Foi a época em que as mulheres tiveram o direito de votar e de ser eleita, embora ainda existam países em que esse direito ainda não é reconhecido e preferem afastá-las do mundo político justificando que essa atividade traria conflitos para o lar, desviando-as de suas funções “naturais”.
Contudo, o direito ao voto não
significou uma igualdade política imediata. As tribunas continuaram sendo um
lugar difícil para as mulheres, pois seus passos, aparência, voz e gestos,
estavam sob a vigilância de olhares críticos. Consideravam a fala feminina como
futilidades e não mereciam atenção e reconhecimento de seus pares. E isto, muda
no século XX.
Entre as principais
reivindicações femininas nos congressos sempre foram: as manifestações sobre a
igualdade salarial e a de trabalharem onde quisessem. Essas reivindicações eram provenientes de uma árdua e difícil batalha, onde sempre afirmavam que,
independente do seu estado civil ou de serem mães, eram pessoas adultas,
capazes e livres e que, nada influenciaria no mundo do trabalho. Por outro
lado, os argumentos contrários, justificavam que poderia haver uma ameaça de
abandono dos filhos, a incompreensão dos maridos e pais nas camadas populares
gerando com isso conflitos familiares dentre eles: o alcoolismo, o adultério
etc.
Outra conquista importante foi
o reconhecimento da cidadania plena, contrariando a justificativa de
incapacidade civil e jurídica devido ao status civil de “mulher casada”. Com
isso, num primeiro momento, muitas mulheres puderam se tornar professoras,
pedagogas e enfermeiras, porque, segundo as justificativas masculinas eram
profissões urbanas, bem remuneradas (na época) e de prestígio social que poderiam
ser exercidas com qualidade, eram profissões vistas e pensadas como extensão
das atividades maternas e domésticas.
Na primeira metade do século
XX, era muito frequente a presença das mulheres que desenvolviam seus trabalhos
como professoras, enfermeiras e secretárias porque as pessoas ainda mantinham a
ideia de adequação à figura feminina. Porém, na segunda metade desse mesmo
século, a presença de mulheres que chegavam ao ensino superior foi muito
crescente, quebrando o paradigma da “fronteira sexual”. Surgem então, novos
movimentos com novas reivindicações.
Uma das pautas era mostrar o
erro de considerarem que a mulher preferia o tipo de trabalho parcial com a
justificativa da administração do lar e do cuidado com a prole. A
reivindicação da igualdade de rendimento era a pauta seguinte, já que esse
assunto sempre favoreceu o outro sexo, mesmo desempenhando a mesma função. E
essa luta estava apenas começando, mas o grande entrave era a falta de
políticas sociais que as liberassem da dupla jornada. Enfrentariam outras
lutas: a discriminação social do mundo trabalhista.
médicas secretárias
engenheiras
costureiras
laboratoristas
Ser feminina, ter uma delicadeza e certa fragilidade física não significa que as mulheres sejam frágeis. Dentro de cada mulher, há uma guerreira que não mede esforços. É próprio desse sexo: o saber lidar com o outro a sensibilidade, a cordialidade, a análise do fato, o olhar diferenciado para cada coisa, a observação dos detalhes, o saber realizar ao mesmo tempo múltiplas tarefas e o capricho em tudo o que faz.
A mulher mostrou ao longo do
tempo que pode trabalhar onde quiser, onde bem lhe aprouver e dará conta desse
trabalho por mais difícil que possa parecer. E hoje encontramos mulheres em
todas as profissões, até mesmo naquelas consideradas estritamente masculinas.
motoristas
aviadoras
pedreiras, só para ilustrar.
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