Nas
primeiras postagens deste blog afirmamos que a sexualidade existe nos seres
humanos desde o momento de nossa concepção quando nos definimos como homens ou
mulheres. Porém, após o nascimento, se torna realidade visível. E deve ser
desenvolvida da mesma maneira que o físico, o andar, a fala, a inteligência etc
porque a sexualidade nos acompanhará até a morte. O sexo, como prática de
relação entre duas pessoas, é parte do processo de desenvolvimento da
sexualidade e, portanto, depende de maturidade física, psicológica e emocional.
Para
que os pais (e outros responsáveis) possam orientar os filhos é preciso que
compreendam como se dá esse desenvolvimento.
1ª
ETAPA: Após o nascimento, o recém-nascido precisa se alimentar. Colocado ao
peito, ele procura avidamente o seio. Usa para isso a boca. Isto porque, nesta
época, a boca é a região mais sensível. Ao encontrar o seio materno, a criança
sente um prazer incrível. Ao sugar o leite, além de saciar a fome, o prazer se
prolonga. Freud definiu esta etapa como “fase oral da sexualidade”. Aos poucos,
essa região vai perdendo força de prazer e gozo e se torna neutra.
2ª
ETAPA: Por volta dos dois anos de idade, a zona sensível muda de lugar. Até
então, defecar era uma ação meramente física e sem que a criança o percebesse.
Podemos dizer que era uma ação inconsciente. Mas, ao defecar pela primeira vez
no peniquinho, o prazer volta. Defecar se torna importante, pois a criança
entende que as fezes é uma produção sua, independente dos adultos que a amparam
em tudo ou quase tudo. É a época da retirada das fraldas, porque o ânus passa a
ser a zona sensível e prazerosa. Freud a denomina de “fase anal”. É uma fase
importante, que deve ser passada sem traumas e bloqueios, pois dela depende e
muito do como a criança entenderá as produções que faz na vida.
3ª
ETAPA: Dos 3 aos seis anos, assim como aconteceu com a boca, a sensibilidade
anal perde força. A criança entra numa fase que Freud a chamou de “latência”. É
uma fase neutra, sem grandes sensibilidades desse tipo. Isto porque a criança
entra numa fase de descoberta do próprio corpo e de situar como pessoa no
mundo. Nesta
fase, a observação do seu próprio corpo é muito prazerosa. Aprende a conhecer
as possibilidades de seu corpo como correr, pular, saltar, dançar, subir em
árvores, escadas, muros etc. É uma fase de inquietação, de agitação, na qual
parece nunca se cansar.
Mas,
também é uma fase de muita curiosidade. E chega um tempo em que observar
somente o seu próprio corpo não é mais suficiente e a criança necessita
observar o corpo do “outro”. E é assim, por meio da curiosidade e da observação
que meninos e meninas se descobrem como seres diferentes. E nisto não maldade,
nem intenções imorais. Apenas, curiosidade e descobertas. Por isso, não há
necessidade de escândalos. Trate de maneira natural e chame a criança,
mostrando algo mais interessante. Broncas, gritos, tapas nesta época só trazem
traumas e bloqueios que levarão para a vida toda.
4ªETAPA:
Dos 6 aos 10 ou 11 anos. As manipulações
e apalpações da região genital podem acontecer. Elas anunciam que uma nova área sensível e
prazerosa está se instalando. É a “fase genital” descrita por Freud e que
permanecerá por toda a vida. Esta fase é importante porque meninos e meninas
passam a assumir a identidade de homens e mulheres.
5ª
ETAPA: Dos 11 ou 12 anos, começa uma época de transformações físicas,
psicológicas e emocionais. È a “puberdade”, já especificada em outras postagens
deste blog.
6ª
ETAPA: dos 15 aos 21 anos mais ou menos. Época da maturidade dos órgãos
sexuais, de curiosidades e da experimentação do ato sexual. E dura a vida
inteira. É uma época de impulsividade e de certos exageros.
7ª
ETAPA: Juventude. Época do refinamento sexual, da escolha de um parceiro fixo
com quem irá compartilhar o restante da vida.
9ª ETAPA: Maturidade. As relações sexuais são
mais conscientes, Visam o melhor entrosamento entre os parceiros.
10ª
ETAPA: Velhice. As relações sexuais se transformam. O ato sexual é mais raro ou
sublimado. No entanto, os parceiros encontram outras formas de fazer carícias,
de encontrar prazer nos pequenos gestos e no olhar, no companheirismo e no
respeito ao outro. Esta é uma das fases mais belas entre homens e mulheres.
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