Como vimos em postagens
anteriores, mal completam 12 ou 13 anos, os jovens adolescentes já querem
liberdade e autonomia. E ai que a confusão está formada. De um lado, os jovens
que, por uma necessidade natural, querem se libertar e ganhar o mundo. Do outro
lado, os pais, que ainda acham que não estão prontos para isso. Mas, por que
isso acontece?
De todos os
seres vivos que habitam este planeta, o homem é o animal que permanece mais
tempo junto aos pais. Aos filhotes dos animais bastam abrigo, alimentação e uma
certa proteção. Mas, os filhotes humanos necessitam muito mais. Além das
necessidades básicas (alimentação, abrigo, sono, vestuário, higiene e proteção)
é preciso que os filhotes humanos recebam constantemente educação, que entrem
em contato com a cultura e com as tradições e aprendam os valores sociais para
que possam se relacionar com outros semelhantes numa vida em sociedade. Por isto,
dependendo da cultura em que estão inseridos ou do nível sócio-econõmico, os
filhos permanecem junto à família até depois de adultos. Sendo assim, a família
se organiza e se estrutura para essa longa permanência.
Enquanto os
filhos crescem, os pais não ficam parados no tempo. Eles também amadurecem e
envelhecem, pois este é o ciclo da vida. Com isso, de tempos em tempos, a família
deve fazer adaptações nessa organização para atender às necessidades de todos.
Desde o
surgimento da família, sua tarefa principal é a de preparar os mais jovens para
viverem no mundo dos adultos. Isto porque os pais não duram eternamente e, cedo
ou tarde, precisarão caminhar sozinhos e responsabilizarem-se por suas ações e
atitudes. E para isto é preciso que
recebam uma boa educação familiar.
Vivemos numa
sociedade complexa, que difere em muito da sociedade em que os pais viveram,
razão pela qual as famílias não funcionam da forma como funcionavam antigamente,
além de serem influenciados por muitos
fatores. Mas, apesar de tudo, devem proporcionar a prole um desenvolvimento psicológico
de tal forma saudável que os faça sobreviver nesse mundo complexo.
Daí a necessidade da família
estar sempre analisando e refletindo sobre a educação dada aos mais jovens e
fazer as adaptações e correções educativas com mais freqüência para que as
disfunções e os conflitos seja minimizados e a prole possa vir a sofrer menos com
eles.
VOLTAREMOS A ESTE TEMA
Fonte
COÁTES,
Verônica. “Transformaciones en la familia durante la
adolescencia de los hijos” . artigo ISSN 1414-7130
. Porto Alegre.
Sou avó de pré adolescentes e achei interessante poder acompanhar teus textos para, quem sabe, ajudar meus netos e os pais deles nesta que é uma fase de muitas transformações.Se me permitires, eventualmente, vou linkar alguma postagem que julgue interessante no meu blog"mattiva"
ResponderExcluirGrande abraço e Feliz Páscoa!