DROGAS
ILÍCITAS
Saiu
o laudo pericial afirmando que o vocalista da Banda Charlie Brown Jr, o Chorão,
morreu de overdose do famigerado pó branco. Assim, a cocaína fez mais uma
vítima. Vítimas na flor da idade, com brilhantes carreiras a serem conquistadas
e todas as classes sociais.
O
QUE É A COCAÍNA?
A
cocaína é um derivado da “coca”, um arbusto
natural, cujo nome científico é Erythroxylun coca.
Esse arbusto tem folhas ovaladas ou elípticas, flores brancas e pequenas e
frutos vermelhos e brilhantes. De suas folhas extrai-se o sumo que, depois de
refinado, transforma-se num pó branco, cristalino e com efeitos anestésicos.
São necessários cerca de 700
kg de folhas dessa planta para que se obtenha 1 kg de pó.
HISTÓRICO
A
Erythroxylun coca
cresce naturalmente na América Latina, mais precisamente, na região andina. Foi
descoberta há centena de anos pelos antigos povos que habitavam a América do
Sul. Muitos desses povos mascavam as folhas de coca para suportar por longos
períodos a sede, a fome e o cansaço. Esse costume ainda perdura entre as
populações pobres de alguns países sul-americanos, como por exemplo, na
Bolívia.
A
primeira pessoa a utilizar a cocaína com finalidades terapêuticas foi Sigmund
Freud, ao tratar um viciado em morfina (morfinômano) em pequeníssimas doses. A
experiência teve sucesso no início. Porém, não demorou muito para surgirem
efeitos desagradáveis, fazendo com Freud abandonasse a experiência ao perceber
que seu paciente se tornara um dependente dessa droga.
OS
EFEITOS
No
início do uso, assim como todas as substâncias tóxicas, a cocaína produz uma sensação
de euforia e perda do medo e da ansiedade, fazendo com que o usuário tenha uma
sensação de poder, segurança e suficiência. Mas, esses efeitos tem pequena
duração. Por isso, o usuário tem necessidade de novas doses, seja por aspiração
ou na forma injetável.
Dependendo
da frequência do uso da cocaína, o quadro de toxidade varia de usuário para
usuário. Esse quadro pode variar em quadros agudos ou crônicos.
O estado agudo ocorre quando o usuário aspira ou injeta várias doses em um curto espaço de tempo. As consequências podem ser: disfunções no Sistema Nervoso Central (SNC) e neurovegetativo, como por exemplo, a perda do apetite até o nível de desnutrição aguda ou crônica, perda de peso, pressão alta, aceleração dos batimentos cardíacos, tremores, delírios, alucinações, desmaios e convulsões. Quando as doses são muito altas pode ocorrer um colapso do aparelho respiratório e o usuário pode vir a óbito, caso não seja socorrido imediatamente. É a chamada “overdose”.
O estado agudo ocorre quando o usuário aspira ou injeta várias doses em um curto espaço de tempo. As consequências podem ser: disfunções no Sistema Nervoso Central (SNC) e neurovegetativo, como por exemplo, a perda do apetite até o nível de desnutrição aguda ou crônica, perda de peso, pressão alta, aceleração dos batimentos cardíacos, tremores, delírios, alucinações, desmaios e convulsões. Quando as doses são muito altas pode ocorrer um colapso do aparelho respiratório e o usuário pode vir a óbito, caso não seja socorrido imediatamente. É a chamada “overdose”.
Já
o estado crônico ocorre semanas ou meses após uso moderado e frequente. O
usuário apresenta visivelmente sintomas de distúrbios mentais, sendo o
principal deles, a sensação de estar sendo perseguido ou ameaçado e reage com
agressividade quando alguém se aproxima. Alucinações táteis e visuais são
frequentes e terríveis. Reclamam que estão sendo picados, machucados e de ter o
corpo invadido por parasitas. A visão de monstros, pessoas deformadas e
alienígenas também fazem parte dessas alucinações.
Em caso do usuário ser mulher e, se estiver
grávida, a toxicidade da cocaína pode desencadear malformações nos
membros do bebê.
Outros sintomas da alta dosagem e do uso prolongado são: convulsões,
adormecimento dos pés e mãos, depressão do centro neuronal respiratório e
depressão vasomotora que traz a falta de ar permanente e dores no peito devido
a traumas pulmonares e que podem levar
ao coma ou á morte por overdose. Se inalada, pode causar a destruição do septo
nasal.
A
COCAÍNA E O CÉREBRO DO USUÁRIO
Os
efeitos da cocaína sobre o cérebro são danosos. Pode causar malformações e
atrofia de certas áreas cerebrais devido a hemorragias cerebrais e da
destruição dos neurônios. Pode-se perceber a perda da capacidade de atenção e
concentração, de memória, da capacidade analítica e fortes dores de cabeça.
Ficou
provado por estudos científicos que a dependência é orgânica, pois o usuário
apresenta modificações significativas no funcionamento de seu organismo devido
ao uso prolongado de droga.
A
ABSTINÊNCIA
A
suspensão da cocaína não provoca a síndrome de abstinência, no entanto, podem
ficar sonolentos, sensação de cansaço, prostração e fraqueza, apesar da
melhoria no apetite e problemas com o sono são comuns. Se retornarem ao uso da
droga, tudo isto passa rapidamente.
Fonte
de pesquisa:
artedocuidarnasaude.blogspot.com.br
Olá Sueli. Sou educadora e pós-graduada em Psicopedagogia. Vim conhecer teu espaço e já estou seguindo.
ResponderExcluirAdicionarei seu blog na minha lista de blogs, pois o achei muito interessante. Te convido para conhecer o meu cantinho. Seja muito bem-vinda.
http://espacoalfaletrar.blogspot.com
Beijo. Feliz final de semana.
Isabel Ramalho
Sueli querida! Excelente postagem! Esclarecimentos que todos deveriam ler! Uma abençoada e feliz semana!
ResponderExcluirCarinhoso abraço!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/