Como vimos, os consumidores sob o domínio do crack ficam
expostos a dois tipos de efeitos fisiológicos: a curto e a longo prazos.
À curto prazo o uso do crack provoca: dilatação das pupilas, febre,
aumento do ritmo dos batimentos cardíacos por um estreitamento dos vasos
sanguíneos e aumento da pressão arterial. As altas dosagens podem provocar
comportamentos estranhos e violentos, tremores, vertigens, contrações
musculares involuntárias, agitação, irritabilidade, ansiedade, atitudes paranóides.
Param algumas pessoas alérgicas ou com problemas respiratórios ou cardíacos, a
primeira dose já pode ser fatal.
À longo prazo, pode haver o risco de acidente vascular cerebral (AVC) devido ao aumento da temperatura
corporal, bem como provocar lesões
cerebrais irreversíveis, degeneração muscular dando ao usuário uma aparência
esquelética. Grande parte dos usuários de crack apresentam os olhos fundos e
esbugalhados, olheiras por vários dias de insônia, ossos faciais salientes,
braços e pernas finos (pela inibição da fome), o que lhes dá um aspecto
doentio. Paradas cardíacas, convulsões seguidas de parada respiratória são,
geralmente, levam o usuário á morte. Outros podem desenvolver uma tolerância a
altas dosagens, por isso, muitos morrem de forma inesperada e repentina.
Os usuários de crack que improvisam cachimbos com latas de alumínio. O
alumínio dessas latas pode ser outra fonte de intoxicação (aumento da taxa de
alumínio sérico) que provoca problemas nos ossos, rins, coração e problemas
neurológicos.
Sendo o crack a versão impura da cocaína é, portanto, mais barata em
relação a outras drogas. No entanto, o fato de usá-la continuadamente, faz com
que o barato se torne caro. O vício os impede de trabalhar e estudar porque
estão sempre preocupados em conseguir outra dose. E para conseguirem o dinheiro
necessário, os usuários se submetem à prática de delitos, furtos e a
prostituição. Geralmente, os primeiros atos delituosos começam dentro da
própria casa, vendendo tudo o que possuem e ficando, muitas vezes, com a roupa
do corpo. E quando não tiverem mais o que vender de seu, vendem o que a família
possui.
Os usuários de crack envolvem-se constantemente com brigas, enfrentam a
polícia ou são punidos pelos traficantes por dívidas contraídas na compra das
doses. Daí, os homicídios possuírem índices elevados como causa-mortis (oito
vezes maior que a população geral, segundo pesquisas de estudo).
Outro problema que enfrentam está às doenças sexualmente transmissíveis
(DST) por comportamentos promíscuos gerado pela droga.
RECUPERAÇÃO E TRATAMENTO
Como todo mundo sabe, a recuperação é difícil
do usuário de crack é difícil, pois depende da vontade
do sujeito em querer deixar as drogas e da coragem de enfrentar os efeitos da
abstinência. Ainda assim, muitos entram em tratamento, mas desistem e voltam a
procurar a droga. Outros, não encontram vagas em clinicas especializadas
ou as famílias não podem custear o tratamento. Outras vezes, a família quer e
pode custear, mas caem em instituições nem sempre idôneas.
A recuperação é difícil, mas não é impossível. Depende do apoio
familiar, da comunidade, de locais de saúde adequados, pessoal especializado.
Obs: Recentemente, o governo de São Paulo conseguiu
na Justiça a permissão para a internação compulsória, ou seja, à revelia do
dependente.
fontes:
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