A
esquizofrenia é uma doença mental grave. Caracteriza-se por pensamentos, percepções
e emoções desorganizados, resultado de uma desorganização muito grande dos
processos mentais, causando prejuízo nas relações interpessoais, sociais,
familiares e no trabalho dos sujeitos.
O
sentido de realidade e imaginação ficam tão confusos que os sujeitos não conseguem
distinguir uma da outra e perdem o sentido de certo e de errado.
A
doença se manifesta por meio de crises agudas, com sintomas intensos e com
intervalos de aparente normalidade (remissão) quando os sintomas parecem
desaparecer e os poucos que permanecem, não são tão fortes.
Geralmente,
essa doença tem início no final da adolescência ou, na vida adulta, até os 40
anos e atinge homens e mulheres. É uma doença que deteriora a personalidade dos sujeitos, fazendo com que
vivam num estado de demência, mais conhecido como loucura.
CAUSAS
As
causas da esquizofrenia ainda são desconhecidas. Porém, sabe-se que fatores
biológicos, genéticos e ambientais podem influenciar no seu aparecimento. Essa influência
varia em diferentes graus, tanto para o aparecimento como para a evolução da
doença. Estatisticamente, filhos de esquizofrênicos tem 10% de possibilidade de
contrai-la, enquanto que para a maioria da população essa possibilidade
equivale a 1%.
SINTOMAS
Os
sintomas variam de um sujeito para outro. Alguns esquizofrênicos podem
apresentar delírios. Isto é, formulam um pensamento ou ideia fixa, falsa,
imaginativa e sem lógica e acreditam nela. Geralmente, são ideias de
perseguições, místicas ou de grandeza, como nas psicoses. Outros, tem
alucinações, como ouvir vozes que os “obrigam” a realizar certos atos ou, ter
visões assustadoras. Mas, todos tem pensamentos e fala desorganizados, desconexos
e ilógicos. Isto é, são incapazes de manter uma conversação com pensamentos em
uma sequência lógica.
Os
esquizofrênicos apresentam também uma incapacidade de mostrar suas emoções e
sentimentos. A expressão de alegria, tristeza, orgulho, saudade (entre outras) são
mornas e sem viço, podendo ser definidas como “indiferença”.
Os esquizofrênicos
mostram ainda alterações comportamentais. Uns são mais impulsivos, agitados e
agressivos. Outros são mais calmos, tranquilos e cordatos. Alguns podem falar
sozinhos e em voz alta ou andarem nús em público. Alguns tentam o suicídio,
agridem, xingam, quebram coisas porque se sentem (ou julgam ser) perseguidos.
Outros, se auto-isolam, ou seja, perdem o interesse pelo contato com outras
pessoas e evitam qualquer aproximação com outros seres humanos.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico consiste
numa entrevista com o sujeito e sua família onde é levantada sua história de
vida, do relato completo e detalhado dos sintomas que apresenta, pois não
existem exames que possam detectar as alterações mentais causadas pela doença.
O TRATAMENTO
O tratamento é o
psiquiátrico, combinado com terapia ocupacional e arte-terapia. O remédio é o
interesse, afeto e carinho. Não há, até o momento, cura para essa doença.
Fonte:
Apontamentos de
aula
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