As sufragistas (como eram
chamadas as feministas que lutavam pelo poder de votar) entenderam que
precisavam de leis que regulamentassem as horas abusivas de trabalho, os
salários baixíssimos, os assédios sexuais e estupros que as operárias sofriam
por parte dos patrões sob as ameaçadas constantes de perderem seus empregos. As
sufragistas sabiam que não podiam contar apenas com os votos masculinos, todos
muito machistas e que não queriam abrir mão de seus privilégios.
Para conseguirem o que
pretendiam, sabiam que não seria fácil. Por isso, as sufragistas sofreram
muito, mas não se deixavam abater. Encontravam-se em lugares diferentes e
sempre às escondidas para discutirem os problemas, traçarem planos de ação e
decidirem as estratégias das manifestações. Mesmo assim, alguns maridos e
patrões as denunciavam à polícia.
As manifestações de rua sempre eram
pacíficas, no entanto, eram atacadas pelas polícias locais que agiam com
brutalidade. As sufragistas eram presas, torturadas e mortas, em alguns casos.
Nietzsche
No início desta onda, as
mulheres marchavam sozinhas. Com o passar do tempo, alguns homens entraram para
o movimento e as apoiavam nas manifestações. Por isso, esses homens foram
chamados de “cabeças ocas” por Nietzsche - um filósofo conservador e um homem
machista, intransigente e autoritário.
Aos poucos, as manifestações
pelo voto foram ganhando força. Espalharam-se pelos Estados Unidos e pela Europa
toda e, posteriormente, seu clamor atingiu todos os cantos do mundo.
A Nova
Zelândia foi o primeiro país a liberar o voto feminino em 1893, na década final
do século XIX. Todos os demais países da América e da Europa, aceitaram o voto
feminino apenas no início do século XX.
Imagens Google.
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