A partir dos 9 ou 10 anos as
crianças já despertam o interesse pela companhia dos amigos. É ainda um pequeno
grupo de 2 ou 3 elementos. Eles gostam de brincar juntos. Mas, nem sempre esse
grupo é constante, Basta uma rusga qualquer para que “fiquem de mal” e mudem de
parceiros. Isto é comum porque estão se conhecendo e verificando com quais elementos
a personalidade e temperamento se afina.
Ao entrar na puberdade, o grupo
de amigos se torna mais estável. Já existe a necessidade de um estabelecimento
dos vínculos sociais. E é por meio desses vínculos que os jovens se preparam
para iniciar o processo de separação da família. (SELENE, n.d). Por estarem
muito mais ligados ao ambiente que anteriormente, esse vínculo traz novos
valores que logo são incorporados. É por isso que os jovens se preocupam tanto
em ser aceitos num grupo.
Pertencer a um grupo é
extremamente importante para os jovens adolescentes. Neles, os jovens sentem-se
mais á vontade para conversar sobre vários assuntos, resolver dúvidas e
observar atitudes. No grupo, desenvolvem habilidades de trato social, definem
sua identidade, amadurece e se integra no mundo dos adultos. È o grupo quem apóia
o jovem a libertar-se do controle familiar, a se tornar mais capaz e obter a
autonomia.
Dentro do grupo, os jovens podem observar
as características comuns a todos os de sua idade e reconhecer os que eles têm
em comum e as diferenças existentes tanto nos outros, quanto em relação a si
mesmo. (MINELLI, n.d). Embora adquiram
as características desse grupo, o jovem adolescente quer mostrar seu próprio modo
de ser, ou seja, o seu estilo. (BALLONE, 2003).
Saber que o filho(a) faz parte de
um grupo não deve ser motivo para que os pais ou responsáveis se preocupem, principalmente,
quando o jovem é bem orientado e o ambiente familiar é sadio e afetuoso. A
autoridade dos pais deve prevalecer. Não como ordens e proibições, mas
transformada em conversas e explicações justificadas, pois são essas regras que
nortearão sua vida adulta e nas dificuldades que enfrentarão. (MINELLI, n.d).
Fonte:
BALLONE GJ. Depressão na Adolescência –
in PsiqWeb, Internet, revis-to em 2003.
Recuperado em 01 outubro de 2004: http:// sites uol. Com.br/ gballone/
adoelesc. 2 html
MELO, Lucylle Fróis de .”Uma visão
fenomenológica sobre os limites na adolescência”, Relatório de Estágio.
MINELLI, Aparecida Luciana – O Adolescente. Recuperado em15/10/04: http:// www.drogas.org.br/adolescer.htm
SELENE,
Schwalb Olívia Maria. (n.d). Até onde vai o pânico. Recuperado em 10 de
novembro de 2004: http://www.Adolescênciana relação pais e filhos. htm.
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