Apesar de todas as conquistas
do século XIX, os patrões ainda detinham grande influência (princípio de
liberdade) sobre seus empregados. No entanto, no ocidente europeu e nos Estados
Unidos os patrões de diversos setores cediam aos reclames das manifestações
populares. Devido a isso, criaram-se várias leis trabalhistas.
A princípio, essas leis
legislavam sobre as condições de trabalho, principalmente, de mulheres e
crianças. Porém, essas leis somente beneficiavam as mulheres que trabalhavam em
casa. As que trabalhavam no comércio, nas lojas familiares, as domésticas e as
do campo ficavam sem regulamentação e sujeitas a toda espécie de exploração. Assim,
uma boa parte das trabalhadoras que ocupavam cargos mais simples não eram beneficiadas
por essa lei.
Como todos os esforços para
conquistar seus direitos pareciam ser em vão. As manifestações trabalhistas
feministas se tornaram raras e fracas por pouca organização, sem apoio
masculino ou pelas associações com pouca expressão. As feministas manifestantes
ainda corriam riscos: prisão e a perda do emprego. Mas ainda assim, marcavam
presença.
primeiros sindicatos
Já no final do século surgem
os sindicatos masculinos e as mulheres conseguem se filiar a eles. A princípio
não eram sindicatos “qualificados” (que serviam a todas as categorias de
operários). Mais tarde, esses sindicatos foram separados por categorias
trabalhistas. Estes sindicatos faziam a apologia de que as mulheres trabalhavam
não só por necessidade, como também como forma de se emanciparem pessoalmente e
na sociedade. E, nessa época, já prometiam pagamento igual ao dos homens se
exercessem a mesma função e mesma responsabilidade.
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