TRIBOS URBANAS - CONCLUSÃO

Na adolescência, os pais reclamam que os filhos se vestem de forma esquisita. Reclamam que abraçaram esta ou aquela tribo urbana e os pais fazem de tudo para trazê-los de volta "para o bom caminho".

Mas, vocês já repararam como nossas crianças se trajam hoje em dia? Vejam estas fotos dos arquivos da Google.

Esta é a moda infantil que está nas lojas, das mais baratas às mais caras. Notaram alguma semelhança com as tribos urbanas?

E os cortes de cabelos e penteados dos nossos pequenos? Notam alguma semelhança?

  

E os acessórios?

Como vocês viram, nossas crianças estão deixando de ser crianças para viver, cada vez mais precocemente, o mundo dos adultos. Mas, apenas isto não basta. É preciso que, desde cedo (muito cedo por sinal), nossos pequenos se engajem numa turma. E que turma será essa?

Quem vende, quer ganhar. Mas quem compra, escolhe. E não são as crianças quem compram, pois elas ainda não possuem esse poder. Na verdade, quem compram são os pais, os tios, os avós. E acreditam que estão deixando a criança na "moda", para que não façam "feio" diante dos amiguinhos, dos vizinhos e amigos adultos. E, com isto, torna-se uma predisposição para uma identificação com uma das tribos urbanas. E quando isto acontece, a culpa é de quem? Dos adolescentes?

Carl Gustav Jung, o famoso psiquiatra, já dizia que os adolescentes serão, o que os pais fizeram deles na infância. E, se como pais, predispomos nossos filhos a uma identificação negativa da vida e da sociedade, não podemos culpá-los quando, na adolescência, eles assumem essa identificação. 

Nós, adultos, é quem forjamos os basofes, os Mauricinhos, as Patricinhas, os Punks, os Emos, etc... Gente, vamos cair na real! 

Duvidam? Então olhem à sua volta e, depois me contem se estou inventando esta história. ok?