OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

domingo, 20 de outubro de 2013

NEUROSES OBSESSIVAS COMPULSIVAS

As neuroses são transtornos que atacam a mente das pessoas. Esse transtorno provoca ideias, pensamentos, palavras ou frases negativas e pessimistas, imagens, números ou impulsos de forma repetitiva e continuada. A isto chamamos de obsessão.

Nas obsessões, a pessoa se sente irresistivelmente impelida a fazer alguma coisa.  Mas, esse “fazer” é estranho, esquisito e não tem uma explicação lógica para essa estranheza. 

As obsessões mais comuns são: 


Sentir-se sujo, ser contaminado por bactérias e ficar doente.  

Algumas pessoas tem uma necessidade de agredir, ferir, magoar ou insultar os outros, nem que isto fique apenas no pensamento. Outras limpam a casa inúmeras vezes por acreditarem que está suja. 

Há aquelas que recolhem lixo da rua e levam para casa, entulhando todos os espaços.

Ou pessoas preferem não gastar dinheiro, mesmo que algo seja muito necessário. Mas, não guardam numa agência bancária, porque preferem vê-lo, manuseá-lo e senti-lo bem próximo a si. Mas, também há quem goste da perfeição, do alinhamento, da simetria dos objetos e quem se preocupe com doenças ou com o corpo. 

Há também os que se preocupam com a religião e com os conceitos de pecado, sacrilégios ou blasfêmias. Agem como se fossem culpados de algo inescrupuloso que praticaram. 

Há também os que ficam fascinados com números especiais, cores, datas e horários (pensamentos mágicos). Essas pessoas contam e recontam os cantos da casa, calculam o número de tijolos de cada parede ou são extremamente preocupados com horários.

Mas, por que agem desse jeito?

As pessoas agem dessa forma porque sentem medo, ficam angustiadas, acreditam-se culpadas de algum que possa ocorrer. Elas não sentem prazer nesses atos, mas o fazem para se verem livres do desconforto que sentem. Outras lutam bravamente contra esses impulsos, porém, sem consegui-lo.

Ceder ás compulsões alivia a ansiedade por um tempo, por isso, repetem os atos compulsivos. Essa repetição (do gesto ou dos movimentos estranhos) transforma-se numa espécie de ritual e são chamados de “rituais mágicos”.

A presença dos pensamentos negativos, dos atos estranhos, repetitivos e ritualizados, os medos, a ansiedade e a culpa constituem as principais características deste transtorno.

A CAUSA

Muito se tem pesquisado sobre o pode ser a causa desse transtorno, mas os resultados ainda não são conclusivos. No entanto, há uma tendência ainda em estudo de que a causa desse transtorno pode ser ambiental ou familiar, como algo que é aprendido por conta de uma rigidez educacional. Essa tendência se baseia em relatos feitos por pacientes nos consultórios.

O transtorno tem início ainda na infância (por volta dos 9 e 11 anos de idade). Na idade adulta costuma aparecer os sintomas por volta dos 30 ou 40 anos. Pode ser um transtorno periódico (fica por um tempo e desaparece após tratamento) ou durar a vida toda. Mas, em qualquer caso, estão presentes os sentimentos de angústia, de ansiedade, de impotência, baixa autoestima e a depressão.

O TRATAMENTO

O tratamento é psicoterapêutico e realizado por psiquiatras. Quando necessário, é aplicado um acompanhamento medicamentoso que ajuda na baixa da ansiedade, o que auxilia no controle pessoal das compulsões e facilita a aquisição de uma melhor qualidade de vida.

No entanto, a maioria dos pacientes são resistentes ao tratamento. Primeiro, porque o desconforto e os medos os fazem pensar que estão ficando loucos. É preciso informar que, os transtornos obsessivos compulsivos atrapalham a vida das pessoas, mas não evoluem para estados de loucura.


Fonte:
Apostila e apontamentos de aula – curso de Psicopedagogia

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