Nestas últimas décadas,
as famílias têm cometido um equivoco muito grave com relação à educação dos
filhos. Em virtude do novo
Estatuto das Crianças e dos Adolescentes elaborado pelo governo de nosso país,
a mídia decidiu fazer ampla divulgação dessa lei com o intuito de ajudar a combater os
castigos físicos impostos por um ou por ambos os genitores, Passou-se, então, a
falar e a ensinar esses direitos às novas gerações Decisão e atitude que louvo
e apoio. No entanto, esqueceu-se
de dizer que todo “direito” supõe certos “deveres”. Daí, a permissividade em larga escala.
Direitos e deveres
não são situações antagônicas, mas partes integrantes e complementares de um mesmo “todo”.
Se os pais têm deveres a cumprir para com os filhos,
também tem os seus direitos. Da mesma forma que, se os filhos têm direitos, também
possuem deveres. E que deveres são esses
que devem ser ensinados pelos pais e praticados pelos filhos?
O primeiro deles é a obediência.
Filhos devem acatar as ordens, as regras e os limites determinados pelos pais. Estes
são mais velhos, mais experientes, conhecem melhor a vida e sabem o que é
melhor aos filhos, principalmente quando estes são pequenos. Ensinar isto às
crianças não significa que precisa ser com pancadas ou castigos exagerados.
Basta uma conversa que os faça compreender que a autoridade dos pais é
necessária. Ninguém nega aos filhos o direito e a possibilidade de negociação dessas determinações.
O segundo dever é o respeito.
Se permitirmos que nossos filhos nos desrespeitem ainda quando pequenos, não
respeitarão mais tarde, quando estivermos na maturidade ou na velhice, Filhos
que não respeitam seus pais, não respeitam a mais ninguém.
O respeito a que eu me
refiro inclui o respeito ás idéias, pensamentos, sentimentos dos pais e dos outros e o cuidado com os mais
velhos (avós, tios e parentes mais distantes) e dos idosos em geral.
O terceiro dever é o da solidariedade.
Os filhos devem colaborar com a família (pais, irmãos, avós, etc) prestando
serviços que estejam de acordo com a idade e com sua condição. Recolher os
próprios brinquedos ou roupas que deixou espalhada, fazer companhia a um irmão
ou aos avós, ajudar nas tarefas caseiras são formas colaborativas para a família, com as quais se sentirão mais
participativos e mais produtivos.
Para que esses deveres
sejam cumpridos, cabe aos pais ensinar os valores morais e sociais. Com
atitudes afetivas aprenderão que a vida é feita de empatias ou seja, da
capacidade de se colocar no lugar dos outros. Por meio da empatia,
compreenderão que, se gostam de saber que as pessoas se preocupam com eles, é
preciso preocupem com os outros também, sejam eles parentes ou desconhecidos. Aprendem que uma palavra pode magoar, denegrir ou
prejudicar a vida de alguém. Que solidariedade não é apenas uma palavra vazia,
mas, uma palavra viva e enche de felicidade e alegria mais a quem oferece do
que aquele que recebe.
Lembem-se:
NINGUÉM PODE DAR O QUE NÃO RECEBEU.
E o resultado é este:
E o resultado é este:
SE NÃO ENSINEI, COMO POSSO EXIGIR QUE MEU FILHO FAÇA TUDO O QUE ESPERO DELE?
Fonte:
Código Civil Brasileiro
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