OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

AUTOMUTILAÇÃO TEM RECUPERAÇÃO?

Quando se fala de automutilação parece que o sujeito ficará assim para sempre. Mas existe tratamento para esse comportamento. Esse tratamento é feito com psicólogo e psiquiatra em conjunto. Recomendo que sejam da linha gestáltica (Gestalt = comportamento em alemão) ou humanista (que olham as pessoas num sentido global, ou seja, tratam do corpo, da mente e da alma).

COMO ENCONTRAR ESSES PROFISSIONAIS?

É só pesquisar no Google ou outra fonte de busca de sua preferência e aparecerá uma lista deles e de uma instituição onde se pode encontrá-los. Entre nos sites e pegue telefone, endereço. Entre em contato com seu escolhido pessoalmente ou por via internet.

POR QUE RECUPERAÇÃO E NÃO CURA?

A automutilação não é uma doença e, por isso mesmo, não se fala em cura. Doenças são curáveis, comportamentos são recuperados. Portanto, RECUPERAÇÃO  enão cura.

COMO É O TRATAMENTO?


Esse tratamento psicológico trabalhará o comportamento através de terapia que ensina outras formas de ação para aliviar as tensões, evitando os machucados.  Já o tratamento psiquiátrico entra com os medicamentos que diminuem os estados depressivos, a impulsividade e a ansiedade que, por sua vez, mantém o comportamento ajustado para que não se ferirem mais.

Um bom tratamento psicológico e/ou psiquiátrico, fazem com que os usuários desta prática, a abandonem completamente. À medida que isso vai acontecendo, os usuários passam a se compadecer dos que estão na mesma situação em que estiveram e manifestam o desejo de ajuda-los de alguma maneira.

Mas até que se convençam de estão livres desse comportamento indesejado, passam por uma sensação de vazio. Há relatos de ex-automutiladores de que, depois de recuperados, são incapazes de sentirem ódio, raiva, indignação, insegurança, alegria, amor que são próprios dos seres humanos. Ficam apáticos, desinteressados com tudo que os rodeia. Mas esta sensação é por um curto espaço de tempo.  O que também é um problema preocupante para a família. 

POR QUE A FAMÍLIA TEM QUE PARTICIPAR DA TERAPIA?


Quem lida com o automutilante é a família. Muitas vezes, assustada com os ferimentos, a família passa a tratá-los com críticas, comparações, com ordens, cobranças e tecendo julgamentos que mais complicam do que ajudam. Por isso, o tratamento começa com a família para resolver dúvidas, aprender como lidar com ele com  jeito, carinho e amor. 

Sabemos que todo automutilador se recusa a falar sobre o assunto e não pede ou aceita ajuda. E caberá a família o convencimento do jovem a fazer o tratamento também.



Levá-los à força a um profissional não é recomendado, a não ser que seja extremamente necessário ou seja, com risco iminente da vida, pois ele, o automutilador quem terá que: seguir à risca o tratamento, tomar os medicamentos segundo a prescrição e fazer exercícios, se lhes forem pedidos.

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