OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

O LIBERALISMO DO SÉCULO XIX (1800 a 1900)

Apesar das dificuldades que as pessoas do século XIX viviam, o LIBERLISMO foi o grande marco desse século. O liberalismo foi um movimento iniciado por um grupo de pensadores europeus. Baseados na observação de como os burgueses da Revolução Francesa iam em busca dos seus interesses e de como progrediam na vida. Esses pensadores percebiam nessa busca de um objetivo por meio de suas próprias inciativas ou por seus próprios recursos, Com isso, modificavam o ambiente a sua volta e criavam muitas possibilidades na relação dos homens com o mundo. Os pensadores percebiam uma certa “felicidade” nessa busca e nas suas conquistas.


Os pensadores perceberam que esse comportamento dos burgueses era completamente diferente do comportamento das pessoas de épocas anteriores. As pessoas corriam atrás de seus objetivos e interesses pessoais e não estavam mais submissas às vontades das igrejas ou dos monarcas. Descobriram também que a individualidade de cada um, com seus desejos e interesses diferenciados, trazia uma nova maneira de encarar o mundo.

Era uma ação que envolvia uma certa RAZÃO de ser e de se comportar dessa maneira. E quanto mais buscavam, mais queriam conhecer, melhorar e modificar o mundo. E isto fazia a sociedade local se desenvolver, progredir e melhorar junto. Perceberam que, quanto mais liberdade e igualdade havia, mais queriam que o coletivo melhorasse.

Comparando esse comportamento com o das pessoas de épocas anteriores chegaram à conclusão de que, homens e mulheres, deviam ser livres e iguais. E que os governos deveriam permitir essa igualdade e liberdade em benefício da própria sociedade, já que um mundo de oportunidades se descortinava. No entanto, nem todos pensavam dessa maneira, apesar do senso comum quanto aos valores, a liberdade, a razão, a individualidade e a igualdade.


O liberalismo foi uma ótima oportunidade de desenvolvimento dos povos e das atitudes masculinas mais arrojadas. Porém, essa parcela da sociedade tinha uma grande dificuldade de entender a liberdade feminina, apesar de vê-las de modo diferente: como companheiras de jornada e não mais como um ser submisso. Os homens aceitavam que as mulheres podiam escolher casar ou ficarem solteiras, sem que fossem rebaixadas ou condenadas por isso.

A ala mais conservadora da burguesia passou a ficar incomodada com uma porção de coisas que as mulheres podiam fazer uma porção de coisas que não faziam antes, como estudarem e trabalharem fora de casa. E muitas vezes as mulheres eram recriminadas ou mesmo impedidas de fazer o que desejavam. Diante das liberdades femininas os homens mais conservadores perdiam o rumo e ficavam indecisos sobre o seu papel na sociedade e na família.


E eles pensavam: Se antes o homem eram o provedor da família e agora com elas trabalhando fora, o provedor é quem? Elas ou eles? ou, se perguntavam quem era o chefe familiar: elas ou elas? Quanto a autoridade a quem cada um devia obedecer? E como ficaria se os homens tivessem que obedecer às ordens femininas?

Pois é. O liberalismo deu um nó na cabeça dos homens do século XIX. Os homens temiam que as mulheres passassem a dominá-los  e tomassem os seus privilégios. Em outras palavras estava em jogo o papel do homem e o papel das mulheres numa sociedade ainda muito machista. E houve uma grande e demorada discussão a esse respeito.

Finalmente, concluíram que:
1- Às mulheres cabia o papel de esposas e, consequentemente, da maternidade era ponto indiscutível e definitivo.
2- Homens e mulheres poderiam escolher seus parceiros e as relações sexuais passariam a ser importantes entre o casal.
3- Ter filhos se tornou algo muito importante.

Dessa discussão toda resultaram em consequências que não ajudaram muito às mulheres, tais como: as esposas deviam acatar as ordens dos maridos que permaneciam como chefe familiar. O cuidado com o marido e com os filhos e a educação destes ficava a cargo da mulher. Quanto dessas mulheres estudarem e trabalharem fora, dependeria de um acordo entre o casal. As mulheres estéreis passaram a ser repudiadas. O adultério feminino era desabonador por serem consideradas “complemento do homem”.


Na sociedade, apesar dos direitos que lhes eram conferidos, as mulheres que saíam sozinhas para passearem, davam margem à fofocas e comentários desagradáveis. O voto era indiscutivelmente próprio do comportamento masculino, com a desculpa de as mulheres não entendiam de política. Nas Artes, podiam até aprender e fazê-las como passatempo ou para decorar a casa. Viver de sua arte, não podiam.

Como vimos, poucas coisas mudaram no século XIX. As mulheres cerceadas em muitas coisas e a maioria se acomodou nos novos papéis sociais. Mas algumas se rebelaram.

Destacaram-se na pintura: (usando apenas o sobrenome como forma de driblar a sociedade que permanecia sobre o domínio masculino), porque de outra forma não vendiam seus quadros: HARRIET POWER (1837 a 1910), EUA, especializada em retratando os escravos africanos de seu país, em aquarela; BERTHE MORISOT (1941 a 1895) – FRANÇA - pintura a óleo; EVELIN B. LONGNAN (1845 a 1890), EUA – pintura a óleo; MARY CASSAT (1845 a 1926), esposa de Degás – pintura a óleo; TINA BLAU (1847 a 1916) – ÁUSTRIA - pintura a óleo; ELISABETH T. BUTLER (1848 a 1920) -  INGLATERRA - pintura a óleo; OLGA LAGODA SHISHKIN (1850 a 1881) -  RÚSSIA - pintura a óleo; HERMINE von PREUSCHEN (1854 a 1919) – ALEMANHA - pintura a óleo; MARY E. DIGMAN (1857 a 1938) - CANADÁ - pintura a óleo; LOUISE ABLEMA (1858 a * ) - FRANÇA - pintura a óleo e aquarela; CAMILLE CLAUDEL (1863 a 1943) -  FRANÇA - pintura a óleo; LOUISE DE HEM (1866 A 1922) – BÉLGICA - pintura a óleo; dentre outra.

Na fotografia destaque para: JULIA MARGARET CAMERON (1815 a 1879) – EUA. Na escultura, destaque para: HARRIET HOSNER (1830 A 1908) – NORUEGA; BEATRIZ POTTER (1866 a1943) – EUA; ADÉLIA JONHSON (1895 a 1941) – EUA, dentre outras. Na moda, a estilista ROSA BONHEUR (1822 A 1899) – FRANÇA é o destaque. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MEUS QUERIDOS

Fiquei muito feliz com sua visita a este espaço que também é seu. para que ele fique melhor e mais do seu agrado, deixe por favor, um comentario, um recadinho ou uma sugestão.
OBRIGADA