Ao
longo do tempo, a família sofreu várias mudanças. Para que se chegasse a
igualdade de poder entre pai e mãe a fim de garantir um melhor desenvolvimento
físico, moral e intelectual dos filhos foi um longo caminho.
Conta
a história que nos primórdios da civilização humana, os homens de uma tribo
podiam ter relações sexuais com quem e com quantas mulheres quisessem. Dessa
forma, quando engravidavam não podiam determinar o pai biológico da criança. No
entanto, era responsabilidade das mulheres o cuidado, o sustento e a educação
dos filhos. Era um tipo de família matriarcal, cujo único objetivo era a
procriação.
Na
antiguidade, as constantes guerras fizeram com que os homens passassem a ter
relações sexuais com mulheres de outras tribos. A falta de mulheres fez surgir
a monogamia e com ela, o pai tinha grande poder. Surge também a divisão de
trabalho, definindo a função e as tarefas de homens e de mulheres.
Cabia
às mães a guarda, a educação dos filhos e as relações afetivas. Aos pais
cabiam: o direito da autoridade, a fiscalização das tarefas femininas e o
direito de visitar os filhos e a mulher,
O poder familiar girava em torno dos interesses do homem. Apesar de ser
um núcleo familiar monogâmico, o homem tinha o direito de ter uma esposa
principal com quem era casado legalmente, mas podia ter também, outras esposas
secundárias conservando-se o direito da poligamia. Ainda assim, a mulher devia
fidelidade ao marido, sendo o adultério considerado como um crime, cuja pena
era o apedrejamento.
Na
Roma Antiga, berço da unidade familiar, o homem tinha o direito legal de dispor
da mulher e dos filhos tanto para a venda (como mercadoria) ou para tirar-lhes
a vida se assim o desejasse. O domínio
do chefe familiar era tão grande que abrangia a todos à sua volta, fossem eles consangüíneos (mulher, filhos,
sobrinhos, irmãos etc) ou não consanguíneos (noras, genros, servos e escravos).
A função do “páter familiar” ou “pátrio poder” era dada ao elemento mais velho que unia também as tarefas chefe político, de líder religioso e de juiz. amparado legalmente.
Os
filhos deveriam ser provenientes de um casamento religioso para dar
continuidade ao nome e a fortuna familiar, E filhos fora do casamento
(bastardos) era algo inadmissível. Na impossibilidade de gerarem filhos, a
adoção era permitida para dar continuidade ao nome de familiar e à memória dos
antepassados. A adoção não era visto como algo pecaminoso. Em contrapartida,
surge o Direito Romano, uma legislação que dá maior autonomia para as mulheres
e seus filhos devido a um abrandamento legal.
No
final da Idade Média, o casamento que era apenas no religioso passa a ser
também um ato civil, legitimando a afetividade parental. O homem que era o
grande provedor da família agora divide as tarefas. A mulher continuou com a
tarefa de dona-de-casa
Nas
sociedades contemporâneas, as mulheres passam a dividir as responsabilidades que,
antes, eram tão somente atribuídas aos homens. Os anos do século XX trazem muitas
mudanças. A figura da mulher se projeta na sociedade.
Com
as Guerras Mundiais, as mulheres ingressam no mundo do trabalho.A família,
agora do tipo nuclear, é formada pelo pai, mãe e filhos.os pais são os responsáveis
diretos pelo sustento e educação da prole.passou a conviver em um espaço menor
fazendo com que os membros familiares se aproximassem mais afetivamente.
Os
homens ainda são mais encorajados a seguirem uma profissão para prover o
sustento familiar, apesar de que, nas décadas finais do século XX, as mulheres também
têm assumiram essa tarefa. Mas, para elas ainda existe a dificuldade com a
separação dos filhos e a dupla jornada de trabalho: a do emprego e a de casa.
Fonte
KUSANO, Susilene.” Da família anaparental: Do
reconhecimento como entidade familiar”
NOGUEIRA,
Grasiele, “Aspectos fundamentais acerca do poder familiar”
Ôieeeee! Parabéns pelo post! Maravilhoso! Uma verdadeira aula! Querida, você está no Blog Novo desta semana! Ótimo início de semana! Abraço carinhoso! Elaine Averbuch Neves
ResponderExcluirhttp://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/
obrigada, pelo elogio e pelo aviso. Estarei atenta.
Excluirkibom, um blog para orientação... um auxílio sempre bem vindo... bela indicação da Elaine... estarei seguindo voce... bjuu
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