Quando
se fala de automutilação parece que o sujeito ficará assim para sempre. Mas
existe tratamento para esse comportamento. Esse tratamento é feito com psicólogo
e psiquiatra em conjunto. Recomendo que sejam da linha
gestáltica (Gestalt = comportamento em alemão) ou
humanista (que olham as pessoas num sentido global, ou seja, tratam do corpo,
da mente e da alma).
COMO
ENCONTRAR ESSES PROFISSIONAIS?
É
só pesquisar no Google ou outra fonte de busca de sua preferência e aparecerá
uma lista deles e de uma instituição onde se pode encontrá-los. Entre nos sites
e pegue telefone, endereço. Entre em contato com seu escolhido pessoalmente ou
por via internet.
POR QUE RECUPERAÇÃO E NÃO CURA?
A automutilação não é uma doença e, por isso mesmo, não se fala em cura. Doenças são curáveis, comportamentos são recuperados. Portanto, RECUPERAÇÃO enão cura.
COMO É O TRATAMENTO?
Esse
tratamento psicológico trabalhará o comportamento através de terapia que ensina
outras formas de ação para aliviar as tensões, evitando os machucados. Já o tratamento psiquiátrico entra com os medicamentos
que diminuem os estados depressivos, a impulsividade e a ansiedade que, por sua
vez, mantém o comportamento ajustado para que não se ferirem mais.
Um
bom tratamento psicológico e/ou psiquiátrico, fazem com que os usuários desta
prática, a abandonem completamente. À medida que isso vai acontecendo, os
usuários passam a se compadecer dos que estão na mesma situação em que
estiveram e manifestam o desejo de ajuda-los de alguma maneira.
Mas
até que se convençam de estão livres desse comportamento indesejado, passam por
uma sensação de vazio. Há relatos de ex-automutiladores de que, depois de
recuperados, são incapazes de sentirem ódio, raiva, indignação, insegurança,
alegria, amor que são próprios dos seres humanos. Ficam apáticos,
desinteressados com tudo que os rodeia. Mas esta sensação é por um curto espaço
de tempo. O que também é um problema
preocupante para a família.
Quem lida com o automutilante é a família. Muitas vezes, assustada com os ferimentos, a família passa a tratá-los com críticas, comparações, com ordens, cobranças e tecendo julgamentos que mais complicam do que ajudam. Por isso, o tratamento começa com a família para resolver dúvidas, aprender como lidar com ele com jeito, carinho e amor.
Sabemos
que todo automutilador se recusa a falar sobre o assunto e não pede ou aceita
ajuda. E caberá a família o convencimento do jovem a fazer o tratamento também.
Levá-los
à força a um profissional não é recomendado, a não ser que seja extremamente necessário ou seja, com risco iminente da vida, pois ele, o automutilador quem terá que: seguir à risca o tratamento, tomar os
medicamentos segundo a prescrição e fazer exercícios, se lhes forem pedidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MEUS QUERIDOS
Fiquei muito feliz com sua visita a este espaço que também é seu. para que ele fique melhor e mais do seu agrado, deixe por favor, um comentario, um recadinho ou uma sugestão.
OBRIGADA