Vimos na postagem anterior que o mercado de trabalho mantém uma intima relação com as relações entre patrões e empregadas e que atua nas relações econômicas de ambos e da sociedade como um todo. Vimos também que o mercado de trabalho está intimamente ligado com a chamada lei da oferta e da procura. Esta lei, que não está escrita em nenhum lugar mas, que exerce forte pressão, serve tanto para quem compra e vende, como para quem compra ou vende produtos.
Supondo que alguém procure numa loja um produto recém lançado. O dono logo diz que não conhece. Porém, se muitas pessoas forem procurar esse mesmo produto, o dono irá atrás e encomendará uma quantidade maior e pagará por ele um preço bem maior que será repassado aos clientes que o procuram. Quando esse produto se torna muito popular, o preço abaixo, porque o tal produto não é exclusividade dessa loja, mas está presente também nas lojas de seus concorrentes. Portanto, a principal característica do mercado de trabalho é a concorrência
Em termos profissionais é a mesma coisa. Supondo que uma empresa abra uma vaga para serviços gerais (limpar e deixar tudo em ordem) logo se forma uma fila de candidatos de dobrar quarteirão. Ou seja, uma procura intensa para uma única vaga. A empresa contrata uma única pessoa e paga um salário baixo por esse serviço prestado, pois todas as pessoas conseguem dar conta desse serviço. No entanto, se essa empresa tiver uma vaga para um serviço especializado, como a procura de candidatos é menor, ela pagará um salário maior para o contratado. Para isso, é preciso estudar e se especializar. Bons salários não se conquistam sem esforço da parte dos candidatos. E nessa contratação, o que for melhor qualificado será o escolhido.
O segredo de um emprego com um ótimo salário está na qualificação profissional. E a empresa tem seus critérios para avaliar quem é o melhor que os demais. Novamente supondo, os candidatos possuem o mesmo grau de escolaridade, conheçam bem o serviço a desempenhar e mostram-se interessados no trabalho. Neste caso, há um empate de qualificações entre ou quatro candidatos. Mas só um é contratado. Como isto acontece?
As empresas possuem vários critérios para avaliar quem será o candidato escolhido. Os primeiros deles são a formação escolar e as especializações profissionais. Outros critérios são: as entrevistas, os diversos testes conhecidos como “dinâmicas feitas em grupos ou individuais” e, por fim, o desempenho no ambiente de trabalho. E neste ponto, são as qualificações pessoais do candidato que entram em jogo. E no quesito “qualificação profissional” o mercado anda muito exigente e criterioso.
Quando há um excesso de procura e poucas vagas cria-se, então, uma desestabilização social. O mesmo acontece quando o número de vagas é maior que a procura.
Muitas vezes, a falta de equilíbrio se dá quando a empresa se inova muito rápido, substituindo a mão de obra humana pelas máquinas. Neste caso, a oferta de vagas para uma determinada profissão ou qualificação profissional deixa de existir. Também pode acontecer que a empresa não encontra candidatos com a formação ou qualificação profissional necessária para desempenhar determinada função. Nestes casos, o desequilíbrio estabelecido gera o “desemprego”.
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