Todas
as vezes que ouço uma violência contra meninas, moças ou mulheres me pergunto o
porquê as mulheres são sempre as vítimas? Talvez, você também se pergunte. E
nem sempre obtemos respostas. Por essa razão resolvi investigar. E as respostas
que sempre procurei as encontrei na história. E por isso quero compartilhar com
vocês, para conhecer, compreender e combatê-la.
A
MULHER NA ERA PRIMITIVA
Desde
a era mais primitiva, aquela dos primeiros hominídeos, não haviam vínculos afetivos
entre eles. Machos e fêmeas agiam por instinto. E como animais no cio, os
machos cobriam as fêmeas próxima por serem mais fracas diante deles. O que valia
era a lei do mais forte. Copulavam apenas para necessidade (instinto). Depois
do ato consumado, cada um seguia seu caminho.
Depois
de milênios de evolução, descobrem que o grupo era importante porque facilitava
o trabalho e a manutenção da sobrevivência. É quando surge o sentido de grupo e
em seguida, o sentido de família. Tudo era muito simples, com papéis definidos
para os homens e mulheres.
Cabia
aos homens: a “atividade da caça” para alimentar a mulher e os filhos e, a
“proteção do espaço”. Nestas atividades os homens arriscavam a vida enfrentando
animais selvagens e os inimigos. No entanto, precisaram desenvolver: a) o senso de direção para localizar a caça e
leva-la para casa e, b) a pontaria,
para atingir a presa parada ou em movimento. Era só isto o que todos do grupo
ou da família esperavam do homem. Nascia ali, a ideia do provedor e protetor do
grupo.
No
entanto, cabia a mulher: a procriação e o cuidado da prole. Ter filhos era
considerado como um ato sagrado. E como os filhos quando pequenos precisavam de
muitos cuidados, cabia às mulheres esses cuidados. Assim, as mulheres passavam
o dia cuidando de seus rebentos e se relacionando com outras mulheres.
Quando
a caça começava a rarear, os homens precisavam ir mais longe e muitas vezes,
ficavam fora vários dias.
Cabia então ás mulheres, encontrar sementes e frutos
nas redondezas para alimentar os filhos maiores e a si mesma. Por isso, também
tiveram que evoluir e adquirir certas habilidades como: a) identificar sinais
de aproximação de algum perigo; b) aprimorar o senso de direção a curta
distância, c) orientar-se por pequenos sinais da paisagem para encontrar o
caminho de volta. Os cuidados maternais fizeram com as mulheres desenvolvessem
uma sensibilidade especial: a de identificar pequenas mudanças comportamentais
e na aparência no de crianças e adultos.
Nesse
período da história, os homens ficavam satisfeitos quando a mulher reconhecia
seus esforços para trazer a comida. E elas ficavam satisfeitas quando os
companheiros reconheciam os cuidados dispensados aos filhos e aos outros. O
grupo também ficava satisfeito porque cada um cumpria seus deveres. E como
esses grupos eram nômades, nada mais havia para fazerem.
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