OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

domingo, 15 de março de 2015

A ORIGEM DOS MITOS SOBRE A SEXUALIDADE (I)


Falar sobre sexualidade é sempre muito complexo porque pode ser vista por vários ângulos e em diferentes situações da vida humana. Além do mais, a sexualidade é um processo progressivo e em constante transformação. Não tenho a intenção de fazer um tratado sobre sexualidade. Apenas reunir informações que mostrem o início dos mitos sobre ela e que afetam a todos nós nos dias de hoje.


No início do aparecimento do homem, naquela fase em que era meio humano e meio macaco, seu comportamento ainda se assemelhava ao dos animais. Por isso, procuravam as fêmeas quando estas estavam no cio para o acasalamento, eram escolhidas ao acaso e a relação sexual se dava com ou sem o seu consentimento. Era a lei do mais forte guiada pelo instinto.

Nessa época, as fêmeas tinham suas “crias” uma vez a cada quatro anos, porque a gravidez, o parto e carregar os filhotes às costas durante a caça e coleta de outros alimentos era muito dificultoso. Assim, após o período de amamentação do filhote, começava um novo ciclo.


Na era dos hominídeos, as fêmeas perderam o cio. Começou, então, a formação de pares fixos. E isto trouxe algumas vantagens: a mulher ajudava o companheiro na coleta do alimento e cuidava dos filhos, o que facilitava o trabalho. Mas, cabia ao homem a maior parte dessa coleta, visto que o objetivo era o de prover o grupo familiar. No entanto, o relacionamento entre homem e mulher tornou-se mais agradável, as relações sexuais deixaram de ocorrer num único período, tornaram-se mais prazerosas e a ter o consentimento da parceira. E o grupo familiar tornou-se mais forte na luta pela sobrevivência e na manutenção da espécie.

Nessa época, havia uma exaltação do corpo feminino. Não somente pela capacidade de procriar e de gerar vida, mas como um algo divino cheio de poderes e mistérios. Por isso, as tribos se reuniram e fizeram um acordo para evitar a consanguinidade, isto é, evitar relações entre parentes. Assim, inventaram o primeiro tabu: o incesto.

Na idade antiga, os padrões sexuais não eram tão restritivos embora existissem regras e, até mesmo, algumas restrições. No entanto, o prazer sexual era reconhecido.

As mulheres participavam mais ativamente. Suas vestimentas realçavam aspectos sexuais como os decotes pronunciados que deixavam parte dos seios à mostra ou enormes fendas nas saias que, além das coxas, mostravam também os pelos pubianos. Lábios vermelhos conseguidos com uma tinta e que funcionava como batom deixavam claro sua intenção sexual. A virgindade não era valorizada, nem cobrada pelos parceiros. E uma mulher podia ter vários parceiros. As mulheres já se precaviam contra uma gravidez indesejada, mas com métodos extremamente naturais: amamentando seus rebentos até 6 ou mais, abstendo-se de relações sexuais ou fazendo uso de chás ou infusões de ervas.

Já a força e a virilidade masculina, comprovada no trabalho e nas lutas entre as tribos, tornavam os homens mais atraentes, encantava as mulheres e aumentava seus desejos eróticos.


Naquela época havia muitos ritos sexuais. Um deles, era vestir-se com as vestes do sexo oposto, o que para algumas sociedades tinha uma ligação com o divino, algo que fazia transcendência do próprio sexo. Consideravam como detentores de grandes poderes mágicos os homens que haviam sido criados como mulheres. Também era comum, saudável e normal que os sacerdotes mantivessem relações sexuais como pessoas de ambos os sexos. Assim, ser homo, bi ou heterossexual não importava, pois eram comportamentos considerados normalíssimos.

continua 

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