Antes
de mais nada é preciso saber que há uma distinção das práticas afro-brasileiras
(como a umbanda e o candomblé) e o espiritismo. Nesta postagem vamos nos
referir apenas ao espiritismo.
Embora
para muitos os espíritos são “fantasmas” que vivem acorrentados para
assustar e assombrar as pessoas. Para outras, os espíritos são “seres etéreos e
esvoaçantes”. Mas ainda há quem diga que sejam demônios e que praticam rituais
macabros. Tanto o pensamento de uns quanto de outros revela desconhecimento
sobre o que seja o espiritismo. Desconhecimento que dá origem e acirra o
preconceito religioso.
O
ESPIRITISMO tem por princípio fundamental o amor a Deus, como Pai Bondoso, Amoroso
e Justo.
A prática espirita é a do Evangelho ensinado por Jesus Cristo. E tem
no respeito ao próximo e na caridade seus pilares mais importantes.
Deus,
como Pai de todos, conhece intimamente os desejos e necessidades de seus filhos
(espíritos ou almas) e permite que cada um deles viva neste mundo para serem
felizes e desfrutá-lo com bom senso. A cada um, Deus dá o livre-arbítrio, ou
seja, agir da maneira que achar melhor. E compreende se eles escolhem de
maneira equivocada ou cometem erros. E como é Justo, dá inúmeras chances deles
se recuperarem, permitindo que retornem a este mundo para aprenderem e evoluírem
através da experimentação de novas situações. É a chamada “reencarnação”.
Para
que esse “espírito ou alma” possa viver, experimentar, aprender e evoluir neste
mundo precisa de um corpo material. Um corpo de carne e osso. E para que se obtenha
esse corpo precisará da união de dois corpos para gerar um novo ser. E se Deus
precisa que um corpo material seja gerado, por que Ele seria contra a relação e
ao ato sexual se este é o único meio de se obtê-lo? Por isso é que
Deus quer que mantenhamos nossos corpos materiais o mais saudável possível.
Então,
Deus é contra o homossexualismo?
A
resposta é NÃO. Quem nunca disse ou ouviu dizer que “Deus escreve certo por
linhas tortas”? Compreender os propósitos da homossexualidade pelo ponto de
vista da reencarnação não é fácil. Mas vou tentar explicar da melhor maneira
que posso.
Imaginem
uma peça de teatro. No palco estão vários atores e atrizes, cada qual
representando um papel dessa peça. João faz o papel de um padeiro. João não é
padeiro, nem nunca foi, mas “faz de conta” que é. Ele age e pensa como padeiro.
Tempos depois, a peça sai de cartaz e os atores começam uma nova apresentação.
João permanece no elenco e vai encenar um rei (Luis XV, por exemplo). Novamente,
João não é rei, nem Luis XV, mas age como se fosse. E assim, de tempos em
tempos, João recebe um novo papel masculino e vai desempenhando-os da melhor
maneira que pode e sabe fazer, porque João é um bom ator. No
entanto, João tem uma surpresa num próximo evento: o diretor lhe diz que seu
novo papel será o de uma mulher. João o representa seu papel a contento, mas de
vez em quando, num gesto banal, numa forma de olhar, numa piada, no pegar um
objeto João mostra a sua masculinidade. Nem a mais forte maquilagem consegue disfarçar
esses pequenos detalhes, porque as experiências de homem em João ficaram mais
impregnadas.
O
mesmo acontece com Vivi, uma famosa atriz, com representações de papéis
femininos e que, inesperadamente, se vê fazendo um papel masculino. Ao
contrário de João, os gestos, o olhar, o andar, o modo como Vivi se expressa são
mais delicados, femininos e mostram que ela não é homem.
E
nesta vida é assim. Imaginemos outros dois personagens: Jonas e Júlio. Por
várias encarnações, Jonas foi mulher e agora vive num corpo de homem. Júlio,
que sempre foi homem, continua num corpo de homem. Ambos se encontram, se
apaixonam e decidem viver juntos.
Esquecendo-se
o corpo material (masculino ou feminino) e pensando apenas nos espíritos, o encontro
dessas almas continua sendo sempre de um homem com uma mulher. E onde está a aberração?
Qual
será o propósito de Deus para as uniões matrimoniais de pessoas do mesmo sexo,
já que nem os espíritos, nem os mesmos corpos físicos semelhantes engravidam? A resposta não
está muito distante de nós. Basta observar as entrevistas e depoimentos desses
casais na mídia. A maioria deles diz querer adotar, abrigar, cuidar e
educar crianças. E isto não é CARIDADE, a mais bela de todas as virtudes?
Mas
você deve estar se perguntando como ficam os casais homossexuais que não
pretendem fazer adoção, não é? O que é o prazer? Para você é apenas o sexual?
Quando amamos o próximo mais que a nós mesmos, desejando que o outro seja feliz, satisfazendo suas necessidades de afeto, ouvindo seus problemas e compartilhando a vida. Também
não é CARIDADE?
Deus
só não gosta de desrespeito, de preconceito seja lá do que for, de xingamentos
e ofensas. De resto, Deus é Pai e, como tal, ama seus filhos
incondicionalmente.
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