a) O TENENTISMO
O Tenentismo foi um movimento
político-militar promovido pelos tenentes das forças armadas. Esses tenentes
tinham posição conservadora e autoritária, eram a favor
no modelo “agrário-comercial-exportador”, mas combatiam o coronelismo das
oligarquias cafeeiras. Lutavam pela moral política e pelo voto aberto (eram
contra o voto de “cabresto” intimado pelos barões do café), por reformas
do Sistema Educacional Púbico e contra a corrupção no país.
b) SEMANA DE ARTE MODERNA
A Semana de Arte Moderna foi
uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Teatro Municipal de São
Paulo, em fevereiro de 1922. Nessa manifestação haviam várias apresentações de
dança, música, recitais de poesias, exposição de pinturas, esculturas e
palestras. Os artistas propunham uma nova visão de arte, com uma nova estética
inovadora, inspiradas obras de vanguarda europeias, com o objetivo de uma renovação
social e artística no país. Com isso, propunham um rompimento com a arte
acadêmica com uma apresentação que chamaram de “arte mais brasileira”. A maioria dos artistas que participavam do
evento eram descendentes das oligarquias cafeeiras de São Paulo ou dos
fazendeiros de Minas Gerais perdiam seu poder de influência junto aos
governistas. Dessa união, surge a manifestação política conhecida como “Política
do Café com Leite”, exatamente no ano em que o país completava o 100º aniversário da Independência (1922).
Política do Café com Leite
As manifestações como o
Tenentismo e Semana de Arte Moderna tinham ideias positivistas e contrárias à
Escola Nova, que começava a tomar corpo. A industrialização exigia dos jovens mais
conhecimentos e mais informações. Portanto, era preciso que o país tivesse uma
educação voltada para as aprendizagens e para as potencialidades dos
estudantes. E para isso, se tornava necessário quebrar o conceito da elite que
era a do “eu sei porque faço sempre do mesmo jeito” e transformar em no
conceito do “eu sei porque estudo sempre e me informo mais possível”.
Esse pensamento não era tão inovador quanto parecia ser. Lá no século XVIII, mais ou menos de 1738 a 1778, Jean Jacque Rouseau afirmava que “os seres humanos precisavam de quatro coisas na vida: comer, abrigar-se, defender-se e produzir”. Ainda afirmava que para produzir, era necessário “desenvolver a intelectualidade”. Mais tarde, outros estudiosos como Bergson, Dewey, Claparède, Maria Montessori, Jean Piaget e Decroly chegaram a mesma conclusão e teceram suas próprias teorias.
No entanto, conhecedor da literatura de todos estes estudiosos e ferrenho defensor dessa ideia, o belga Adolphe Ferrière que, a partir de 1880, cria a “Escola Nova ou Escola Ativa” para experimentar as teorias de seus estudos e conseguir resultados positivos que pudesse divulgar. E foi o que Ferrière fez na Europa e na América do Norte.
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