Há
em nossa sociedade a crença de que o lugar da mulher é no lar e desempenhando
as tarefas domésticas. É uma crença baseada numa combinação complexa de
características pessoais, idade, escolaridade, estado civil, a presença de
filhos, ciclo de vida e estrutura familiar. Embora esta ideia seja arcaica para
o século XXI, ela ainda prevalece. Porém, quando a situação econômica aperta, a
mulher é liberada para ajudar no reajustamento econômico.
Estudos
e estatísticas tem mostrado que nas últimas sete ou oito décadas, as mulheres
têm tido uma formação maior e até com mais empenho que seus pares masculinos e
que elas estão capacitadas para o desempenho de funções diferenciadas, além das
tarefas domésticas e cuidados com suas famílias sem prejuízo em cada uma dessas
funções.
Novos
estudos também tem mostrado que a inserção da mulher no mercado de trabalho tem
aumentado significativamente a cada ano. E maior essa participação principalmente
nas regiões urbanas de todo o país. No entanto, embora a atividade masculina (64%para
eles) tem se mantido estável nesse período, enquanto para as trabalhas o
percentual é de apenas 36%.
A
participação dos trabalhadores no mercado brasileiro segundo a idade e a
condição de sexo e cor revela diferenças sensíveis entre homens e mulheres. Independentes
da idade ou da maturidade, 97% dos homens se mantém ativos após os 40 anos. Já
as mulheres, ao contrário, atingem o ápice percentual dos 24 aos 40 anos, e
depois, os índices percentuais vão caindo quando elas atingem mais idade.
Contudo,
o mercado de trabalho para as mulheres, difere de região para região no Brasil.
No Norte e Nordeste a preferência é dar empregos a pessoas casadas e mais
velhas. Já nas outras regiões a preferência é pelas mais jovens e solteiras.
Qual
a razão desta diferenciação entre as regiões brasileiras? A resposta encontrada
em alguns estudos é que as mulheres mais velhas e casadas estão mais dispostas
a enfrentar as dificuldades relacionadas com as responsabilidades profissionais
e familiares que as mais jovens.
Será
que as mulheres das outras regiões não são conseguem conciliar essas
responsabilidades? Novos estudos e seus autores revelam que, por causa das
seguidas crises econômicas pelo qual nosso país tem passado, as famílias
ficaram mais pobres e as mulheres se mobilizam buscando rendimentos
complementares, seja no mercado formal ou informal.
Na
verdade, o julgamento da mulher trabalhadora é sempre o mesmo não importa
quantas décadas passem. Ninguém dá valor à nossa formação ou capacidade. Está
mais que na hora de virarmos o jogo, de mudarmos essa condição independente de
nossa idade, estado civil, maternidade e etc.
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