E para provar que está
correto(a) no seu julgamento, busca e se apega a qualquer pequena e provável
evidência, como roupas desalinhadas, manchas na roupa ou nos lençóis, sinais de
perfumes, fios de cabelo, vasculha celulares e ligações telefônicas, liga para
o trabalho do companheiro (a) para confirmar sua presença, exige sua permanência
no lar de forma agressiva e autoritária ou impede saídas desacompanhado (a)
dele (a).
PARAFRENIA – conhecido como “delírio somático”.
É o delírio onde o sujeito acredita que seu corpo está infestado por insetos,
parasitas ou que certas partes do seu corpo está deformada ou não estão
funcionando como deviam. Podem convencer-se, ainda, que sua pele, boca, ânus ou
vagina exalam odores mau cheirosos.
DELÍRIOS SEXUAIS – o
sujeito imagina um amor romântico e platônico. Nessa
imaginação, são amados por artistas, ídolos do futebol, políticas ou por pessoas comuns.
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