Quando
algo nos incomoda é sinal que está na hora de fazermos alguma coisa. E é o que
estou fazendo da maneira que sei e que posso fazer, alertando sobre um assunto
que parece ter virado moda nestes últimos tempos: o PRECONCEITO.
O
termo “preconceito” tem origem no latim e é formado por duas outras palavras:
PRÉ, cujo significado é “o que vem antes” e CONCEITO, que significa “um
pensamento, um entendimento, ou compreensão” de algo. Quando se juntam passa a
significar “uma ideia anterior a algum fato”.
Tornando
isto mais claro, é o mesmo que acontece com uma criança que, mesmo sem ter
experimentado uma comida, afirma detestá-la. Se a forçamos comer, ela grita,
xinga, empurra o prato e, muitas vezes, o atira ao chão.
Existem
várias formas de preconceito: contra as diferentes raças, religiões, as
linguagens regionais, da cultura, das formas de viver em sociedade, de gênero
(homens e mulheres), das opções sexuais, das diferenças econômicas, das
tecnológicas, da aparência pessoal.
Ninguém
nasce preconceituoso, mas aprende a ser ouvindo os julgamentos dos adultos
(familiares, professores, líderes religiosos ou estranhos) no meio em que
vive. Muita gente não gosta quando a
família é a causa de muitos problemas sociais e comportamentais. Tomemos como
exemplo uma família fictícia, cujo pai sempre chama a esposa de “vagabunda”
(termo que, por aqui, é o mais baixo e humilhante dito a uma mulher) e a trata
como tal (preconceito de gênero). Os filhos (em desenvolvimento) assistem a
essa cena diariamente e vão assimilando que as mulheres são assim e devem ser
tratadas desse jeito E quando ficam adultos, agirão segundo o exemplo desse
pai.
O
que está acontecendo no mundo de hoje, é que as famílias estão esquecendo de
ensinar valores para os filhos, como o respeito aos semelhantes e suas
diferenças que existem (de ser, de pensar e de agir). Preocupam-se em
fazer-lhes as vontades, em presentear com objetos caros, em dar-lhes uma vida
melhor. Coisas que exigem dos pais mais sacrifícios e lhes falta tempo,
disposição, ânimo e presença, o que é mais precioso para as crianças.
Toda
pessoa preconceituosa se acha dono da verdade. Só ele sabe, pensa ou faz o que
é certo sobre algo. E não admite que as outras pessoas pensem ou se comportem
de modo diferente. Por não ter uma razão justa e por não conseguir justificar
esses pensamentos os expressam por meio da ação verbal ou de comportamento.
A
principal intensão do preconceituoso é diminuir o valor do seu desafeto. E para
isso se vale de alguns recursos: a humilhação (pessoal ou pública) é o seu
favorito. Agem com apelidos desmoralizantes, xingamentos, injúrias, difamação
pública. Quando, apesar de todo seu empenho, estes recursos não surtem o efeito
desejado, parte para recursos mais extremos: as agressões físicas, as
armadilhas ou emboscadas e, finalmente, a morte do desafeto. O objetivo agora é
“tirar do caminho”.
Todo
preconceituoso é covarde. Ele não tem coragem de agir sozinho. Por isso, vivem
em bandos que compartilham a mesma ideia. O líder é aquele atingiu um estágio
mais avançado de crueldade. Ou se esconde na multidão, como no caso do goleiro
que sofreu “preconceito de raça”. E, ultimamente, estão utilizando um outro
meio: as redes sociais. O anonimato é o grande aliado do preconceituoso.
Concluindo,
toda e qualquer opinião ou sentimento apressado e sem uma reflexão racional
fazendo com que haja uma ação hostil contra alguma coisa ou alguém, é
considerado “preconceito”. Agir preconceituosamente é CRIME.
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