Personalidade
é o conjunto de características psicológicas e que nos torna quem somos. Essas
características determinam nosso modo de agir, de pensar e de sentir. É,
portanto, a individualidade de cada sujeito e engloba o ser pessoal e o ser social.
Todas as pessoas a tem. Portanto, afirmar que uma pessoa não tem personalidade
é uma inverdade.
Muitas
pessoas acreditam que nascemos com uma determinada personalidade. Mas, não é
bem assim. A personalidade é formada ao longo do tempo e de acordo com as
experiencias e vivências de cada um. Por isso, a formação da personalidade é única,
gradual e complexa.
O
bebê não nasce com personalidade, embora tenha predisposição para isso. Ela
ainda não tem consciência de quem é e por que está neste mundo. Por isso,
levará algum tempo para que isso aconteça.
O
primeiro passo para essa consciência é dado pelos cuidados maternais. A
alimentação, a sede, o banho e a troca das fraldas exigem um contato sensorial
com o bebê e é fonte de inúmeras experiências prazerosas ou não. Mas, o bebê,
devido a sua relação de dependência com a mãe, ainda sente como se fosse uma extensão
dela. Por isso, essa relação é tão forte.
Com
o crescimento do bebê e com os afazeres maternos, a mãe provoca um afastamento natural. Espera
um pouco mais para levar o alimento, demora (ou atrasa) o banho ou a troca de
fralda, ou então, deixa o bebê sozinho no quarto para pegar alguma coisa. É por
meio destes pequenos afastamentos que o bebê adquire a noção de que ele e a mãe
são pessoas diferentes.
O
sentar e o andar são fontes de autonomia para o bebê e provocam uma ampliação
de suas percepções. Ao final do primeiro
ano de vida, o bebê já sabe que ele e a mãe são pessoas distintas e com
necessidades diferentes.
Dos
2 aos 6 anos, o bebê entra numa fase de imitação dos adultos para que ele
compreenda como a vida funciona. Nesta fase, a criança imita tudo: o jeito de
falar, de fazer as coisas e o modo de se comportar dos pais. Isto porque os
pais são modelos (exemplos) que devem ser copiados.
Crianças
teimosas, briguentas, birrentas, agressivas não possuem personalidade forte. Da
mesma forma, a criança calma, tranquila e obediente não possuem uma
personalidade passiva. Elas apenas
repetem e refletem a atitude dos pais. Carl Gustav Jung costumava dizer que:
“até os 6 anos de idade, os filhos são o que os pais fizeram dela”. Reparem bem
e percebam com Jung estava correto em sua afirmação.
Por
volta dos 6 anos, alguns comportamentos imitativos se fixaram na forma de ser
da criança. É a época em que despontam as primeiras tendências de comportamento.
Tendência porque a criança pode apresentar um certo comportamento hoje e daqui
a uma semana ter outro completamente diferente. Comportamentos que ainda variarão
por meio de e novas e importantes experiencias.
Por
volta dos 7 anos, começa a despontar a personalidade baseada nas tendências comportamentais
que se fixaram. Mas, a personalidade ainda é um pequeno embrião e ainda levará um
bom tempo para que se fortaleça.
Por
volta dos 11 ou 12 anos, já com uma compreensão maior de si mesmo e dos outros,
a criança define certos comportamentos que serão marcantes em sua vida. As
tendencias deixam de existir e passam a ser traços de personalidade. Mas, esses
traços ainda podem sofrer alterações.
Fonte:
apontamentos de aula
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