OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

domingo, 20 de janeiro de 2013

AS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA



Este é mais um tema polêmico e difícil. Mas, um tema que precisa ser enfrentado já que grande parte de nossa juventude está envolvido com as drogas.

Quando falamos em “drogas” nos referimos desde o tabagismo até as pesadas, como por exemplo, o craque e outras. Em qualquer tipo que se faz uso contínuo provoca consequências desastrosas no organismo do próprio indivíduo, no comportamento e nos relacionamentos sociais.
 

Os púberes e adolescentes estão mais expostos ás drogas do que qualquer outro indivíduo, porque estão numa fase de mudanças internas psicológicas e sexuais (como já vimos). Essas mudanças aumentam a curiosidade sobre as novas descobertas, ficam ávidos por conhecer tudo ao mesmo tempo e envoltos por uma explosão de sentimentos e emoções.

O ambiente social, os conflitos familiares, más companhias, a educação recebida e a falta de informação favorecem o contato com os diversos tipos de drogas, a experimentação e a dependência.

A sociedade, com suas frequentes e rápidas mudanças lançam contínuos apelos de consumo: o carro bacana, a casa bonita, o celular cheio de novidades tecnológicas e acessos rápidos, a roupa do momento, o corte de cabelo do fulano, os cremes mais sofisticados que os preparam para novas conquistas, etc. Os jovens não querem ficar distantes disto tudo, nem querem ser chamados de babacas ou de estarem por fora de todas essas novidades.

A educação familiar traz em seu “pacote” uma série de conflitos. Gostem ou não, é essa educação quem forma a personalidade de jovens e adultos. Segundo Jung, o adulto nada mais é do que o resultado do que lhe foi ensinado na adolescência e, estes, o resultado do que aprenderam na infância, mais precisamente, da educação recebida até os 6 anos de idade. Depois disso, e só depois dessa idade, com conceitos e vivências instalados e cristalizados, é que começa a surgir os primeiros sinais de personalidade, como um botão de flor que desponta na folhagem.

Seguindo esse pensamento, se a educação familiar dada até os 6 anos de idade for muito rígida, muito permissiva ou super-protetora fará com que, púberes e adolescentes, encontrem maiores dificuldades em se adaptar ás questões da vida. Em qualquer uma dessas modalidades educativas as questões de autoestima, autoconfiança, de amor próprio, de ausência ou excesso de afeto, de egocentrismos e egoísmos, de orgulhos, vaidades e timidez, de seguranças e inseguranças, de iniciativas e dependências estão envolvidas. E consequentemente, de revolta por ter esta ou aquela característica.

E dependendo da personalidade (ainda em formação) de nossos jovens adolescentes e do modo como encaram a vida e dos desejos e projetos para o futuro, os amigos errados são o ponto chave da questão, pois se deixam envolver facilmente por eles. Jovens de vida difícil financeiramente, acreditam que a vida e a sociedade é injusta. E  desejosos em vencer na vida rapidamente e sem muito esforço, são presas fáceis. Os de vida de abastança, são presas fáceis por questões de isolamento, assédio financeiro, ou para provar que são semelhantes á maioria.

A ausência dos pais, seja por estarem atarefados com o trabalho dentro ou fora de casa, seja por não serem carinhosos, compreensivos, vigilantes seja por serem contrários a tudo isto e agindo no excesso, também provocam conflitos internos no seio familiar. E em busca de tudo isto fora do lar, os jovens são usados por aliciadores de todos os tipos que os envolve com atitudes e palavras que os adolescentes gostariam de receber e ouvir.

A informação que geralmente recebem sobre as drogas é normalmente falha. Muitas famílias evitam tocar no assunto com medo de incentivar os filhos a experimentar ou se tornar usuário. Quando comentam, mostram apenas um lado da história: o social. Que é triste também, porque para conseguirem alguns trocados para as drogas eles mentem, roubam e, muitas vezes, matam.

Porém, seja na escola ou em casa, as informações sobre as drogas não dizem sobre os efeitos que as drogas trazem ao cérebro humano, fazendo com que mudem o comportamento, se tornem mais agressivos, mais egoístas e mais egocêntricos.

O objetivo deste tema no blog é falar sobre esse risco: seus efeitos, consequências, tratamento e também para orientar pais, professores e os próprios adolescentes. Pois, uma vez usuário, se torna um doente.

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