No
correr dos séculos XVI e XVII, iniciaram-se as grandes viagens, com a elas a
descoberta de novos caminhos marítimos e novas terras. Foi uma época de muita
evolução nos conhecimentos técnicos e científicos.
Os
homens daquela época, conheciam o mundo de maneira diferente. Para eles, o
mundo correspondia ás terras que conheciam por ouvirem dizer ou por terem
estado lá. Alguns sábios fizeram estudos sobre novas terras, mas acabavam
sendo presos porque ninguém acreditava. Porém com o início das navegações tudo
mudou. Por isso, as navegações marcaram a passagem da idade Média para a Idade
Moderna.
É,
portanto, no início da Era Moderna que as relações comerciais de produtos in
natura (como as especiarias) e de produção (como os tecidos) foram se
estabelecendo entre a Europa e as novas terras recém-descobertas. E é,
justamente neste momento que um novo regime sociopolítico e com objetivos
econômicos mais de acordo com que os ideais de liberdade, fraternidade e
igualdade começaram a se tornar uma prática concreta e real.
Surgem, então, as primeiras indústrias por toda a Europa. Como precisavam de
mão-de-obra, os burgueses eram os candidatos perfeitos. Os burgueses sonhavam
com a liberdade, melhorias de condições e mudança de status. E com isto surge
uma nova ordem social: o capitalismo.
A
propaganda do capitalismo apregoava objetivos que iam de encontro com o sonho
da burguesia. E com isso, o o capitalismo se desenvolve a todo vapor.
O
sucesso do novo regime também promove uma revolução: a Revolução Industrial,
baseada no aumento da produção material e no rendimento sobre o trabalho
realizado. Dessa forma, que se empenhasse mais ganhava mais e isto beneficiava
a todas as classes sociais. Parecia a maravilha das maravilhas e conquistava
todas as classes sociais.
E o
capitalismo se desenvolve a todo vapor. Os trabalhadores passaram a se dedicar
cada vez mais, chegando a trabalharem 18 horas diárias em 1840, na França.
E como
tudo o que é bom sempre tem um “mas...” para atrapalhar, o capitalismo não foi
aquilo que todos pretendiam. A realidade mostrava-se outra por causa da
desigualdade social em detrimento do pessoal. Isto porque as metas sociais a
serem alcançadas eram sempre muito maiores que as estipuladas para os
trabalhadores, ou seja, quanto mais trabalhavam para atingir a meta social, continuavam
recebendo o mesmo salário. Em virtude dessa desigualdade percentual, surgia uma
nova desigualdade: “riquezas” para poucos, e “pobreza” para a maioria dos
trabalhadores.
A
sociedade capitalista dividia-se em duas classes sociais distintas: a CLASSE
CAPITALISTA (formada pelos burgueses mais ricos) que possuíam todos os meios e
recursos para a produção e dominavam os negócios e a CLASSE DO PROLETARIADO (
formada pelos trabalhadores) que vendiam o seu trabalho em troca de salários, nem
sempre condizente com o que necessitavam.
Está
parecido com a vida de hoje? É que desde que foi instaurado este regime,
ninguém pensou ou tentou mudá-lo. E é assim a quase dois milênios. Assim,
gostando ou não desse regime econômico, vamos nos adaptando ás situações mais adversas.
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