OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sábado, 8 de dezembro de 2018

POR QUE O LUTAR PELO VOTO FEMININO?



As sufragistas (como eram chamadas as feministas que lutavam pelo poder de votar) entenderam que precisavam de leis que regulamentassem as horas abusivas de trabalho, os salários baixíssimos, os assédios sexuais e estupros que as operárias sofriam por parte dos patrões sob as ameaçadas constantes de perderem seus empregos. As sufragistas sabiam que não podiam contar apenas com os votos masculinos, todos muito machistas e que não queriam abrir mão de seus privilégios.

Para conseguirem o que pretendiam, sabiam que não seria fácil. Por isso, as sufragistas sofreram muito, mas não se deixavam abater. Encontravam-se em lugares diferentes e sempre às escondidas para discutirem os problemas, traçarem planos de ação e decidirem as estratégias das manifestações. Mesmo assim, alguns maridos e patrões as denunciavam à polícia. 

As manifestações de rua sempre eram pacíficas, no entanto, eram atacadas pelas polícias locais que agiam com brutalidade. As sufragistas eram presas, torturadas e mortas, em alguns casos.                   

Nietzsche
No início desta onda, as mulheres marchavam sozinhas. Com o passar do tempo, alguns homens entraram para o movimento e as apoiavam nas manifestações. Por isso, esses homens foram chamados de “cabeças ocas” por Nietzsche - um filósofo conservador e um homem machista, intransigente e autoritário.


Aos poucos, as manifestações pelo voto foram ganhando força. Espalharam-se pelos Estados Unidos e pela Europa toda e, posteriormente, seu clamor atingiu todos os cantos do mundo. 

A Nova Zelândia foi o primeiro país a liberar o voto feminino em 1893, na década final do século XIX. Todos os demais países da América e da Europa, aceitaram o voto feminino apenas no início do século  XX.                                                                                  


Imagens Google.

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