Para falar sobre a Educação dos anos 60 e, em especial a partir de 1964, é preciso que mergulhemos e entendamos os fatos que ocorreram e que levaram ao Regime Militar. Sendo assim, baseada no texto de Francisco Lacombe escrito em 12/4/2012 e encontrados no site da fonte abaixo, exponho resumida as ideias principais que nos dão a compreensão dessa década importante e polêmica da nossa história e que tem razão direta na educação formal.
Tudo
começa na década de 1950. Estados Unidos e União Soviética viviam uma “guerra
fria” por terem ideologias antagônicas. Os primeiros formavam um país
“democrata capitalista” e o segundo, “comunista revolucionário”. Cada qual era seguido por grupos de nações
que se alinhavam com seu líder. O objetivo era espalhar a ideologia que
defendiam. A luta, conquistar território europeus palmo a palmo. E a luta era
ferrenha. Cada nação conquistada era vista como uma tentativa de derrotar a
influência ideológica do outro. E cada grupo, acabava cometendo bobagens.
Quando
a União Soviética perdia territórios já conquistados tentavam reavê-los por
meios nem sempre convencionais. Os EUA acabaram entrando em guerra armada com o
Vietnã por uma intriga soviética. EUA e URSS viviam se estranhando. Como
represália aos EUA, a URSS decidiu agir nos calcanhares do oponente, ou seja,
tentar dominar o continente americano. Para isso, mandou representantes para
sondar. E encontraram um terreno fértil em Cuba.
Esses
representantes arregimentaram grupos de jovens inconformados com o governo de
Fulgêncio Batista, instruiu-os em táticas e técnicas de guerrilhas. Esses
guerrilheiros promoviam arruaças de todos os tipos pelo país, até que decidiram
tomar o governo e se dirigiram para Havana. Com medo que tomassem o palácio e o
prendessem, Fulgêncio fugiu abandonando o cargo. Um desses jovens era Fidel
Castro que percebendo a fuga do político, tomou o poder. O combinado é que
alguns meses depois deixaria o poder e faria novas eleições. Mas, se nomeou
primeiro ministro e numa mais deixou o poder. É evidente que os EUA foram em
defesa dos cubanos, mas não teve jeito.
Com
Fidel Castro no poder, era fácil arrebanhar jovens de outros países latino
americanos e os transformava em revolucionários, disseminando assim os ideais
marxista-leninista pelo continente americano. Desses grupos, muitos ficaram
conhecidos como o Sendero Luminoso (Peru), as FARC (Colômbia), os Tupamaros
(Argentina) e os Montoneros (Uruguai).
Os
soviéticos acharam muito fácil dominar Cuba. E se deslumbraram com a
possibilidades de dominar o restante da América Central e Sul. Acreditavam
serem povos “frágeis”. Mas se enganaram e quando perceberam já era tarde. A
população desses países se organizassem e, de forma gigantesca, lutaram contra
a dominação comunista. As forças armadas cada país se aliaram e protegiam a população,
como no Brasil em 1964.
Mas
a esquerda marxista leninista sempre foi tinhosa. Embora perdendo a
oportunidades, parecem como a fênix, renascem das cinzas. Pode perder, podem
até anunciar que acabaram, que não querem mais saber dessa ideologia. Mas no
fundo, nada mudou. Pode levar o tempo que for. Ela não tem pressa e sabe
aguardar a oportunidade certa para voltar remodelada, assim como a fênix,
renasce das cinzas sempre.
Continua
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