Muitas mulheres decidiram se
alistaram e enfrentaram os inimigos nas frentes de batalhas. Fosse como
enfermeiras, médicas, telefonistas, correios e outros cargos assumidos,
incluindo como soldados administrativos.
Enfim, após muitas lutas e
muitas vidas ceifadas, a Grande Guerra Mundial chega ao fim, em 1918.
CONSEQUÊNCIAS:
1- Elevado número de mortos,
jamais visto. Esse se igualou a soma das baixas de todas as guerras existentes
desde a Antiguidade.
2- Elevado número de
mutilados, feridos, cegos e surdos (por conta do barulho das explosões) de
civis e soldados.
3- Grande número de pessoas
com problemas emocionais e mentais.
4- Os sãos assumiram suas
funções trabalhistas, enquanto as mulheres perderam seus empregos, embora
fossem valorizadas por seus patrões e pela sociedade.
5- Outras permaneceram em seus
cargos pela competência e habilidade. Mas foram uma minoria.
MULHERES EM DESTAQUE:
Muitas transportaram soldados
dirigindo carros, jipes, ambulâncias, trens e pilotaram aviões. Muitas se
alistaram na Marinha dos EUA, onde Loretta
Perfectus Walsh tornou-se a primeira mulher militar (sem ser enfermeira)
chegando a servir ativamente.
Julia Stimson foi superintendente do Corpo de Enfermeiras do Exército dos EUA e a primeira mulher a atingir o grau de major e ganhou a Medalha de Serviço Distinto, por serviços prestados na França.
Na Rússia, um regimento feminino composto por enfermeiras, motoristas de ambulância e cozinheiras de Petrogrado (hoje São Petersburgo) atuou diretamente linha de frente dos combates. O destaque é para Maria Bochkareva que criou o I Batalhão da Morte das Mulheres Russas, formado por mulheres militares com missão de atuar em combates.
Lenah Higbee, canadense, enfermeira-chefe da Marinha dos EUA, serviu como superintendente do Corpo de Enfermagem da Marinha Americana. Mais tarde, foi a primeira receptora feminina da Cruz da Marinha.
A inglesa Mary Sophia Allen se destaca como segunda comandante do Serviço de Polícia das Mulheres. Por outro lado, as inglesas Mairi Chisholm e Elsie Knocker, motoristas de ambulância, montam um posto de atendimento de primeiros socorros, a 100 metros das trincheiras, na Bélgica.
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