OS
ADOLESCENTES E A ESCOLA (I)
A
educação é dada pela família. São os pais que ensinam aos filhos os
comportamentos, hábitos, crenças, valores (familiares, morais, sociais, éticos)
e regras que deverão ser usadas na sociedade e no convívio com outras pessoas.
Esses ensinamentos são passados de forma espontânea, informal e no dia a dia.
Cabe
a família ensinar os comportamentos para que a prole se torne adequada ao tempo
e a época, aos diferentes ambientes sociais e a cultura em que se vive. E o que
se entende por isso? Os pais devem ensinar: “o respeito para com as pessoas”.
As
pessoas não são iguais e, portanto, possuem as diferenças de gênero, físicas e
de idade, possuem opiniões diversas e fazem opções de acordo com seus gostos e
preferências, possuem crenças religiosas e culturais. Por respeito entende-se a
compreensão, o entendimento e as atitudes de atenção e de generosidade para com
elas.
Por
hábitos entendemos aqueles comportamentos corriqueiros e que são básicos para a
convivência humana, como os cumprimentos, higiene etc.
Quem não conhece esta frase tão popular? E ela tem sua razão de ser, pois os
pais são os modelos que os filhos observam e imitam na infância e se apoiam na
adolescência e na vida adula. Os pais devem ensinar, incentivar e cobrar dos
filhos os valores familiares, morais, sociais e éticos como: respeito à
propriedade alheia, ao direito dos outros, o respeito aos mais velhos, a
tolerância com opiniões e opções divergentes (individuais e coletivas), a
importância do estudo e do trabalho, do esforço e a perseverança (pessoal e
grupal), a dignidade, do compromisso assumido e a honra da palavra empenhada
dentre tantos outros valores humanos. Talvez estejam achando pieguice, mas não
é. É fato, se queremos viver tranquilos e seguros numa sociedade tão sonhada.
O
que se tem visto é que nossa sociedade tem se transformado, ao longo das
últimas décadas, numa sociedade intolerante, intransigente, agressiva e egoísta
porque os valores básicos têm sido esquecidos. O que se tem visto é o forte
sobrepujando o fraco, a corrupção levando vantagem sobre a honestidade, os
ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, tudo isto porque o
“EU” sobrepuja egoisticamente sobre o
“NÒS”. Vemos “as puxadas de tapete” acontecendo
entre irmãos na própria casa e entre colegas no trabalho, na política porque a
justiça enfraqueceu. Hoje, percebemos só
tem valor quem se dá bem e quem tem mais poder de intimidação. Por isso,
crianças e jovens caem nas drogas e no crime.
As
regras também têm ficado esquecidas. Entende-se por “regra” tudo o que é
permitido ou proibido fazer. Caso uma proibição seja desrespeitada, deve
receber uma penalidade, que pode variar de acordo com a gravidade do ato
cometido e da idade de quem o cometeu.
Por que ensinar regras nessa idade? Porque são elas que ensinam os limites e a responsabilidade de nossas atitudes. E porque, quando crescerem, poderão fazer tudo o que quiserem? Ou não terão que obedecer as regras de trânsito e as regras do país? Portanto, quanto mais cedo aprenderem, melhor será.
Por que ensinar regras nessa idade? Porque são elas que ensinam os limites e a responsabilidade de nossas atitudes. E porque, quando crescerem, poderão fazer tudo o que quiserem? Ou não terão que obedecer as regras de trânsito e as regras do país? Portanto, quanto mais cedo aprenderem, melhor será.
As
regras e punições devem ser combinadas entre pais e filhos, devem ser claras para
que a criança entenda e possa cumpri-las. No caso de crianças (até 8 ou 9
anos), as punições devem ser imediatas, da forma como foi combinada e sem
mudanças de última hora por pena, choro ou birras. Logo elas entendem e
melhoram o comportamento.
No
entanto, muitos pais não conseguem “dizer não” aos filhos, pois não gostam de
vê-los tristes e decepcionados. Para outros, dizer “não” significa “perder o
amor os filhos”.
A
vida não é, nem nunca foi, um mar de rosas ou de felicidades eternas.
Constantemente, ficamos tristes, aborrecidos e até com raiva de algo (ou
alguém) que nos impediu de realizarmos algo que queríamos muito. Mas isto é.
num primeiro momento, um extravasamento dos sentimentos. Depois esquecemos e logo
desejamos algo novo. E é isso o que as crianças precisam aprender.
Quanto ao amor filial, os pais só o perdem se forem permissivos e condescendentes em demasia. Crianças e adolescentes sentem falta das regras e outros ensinamentos e não se sentem amadas e são sempre muito infelizes.
Quanto ao amor filial, os pais só o perdem se forem permissivos e condescendentes em demasia. Crianças e adolescentes sentem falta das regras e outros ensinamentos e não se sentem amadas e são sempre muito infelizes.
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