As mulheres que lutavam
pelo voto, também lutavam para conseguirem alguns direitos:
1) poderem fazer campanhas sobre a interdição das uniões livres - este
direito se diferenciava das épocas anteriores no sentido de que naquela época,
as práticas matrimoniais eram definitivas e cristalizadas no pensamento
popular.
2) poderem fazer campanhas sobre o controle da natalidade - que passava a
ser uma preocupação social e das famílias - Mas o controle de natalidade desaparecia
porque quanto mais pessoas trabalhassem, mais a família ganhava.
3) difusão patrimonial - Nas aldeias, as pessoas se casavam com os
habitantes locais e o patrimônio familiar circulava apenas nas aldeias,
passando das mãos de uns para os outros. Já nas classes operárias, portanto
mais urbana, o patrimônio adquirido pelo matrimônio tornava as relações mais
sólidas e mais duradouras, impedindo que os patrimônios fossem parar em outras
mãos.
4) o direito ao desquite – Antes, apenas a morte de um dos cônjuges
permitia a separação do casal. Agora, esse pedido podia ser feito com menos
burocracia.
5) requerer a paternidade dos filhos – Antes os maridos saiam premiados,
pois não assumia qualquer responsabilidade pelo fruto de suas aventuras
extramatrimoniais. A mãe era onerada e acabava tendo que sustentar o filho sozinha
e pagando o preço pela “desonra” de ter um filho “bastardo”.
6) requerer a revogação da punição dos filhos “ilegais” – Dado como
certa a paternidade, os filhos de aventuras extramatrimoniais passavam a ser
reconhecidos como filhos naturais e o pai devia cumprir o dever de auxiliar na
sua educação moral, social, financeira e escolar. Mas muitos descumpriam esta
ordem judicial e não havia punição para tal, cabendo às mães todos os ônus
dessa tarefa.
imagens - Google
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