OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

VITÓRIA DAS SUFRAGISTAS

Foi a época em que as mulheres tiveram o direito de votar e de ser eleita, embora ainda existam países em que esse direito ainda não é reconhecido e preferem afastá-las do mundo político justificando que essa atividade traria conflitos para o lar, desviando-as de suas funções “naturais”.


Contudo, o direito ao voto não significou uma igualdade política imediata. As tribunas continuaram sendo um lugar difícil para as mulheres, pois seus passos, aparência, voz e gestos, estavam sob a vigilância de olhares críticos. Consideravam a fala feminina como futilidades e não mereciam atenção e reconhecimento de seus pares. E isto, muda no século XX.


Entre as principais reivindicações femininas nos congressos sempre foram: as manifestações sobre a igualdade salarial e a de trabalharem onde quisessem. Essas reivindicações eram provenientes de uma árdua e difícil batalha, onde sempre afirmavam que, independente do seu estado civil ou de serem mães, eram pessoas adultas, capazes e livres e que, nada influenciaria no mundo do trabalho. Por outro lado, os argumentos contrários, justificavam que poderia haver uma ameaça de abandono dos filhos, a incompreensão dos maridos e pais nas camadas populares gerando com isso conflitos familiares dentre eles: o alcoolismo, o adultério etc.


Outra conquista importante foi o reconhecimento da cidadania plena, contrariando a justificativa de incapacidade civil e jurídica devido ao status civil de “mulher casada”. Com isso, num primeiro momento, muitas mulheres puderam se tornar professoras, pedagogas e enfermeiras, porque, segundo as justificativas masculinas eram profissões urbanas, bem remuneradas (na época) e de prestígio social que poderiam ser exercidas com qualidade, eram profissões vistas e pensadas como extensão das atividades maternas e domésticas. 


Na primeira metade do século XX, era muito frequente a presença das mulheres que desenvolviam seus trabalhos como professoras, enfermeiras e secretárias porque as pessoas ainda mantinham a ideia de adequação à figura feminina. Porém, na segunda metade desse mesmo século, a presença de mulheres que chegavam ao ensino superior foi muito crescente, quebrando o paradigma da “fronteira sexual”. Surgem então, novos movimentos com novas reivindicações.

Uma das pautas era mostrar o erro de considerarem que a mulher preferia o tipo de trabalho parcial com a justificativa da administração do lar e do cuidado com a prole. A reivindicação da igualdade de rendimento era a pauta seguinte, já que esse assunto sempre favoreceu o outro sexo, mesmo desempenhando a mesma função. E essa luta estava apenas começando, mas o grande entrave era a falta de políticas sociais que as liberassem da dupla jornada. Enfrentariam outras lutas: a discriminação social do mundo trabalhista.
 
            médicas                                                                secretárias

engenheiras

 
costureiras

laboratoristas

Ser feminina, ter uma delicadeza e certa fragilidade física não significa que as mulheres sejam frágeis. Dentro de cada mulher, há uma guerreira que não mede esforços. É próprio desse sexo: o saber lidar com o outro a sensibilidade, a cordialidade, a análise do fato, o olhar diferenciado para cada coisa, a observação dos detalhes, o saber realizar ao mesmo tempo múltiplas tarefas e o capricho em tudo o que faz.

A mulher mostrou ao longo do tempo que pode trabalhar onde quiser, onde bem lhe aprouver e dará conta desse trabalho por mais difícil que possa parecer. E hoje encontramos mulheres em todas as profissões, até mesmo naquelas consideradas estritamente masculinas.

motoristas

aviadoras

pedreiras, só para ilustrar.

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