Desde
que o homem descobriu o trabalho, se preocupa com ele e com as relações que
proporciona. A principal relação é a existente entre os trabalhadores e seus
empregadores.
O
estudo dessa relação permite perceber e prever como empregados e empregadores
interagem levando em conta a situação econômica e social do país, da região ou
da cidade numa determinada época ou lugar.
Inclui-se nesse estudo, as
ofertas de trabalho em empresas públicas, privadas ou de economia mista, as pessoas
físicas e as normas que regem os salários, benefícios, carreira, conduta e
aptidão dos profissionais que pretendem ingressar nessa relação.
Sempre
que se fala sobre o trabalho, é preciso falar de uma relação importantíssima
que existe entre empregadores e trabalhadores. O nome dessa relação é “Mercado de Trabalho”.
No
Mercado de Trabalho há sempre uma interdependência. As empresas dependem do
trabalho dos empregados e estes dependem daquilo que as empresas oferecem como
trabalho. E, somente dessa maneira, empregados e empregadores podem crescer
juntos.
Mas
nem sempre foi assim. Durante muito tempo, o trabalho foi visto como um
produto. Os trabalhadores sabiam fazer coisas que o empregador precisava.
Assim, quem oferecia o produto era o trabalhador. Daí a ideia do trabalhador “vender seu trabalho” (produto) e o do
empregador “comprar o produto vendido”
(salário). Neste modo de pensar, nem sempre o empregador pagava o preço justo
ao trabalhador. Os trabalhadores passaram a desejar melhores salários e o
reconhecimento do seu trabalho e a escolher quem atendia esse desejo.
Então,
quando um empregador oferecia uma vaga, muitos trabalhadores se candidatavam a
ela. Os empregadores tinham que escolher um entre os muitos candidatos. E para
isso, começaram a estabelecer critérios para essa escolha. Não bastava que o
candidato soubesse cumprir direito com as funções do serviço. Era preciso que o
candidato oferecesse algo a mais.
E
assim, os empresários foram conquistando mais poder e o mercado foi ficando
cada vez mais competitivo. O poder do empregador era o de estabelecer um
salário sempre inferior ao que o trabalhador necessitava.
No
final do século XIX, surge a ideia de produtividade pessoal. As empresas
passaram a investir na capacitação de trabalhadores e permitir que tivessem um
tempo para o lazer. Os trabalhadores diante das ofertas de trabalho podiam
escolher livremente entre as muitas opções existentes de trabalho e de acordo
com seus interesses, competências e remunerados de acordo com suas habilidades
essenciais, ou seja, de acordo com sua produtividade.
No
século XX, surge o pensamento de que o Estado devia interferir na economia. As
empresas passam a produzir para atender o consumidor ou o que a empresa
pretende vender a eles. E a mão de obra passa a ser definida por um novo modelo
de mercado, onde as ofertas de emprego são sempre menores do que a mão de obra
disponível. Portanto, este modelo considera o desemprego como algo natural.
Nos
tempos atuais, como há mais condições de estudos e de informação, os
trabalhadores procuram empregos condizentes com sua formação e competem em
igual condições com outros candidatos. No entanto, mesmo que consiga uma vaga
numa determinada empresa, não há garantia de uma longa permanência no emprego.
Por isso, deve estar preparado para aguentar pressões quanto a sua
produtividade, para que seu trabalho gere lucros e para que se mostre inovador.
Embora exista a negociação com relação aos salários, o trabalhador deve agregar
valores á empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MEUS QUERIDOS
Fiquei muito feliz com sua visita a este espaço que também é seu. para que ele fique melhor e mais do seu agrado, deixe por favor, um comentario, um recadinho ou uma sugestão.
OBRIGADA