OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

quinta-feira, 8 de março de 2018

A MULHER NA IDADE MÉDIA

A Idade Média foi um período muito longo de 22 séculos, indo dos anos 800 a.C a 1500 d.C. Para organizar os eventos corridos nesse tempo, os historiadores dividiram a Idade Média em três grandes períodos: Idade Média Arcaica, a Alta Idade Média (séc V d.C ao século XIII) e a Baixa Idade Média ou Idade Média TARDIA (do século XIII a XV).

IDADE MÉDIA ARCAICA (800 a.C a 600 d.C)

A vida das mulheres durante os primeiros 14 séculos da Idade Média Arcaica não mudou quase nada da idade antiga. As mulheres continuavam sem instrução, sem poder ansiar por cargos de mandos e não participavam da política local. Continuavam não sendo cidadãs, propriedade dos pais e depois, dos maridos. Mas continuavam cuidando da casa e de todas as tarefas domésticas, dos filhos e do marido. 

Por isso, não se conhecem mulheres que se projetaram na vida pública ou na vida social. No entanto, no período de ano 69 a 30 a.C, uma mulher se destacou pela sua importância na vida e no destino do Egito: Cleópatra VI, a rainha do Egito. Antes dela, outras cinco Cleópatras existiram, mas ninguém soube de suas existências.

Seu nome era Cléopatra Tea Filopátor, cujo significado é “aquela que faz o pai feliz”. Cleópatra era filha do rei egípcio Ptolomeu II, que fez questão que ela fosse muito bem educada e instruída, sabia e dominava 12 idiomas estrangeiros em sua época. Com a morte do pai e por um costume egípcio, Cleópatra, casa-se aos 15 anos com seu irmão mais velho, Ptolomeu XIII. Pouco depois, o marido foi assassinado pelo irmão Ptolomeu XIV, que também queria ser rei. Cleópatra se casou com ele também pela mesma razão: manter o trono. Reinaram juntos por algum tempo. Supõem-se que ela o tenha envenenado para reinar sozinha. Como rainha, foi hábil estrategista, diplomata e administradora das questões do reino. Seu governo foi próspero até a invasão dos Romanos.

Nessa invasão, conhece e apaixona-se por Marco Antônio, o general romano que comandou a invasão. Sem poder ficar com ele e para não ser transformada em escrava (atitude comum entre os romanos), suicida-se com picadas de uma serpente (naja) muito venenosa.

A SOCIEDADE FEUDAL

Durante esta primeira fase da Idade Média, o trabalho migrou das cidades para o campo. E por volta dos anos 800 a.C surgem os feudos, uma estrutura política para garantir a ocupação do território e segurança do reino. Possuir um feudo era sinônimo de poder econômico e de prestígio social e político. Portanto, eram comuns as batalhas entre nobres pela conquista de um feudo.


Os feudos eram grandes propriedades de terras distribuídas a senhores de posses, nobres locais ou generais que destacavam nas guerras em troca de serviços (impostos, apoio político (lealdade) e serviços militares (segurança) contra possíveis inimigos ou invasores.

Cena do filme Hobin Hood.

Nessa época, Igreja decidiu acompanhar o movimento de volta para o campo. E enquanto a sociedade feudal se organizava com suas bases militares, a função da Igreja era a de manter a ordem e a paz.

AS MULHERES NESSA SOCIEDADE

A sociedade feudal era extremamente patriarcal, ou seja, dominada pelos homens e, principalmente pela Igreja Católica. Se a vida das mulheres na Antiguidade e nos séculos iniciais da Idade Média eram difíceis, com o cristianismo ficou ainda pior.


As mulheres se tornaram cada vez mais invisíveis. Eram menosprezadas em suas necessidades e desrespeitadas como pessoas. Só para exemplificar: enquanto os homens tinham plena liberdade para circular por todas as dependências dos castelos e pelos arredores dos feudos, as mulheres eram obrigadas a circular e permanecer em áreas restritas e (seus quartos e algumas áreas privativas) ou circular apenas dentro da casa de seus pais ou dos conventos.


Enquanto os maridos e filhos mais velhos ficavam aquartelados no castelo e suas fortificações (pois a destreza no manuseio das armas e a valentia nas batalhas ou nas estratégias de guerra, eram consideradas grandes virtudes) cabia às mulheres pobres o trabalho no roçado, nos moinhos, no estábulo, no celeiro ou na feira, vendendo o que era produzido para sustentar a família. Outras, conseguiam trabalhar como servas no castelo


O CLERO








Tudo era muito simples. Os padres não tinham formação religiosa. Bastava se converterem ao Cristianismo, saberem um pouco da religião e peregrinar ensinando o que aprenderam, converterem os pagãos, dar assistência á população pobre e realizar casamentos. E eram respeitados pela população.


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