A segunda guerra mundial foi
um conflito terrível que envolveu muitos países. Homens e mulheres foram
envolvidos e suas contribuições de ambos foram essenciais. Entre os anos de 1939 e 1945, enquanto os homens iam
para o campo de batalha, as mulheres ocupavam
funções (consideradas masculinas) na tentativa de evitar uma crise social ainda
maior, em seus países, como fizeram na Primeira Grande Guerra Mundial. E mais uma vez, essa participação foi consistente.
Diante do terrível conflito
que estava formado, os líderes dos países envolvidos, logo perceberam que
deveriam convocar as mulheres para atuarem no conflito também. E muitas se alistaram voluntariamente nas
forças armadas, e posteriormente, passaram a ser convocadas. O primeiro país a
reconhecer a eficiência da mulher no esforço de guerra foi a Inglaterra.
Se na
Primeira Guerra Mundial, as mulheres deram conta do trabalho da indústria, da
agricultura e no setor da saúde como médicas e enfermeiras, desta vez, além de
fabricarem aviões, passaram também a pilotá-los. E na Segunda Guerra, a
participação feminina foi decisiva para os países nesse período de conturbação.
E elas entraram
firmemente no mercado de trabalho, fato que gerou muitas reações por parte de
figuras masculinas. Uns temiam que, quando a guerra chegasse ao final, as
mulheres permanecessem ativas em seus postos de trabalho, resultando um
esvaziamento de vagas masculinas. A justificativa era: o provento do lar é papel
masculino e a proteção da família, papel feminino, como papéis naturais.
Outros países seguiram o exemplo da Inglaterra e adotaram o trabalho
feminino na construção de aviões, navios, produções de armas e tantas outras
atividades, civis ou militares. Mas o voluntariado não foi suficiente e
incluíram também as mulheres casadas. Só ficavam de fora as mulheres com filhos
menores de 14 anos, embora pudessem trabalhar no esforço de guerra na
localidade onde moravam. Em 1942, na Grã-Bretanha,
as mulheres envolvidas no esforço de guerra já eram mais 6,7 milhões.
Na Alemanha e Itália (países do Eixo) a ideia de terem mulheres
envolvidas no conflito era bastante resistente. Portanto, em termos de
quantidade de mulheres participantes no conflito, o número foi
significativamente menor.
Dessa forma, muitas acabaram envolvidas na guerra, mudando completamente
suas rotinas. A princípio para ocuparem as lacunas deixadas nas indústrias,
inclusive aquelas consideradas exclusivamente masculinas, como as de fabricação
de bombas, aeronaves, tanques, blindados, ... bem como do manuseio deles. Na Inglaterra,
72 mil mulheres se alistaram nas Forças Armadas de seus países com a missão de
irem para as frentes de combate. E outras tantas, em cada país envolvido.
Muitas artistas famosas do cinema também se engajaram na luta, mas sem
pegarem em armas. Muitas delas, iam para o front para levantar o moral dos
soldados. Um exemplo, foi Marlene Dietrich, que afirmava que “Era o mínimo que podia fazer”. Outras,
foram diretamente para o front, para o serviço secreto, infiltrando-se nas
forças inimigas para obter informações e no trabalho de resistência contra os
avanços de Hitler e seus aliados.
As mulheres da resistência, quando presas, tinham
suas cabeças raspadas.
Muitas dessas mulheres deram suas vidas, seja na luta direta contra seus
inimigos, seja salvando vidas no trabalho com a resistência. E quantas pessoas elas não salvaram, escondendo-as em suas residências ou arranjando passaportes falsos para que fugissem para outros países. Um serviço anônimo que foi pouco reconhecido.
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