OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

OS DEFICIENTES NÃO INSPERAM DESEJOS SEXUAIS PORQUE SÃO POUCO ATRAENTES


Vivemos num mundo onde o corpo perfeito é cultuado. Esse culto é propagado por mensagens constantes, a todo momento e em todos os lugares. Estão presentes na conversa entre amigos e parentes e na mídia através dos comerciais de produtos específicos. 

E as pessoas tem se esforçado muito para consegui-lo. Um esforço que nem sempre é por desejos próprios, mas por veladas cobranças sociais.um esforço que, muitas vezes, resultam em mutilações e adoecimentos.

Esse culto atinge a prática sexual na medida em que as pessoas passam a acreditar que sexo só é direito de pessoas jovens, bonitas e que gozem de boa saúde. Assim, os homens procuram nas mulheres reais as mulheres dos seus sonhos: louras, magras, lindas de rosto e de corpo escultural. Não é diferente com as mulheres que também procuram “o príncipe encantado”: homens de tórax musculoso, barriga lisa, pernas e braços bem torneados, nádegas bem feitas. Os padrões estéticos e sexuais parecem ser as únicas qualidades que importam.

Infelizmente, nem todo mundo se incluem nesses padrões. No entanto, possuem qualidades (caráter, a fidelidade, o respeito, a compreensão, o companheirismo), que acabam esquecidas na busca de parceiros amorosos quando guiados por esses padrões.
Em se tratando de deficientes intelectuais tudo piora, porque muitos deles trazem os estigmas de sua deficiência. Essas marcas parecem ser mais evidentes que a própria deficiência.

Para as pessoas que se preocupam com os padrões estéticos, os deficientes intelectuais não despertam desejos e fantasias sexuais. Aliás, acreditam que os deficientes intelectuais são incapazes de desfrutar da própria sexualidade, de satisfazer-se e proporcionar a satisfação do parceiro. 


A situação piora ainda mais se o deficiente intelectual necessitar de algum tipo de ajuda por apresentar uma parte do corpo que não funcione adequadamente. Quem crê que os padrões estéticos são importantes consideram degradante, deplorável e pouco erótico os contatos e os vínculos amorosos com pessoas deficientes. Para elas, os deficientes intelectuais são pessoas infelizes, incapazes, sem valor e dignos de piedade. Acreditam que as relações de afetividade, de sexualidade e das práticas sexuais ficam prejudicadas.

Quem segue uma ideologia preconceituosa como esta é mais digno de piedade. Essas pessoas tem o direito que não quererem se relacionar com pessoas deficientes. Mas não podem impedir que outras pessoas o façam, nem devem fazer os deficientes acreditarem que estão impossibilitados de viver a vida na sua plenitude, pois independente da forma como pensam, a vida sexual entre os deficientes acontece de forma natural, igualzinho a todo mundo.

O mais chocante é que muitos pensadores desta ideologia estão no próprio seio familiar. Poucos acreditam na possibilidade de um não deficiente se apaixonar, desejar manter um vínculo marital estável com o membro familiar deficiente e enfrentar os desafios e dificuldades decorrentes dessa decisão. Mesmo quando aceitam o namoro e a prática sexual, compreendendo e tentando aproximá-los de uma condição normal de vida, o preconceito se evidencia quando sentem que os padrões de normalidade estão sendo transgredidos e desrespeitados.


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