As
dores emocionais são lancinantes e recheadas de culpas, remorsos, de
sentimentos de fracasso e de insignificância pessoal, mesmo que os sujeitos não
tenham cometido nenhum ato que sugerisse a existência deles. Ao contrário, eles
são vítimas de situações constrangedoras como a rejeição, abandono, o bullying, rejeição ou chacota pela descoberta do interesse sexual por pessoas do mesmo sexo ou da transgeneridade
e o abuso sexual.
Mas
na tentativa de aliviarem essas dores, muitos adolescentes e jovens adotam
comportamentos silenciosos de pura agressividade contra si mesmos, como se
quisessem ser punidos por algo que se sentem responsáveis.
A bulimia, anorexia, uso abusivo de medicamentos, drogas ou álcool, outros
tipos de problemas emocionais e a automutilação são comportamentos silenciosos,
intencionais, incontroláveis e
viciantes que vão minando as forças de quem os pratica. E mesmo que não queiram causar
a própria morte, ela pode vir a acontecer.
É
preciso que os adultos saibam que estes comportamentos não são casos
esporádicos. Eles atingem cerca de 15% em crianças e 20% da população juvenil
no Brasil e no mundo, atingindo pessoas de todas as etnias, raças, credos e classes
sociais. A incidência maior é das moças e menor entre os rapazes.
Começa
com isolamentos (até certo ponto comuns á idade e que confunde muito os
adultos), passa por problemas de adaptação ao meio social, mexe com a
autoestima e a autoconfiança baixam rapidamente, aumento
da insegurança e dos sentimentos de inferioridade em relação aos demais e da
infelicidade explícita ou velada.
Por
serem viciantes, surgem com o tempo outras complicações. A depressão é uma delas.
Muitas pessoas acreditam que a depressão é apenas uma tristeza momentânea que
passa algum tempo depois. A depressão é mais duradoura mais profunda que isso.
É algo que apaga o brilho do olhar, que desanima e impede
os sujeitos de agirem. É uma doença que afeta os neurotransmissores do cérebro
impedindo que produza a serotonina e afeta o físico e o comportamento. Surge
então a apatia e o isolamento.
A
anorexia e a bulimia podem estar ligadas ao bullying, a sexualidade e a
rejeição do próprio corpo. E a complicação mais grave é a inanição. O contraponto,
é a obesidade mórbida.
Todos
estes comportamentos têm solução. Seja por meio de tratamento psicológico,
tratamento psiquiátrico ou de ambos. Mas é preciso que, tanto o jovem quanto sua
família participem do tratamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MEUS QUERIDOS
Fiquei muito feliz com sua visita a este espaço que também é seu. para que ele fique melhor e mais do seu agrado, deixe por favor, um comentario, um recadinho ou uma sugestão.
OBRIGADA