A
educação dos filhos ficava sob a responsabilidade de pai e mãe. Acreditavam que
a educação formal era o melhor para os filhos e investiam para que frequentassem
escolas públicas e universidades de qualidade. Acreditavam que agindo assim,
ter um bom emprego e um bom salário não teriam problemas ao constituírem
família.
Para as mulheres o estudo era opcional e, quando ocorria, tinha o objetivo melhorar as chances de um bom casamento.
Já
as moças das classes mais baixas, aprendiam desde cedo que o trabalho duro,
fosse qual fosse, era o mais importante. E aprendiam com suas mães as
atividades domésticas, bordar, costurar, plantar verduras, legumes e hortaliças
pois tudo seria muito útil para elas. E, quando era possível, aprendiam uma
profissão. Achavam que para cuidar da casa e dos filhos não precisavam de
estudos.
No
entanto, alguns pais colocavam suas filhas na escola com a esperança de que
conseguissem um bom emprego. Mas, as escolas não eram tão boas quanto a dos
rapazes. Os professores tinham pouca formação, eram impacientes e pouco
educados com as moças. Muitas desistiam antes de terminarem o curso. Mas as que
continuavam, não conseguiam um bom emprego, porque os empregos públicos. que
garantiriam um bom salário, não aceitavam moças como candidatas a uma vaga e
nem para fazerem as provas.
Então,
a escola de moças das classes média e inferior, resumia-se ao ambiente
doméstico e de ensinar apenas atividades que não tivessem remuneração, como
costurar, bordar e desenvolver habilidades artísticas (como tocar algum
instrumento porque que era útil porque poderiam precisar em algum momento.
As
moças mais abastadas e as da nobreza frequentavam escolas religiosas onde
freiras ou jovens senhoras católicas eram as professoras. Nessas escolas, a
linha educativa era a mesma de suas avós. Sentavam-se em carteiras
enfileiradas, aprendiam com a leitura feitas nos livros e as lições eram
corrigidas, mas os erros não eram comentados, porque as professoras seguiam as
respostas que constavam nas últimas páginas do livro.
A
instrução religiosa era prioridade e ocupava longos períodos das aulas.Um
determinado dia da semana era devotado ao estudo do comportamento. E segundo as
professoras, os modos de uma dama era superior ao dinheiro, à beleza e ao
ensino. No aprendizado do comportamento aprendia a abrir e fechar portas,
entrar e sair de um cômodo, trazer e entregar uma carta, entregar uma mensagem
ou um presente numa bandeja, pedir permissão para levantar-se quando à mesa ou
ausentar-se de um recinto e assim por diante. O essencial era aprender como se
comportar nas mais variadas situações e de como se vestirem apropriadamente
para cada ocasião.
Aprendiam
ainda o básico da leitura e escrita na língua pátria, um pouco de francês... e
bastava. Mas não haviam lições orais, nem demonstrações de qualquer tipo,
análises ou resoluções de problemas matemáticos ou práticos. Como não teriam
necessidade de fazer tarefas caseiras e aprendê-las não era necessário. Apenas
deviam aprender a contratar uma boa governanta.
FONTE DE IMAGENS - GOOGLES
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