Vários
são os fatores que determinam um comportamento delituoso.
Podemos
pensar que, para alguns jovens, não ter um nível econômico condizente com suas
necessidades básicas, o impedimento ao acesso aos bens materiais divulgados
pela mídia, a privação socio-cultural, alimentação inadequada, o baixo nível
intelectual, de escolaridade e/ou de instrução, a convivência com modelos
familiares anormais e/ou
pouco estruturados, relacionamentos parentais desrespeitosos e agressivos e a convivência em ambientes desfavoráveis
e pouco estimulantes, são problemas graves e que poderiam levá-los a desencadearem um comportamento
delinquente.
Por
outro lado, ouvimos e vemos nos noticiários, o envolvimento de jovens que não
se encaixam nestes padrões. São jovens de boa aparência, de boas famílias, de
alto grau de inteligência, frequentadores de bons colégios (ou de
Universidades), que nunca tiveram qualquer tipo de privação, com acesso aos bens de
consumo e às mais variadas formas de cultura.
Se
aos primeiros podemos encontrar como justificativa para esse comportamento, a dura e miserável vida que
levam, o mesmo não se pode fazer diante da atitude dos segundos.
Seria então, a
falta de vínculo familiar
e, em especial, a ausência da figura paterna, a falta de valores éticos, morais e
religiosos? Mas, estes fatores existem em qualquer nível social.
Seria
então, porque sofreriam de algum de transtorno ou de disfunções cerebrais? Não
se pode generalizar. Caso contrário, deduziríamos que todo aquele que possui esses
problemas seriam delinquentes, o que não é verdadeiro.
O que, então, poderia causar este comportamento? Poderíamos falar de uma índole delinquente? Quem sabe!?!
O
fato é que o comportamento delinquente não aparece de uma hora para outra.
Começa a dar “pistas” desde a infância.
Ainda pequenos mostram-se voluntariosos
e reagem contra as regras e normas sociais. À medida que vão crescendo, ficam
arredios a certos contatos sociais. Não se adaptam aos diferentes ambientes e desrespeitam
as normas desses ambientes, preferindo burlar ou criar suas próprias normas,
muitas vezes, perturbando, atrapalhando e incomodando os outros. Dão grande
importância aos interesses pessoais. São incapazes de respeitar os desejos e
necessidades dos outros. Apresentam dificuldade em entender os sentimentos de
outras pessoas ou de se colocar no lugar delas. Na adolescência ou na juventude,
não assumem que são delinquentes. Justificam suas atitudes com reclamações e
justificativas de que são ou foram injustiçados pela sociedade.
Evidentemente,
há entre esses jovens aqueles que apresentam características “sociopatas”,
apresentando uma dificuldade de aceitação, de enquadramento e de adaptação às
regras de convivência familiar, escolar ou social.
Crianças, adolescentes e jovens
delinquentes são pessoas que apresentam uma estruturação ou organização social
deturpada.
Cabe aos pais perceber esses comportamentos, ainda na infância e buscar ajuda especializada. Cabe aos pais o cuidado do filho problemático antes que a lei e a polícia o faça.
Cabe aos pais perceber esses comportamentos, ainda na infância e buscar ajuda especializada. Cabe aos pais o cuidado do filho problemático antes que a lei e a polícia o faça.
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