Como já vimos, a adolescência
é uma fase de mudanças físicas, emocionais e comportamentais. É uma fase de
conflitos internos e externos. É uma fase de muita curiosidade também.
PARA PENSAR E AGIR:
A adolescência é uma época em que o diálogo, a sinceridade e a empatia devem ser uma constante.
Muitos pais se julgam
modernos e abertos porque falam de política, de religião, sobre a escola e de
assuntos diversos da vida com seus filhos. Mas, quando a conversa entra no
campo do sexo e do namoro, eles se calam ou desconversam.
Falar sobre sexo e sobre o
namoro deveria ser tão natural quanto falar sobre qualquer outro assunto. Mas,
infelizmente, não é. Esses temas ainda encabeçam a lista dos assuntos proibidos
em grande parte das famílias brasileiras.
“Tenho vergonha” dizem as
mães. “É tarefa das mães”, dizem os pais. “É melhor deixar para a escola,
afinal, eles sabem como falar”, dizem ambos. “Ainda é muito cedo. Aprenderão
com o tempo”, dizem alguns pais. “Oriento sempre”, raramente dizem.
Analisemos rapidamente essas
colocações. Em primeiro lugar, a orientação sexual deve iniciar cedo e é tarefa
de pai e mãe e não deve ser delegada a terceiros.
Deixar para a escola parece
ser uma boa, mas não é. Com certeza, terão uma orientação mais “científica” e
com “obrigatoriedades”. Por serem mais científicas são mais corretas e como
fazem parte de uma disciplina são cobradas como outras obrigações escolares:
provas, notas, exames, aprovações e retenções. Quem gosta de ser orientado para
a vida e para as relações dessa maneira?
Os adolescentes não gostam. Apenas,
toleram. Essa tolerância tem a ver com três coisas: a impessoalidade, a
vergonha e o medo. Como disciplina escolar é passada da mesma forma para todos
igualmente, pois, consta de um programa e tem um texto no livro. Embora estejam
curiosos sobre o assunto, não perguntam por vergonha e medo que seus colegas de
turma os considerem “babacas” e “ignorantes” no assunto. Temem as gozações, fofoquinhas
e más interpretações do que dizem.
Fazer o filho (a) assistir a
programas onde médicos discursam sobre doenças é bom para conhecimento dos adultos, mas não para orientação de jovens. Isto porque o tempo disponível é
curto demais e as informações são as essenciais, mas sucintas. Isto pode
provocar mais dúvidas e incertezas do que respostas e certezas, o que pode
levar a novos medos. E é muito mais impessoal que as obtidas na escola.
Para os adolescentes, só
restam os amigos. Eles estão no mesmo “barco” e o que sabem, é porque ouviram dizer, porque ouviram parte de “conversas sussurradas” dos adultos, por pesquisas em revistas
ou sites duvidosos e resultado de suas próprias experiências. São, portanto, pouco confiáveis.
No entanto, é o que possuem no momento.
E quando algo acontece, os
pais são os primeiros a culpar a irresponsabilidade dos filhos.
PARA PENSAR E AGIR:
A adolescência é uma época em que o diálogo, a sinceridade e a empatia devem ser uma constante.
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