Vocês
devem estar se perguntando o que o feminismo tem a ver com trabalho, não é?
Pois, tem muito a ver. O feminismo não é algo recente como muitos pensam. Ao
contrário, é bem antigo.
Os
primeiros movimentos feministas começaram logo após a Revolução Francesa,
quando grupos de mulheres resolveram protestar contra a sujeição a que eram
submetidas nas mais diversas áreas: política, econômica, social, educacional,
jurídica etc. Mas vivendo num mundo machista e preconceituoso como o daquela
época, pouco conseguiram.
Outro
movimento aconteceu no final do século XVIII, quando vários grupos de mulheres
do mundo inteiro se movimentaram para obterem o direito ao voto. Mas nem na
Europa, esse direito foi aceito de imediato. O primeiro país que aceitou quase
de pronto foi a Nova Zelândia, em 1893. Em seguida, Portugal, em 1913. No
Brasil, o voto feminino era terminantemente proibido. Até que o governador do
Estado do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine, permitiu que as mulheres
votassem numa eleição realizada em 1928, na cidade de Mossoró. Alguns meses
depois, foi a vez dos ingleses permitirem o voto das mulheres. Mas o voto
feminino em todo o Brasil, só foi regulamentado em 1934, no governo do
Presidente Getúlio Vargas.
A
partir de então, incentivadas por essa conquista, as mulheres não pararam de
lutar pelos seus direitos e de sua autonomia. Nem sempre ganhavam, é verdade, mas
nunca desistiram. E a luta seguinte foi o direito das mulheres poderem estudar,
se formar e se qualificar para o trabalho.
Mas,
a maioria só tomou conhecimento desse movimento social e pacífico, por volta
dos anos de 1970, quando para serem ouvidas pelos governantes europeus, as
mulheres saíram ás ruas com os seios à mostra e queimando sutiãs nas principais
praças de suas cidades. Esse fato chocou a opinião pública mundial, fazendo com
que fossem vistas como transgressoras da moral e da ordem, resultando num
preconceito contra o grupo. Por isso, até os dias atuais, o termo “feministas”
tem um tom pejorativo. Especialmente aqui no Brasil. Mas nem assim desistiram e
continuaram lutando.
Você
sabia que o trabalho feminino é 30% mais barato que o salário dos homens e que
você, mulher trabalhadora, faz o mesmo ou até mais que eles? Você sabia também
que desde o início da industrialização, as mulheres foram boicotadas para os
cargos de chefia? A razão disso não era falta de competência, mas devido a
justificativa de que, em algum momento, as empresas teriam gastos com as
gestantes e com a maternidade?
Por
trás de todas as leis trabalhistas que beneficiam as mulheres (licença
maternidade, licença paternidade, auxílio maternidade (pago pelas prefeituras),
está o trabalho silencioso desses grupos de mulheres corajosas e destemidas por
novas conquistas.
A
luta agora é pelo direito da equiparidade (igualdade) dos salários para as
mulheres que desempenham as mesmas funções que os homens. A par dessa
reivindicação está começando uma outra, a do emponderamento feminino, ou seja,
do respeito a mulher nas questões do vestir, de sair, morar e viajar sozinha.
Mas para isso, é preciso que todas as mulheres se engajem nessa luta.
Outras lutas feministas:
O
feminismo não é um mal, são mulheres, graciosamente femininas, que lutam por
direitos que beneficiam a todas nós. E então, viu como o feminismo é importante
para cada uma de nós? E aí, mudou sua opinião sobre as feministas e o
feminismo? Eu já mudei a minha opinião sobre tudo isso e faz tempo. Até a
próxima postagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MEUS QUERIDOS
Fiquei muito feliz com sua visita a este espaço que também é seu. para que ele fique melhor e mais do seu agrado, deixe por favor, um comentario, um recadinho ou uma sugestão.
OBRIGADA