OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

domingo, 5 de maio de 2013

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O ÊXTASE OU ECSTASY



As drogas sintéticas são substâncias produzidas em laboratório. A maioria foi rejeitada ainda na fase de estudos pelos efeitos colaterais que poderiam provocar. Outras, no entanto, ainda foram utilizadas como medicamentos em tratamentos psicoterápicos. Mas, por causarem dependência e alucinações nos pacientes, também foram abolidos e esquecidos.

No entanto, por volta dos anos 70 do século passado, voltaram á baila como uma forma nova dos jovens se divertirem experimentando sensações diferentes. Mas, para complicar, nem todas voltaram puras. Algumas voltaram misturadas á outras substâncias, o que as torna ainda mais perigosas. O MDMA, sigla da substância metilenodioximentanfetamina, é um desses exemplos. Esse é o componente principal de uma droga que recebe várias denominações: “XTC”, “Adam”, “Droga do Amor”, porém, a denominação mais conhecida é Êxtase ou “Ecstasy”.

O êxtase é um produto derivado da substância metoximetilanfetamina que, como se confere na própria denominação, é uma anfetamina. Esse é um produto psicoativo, ou seja, além de estimulante, também é alucinógeno.

O MDMA ou êxtase tem uma história bastante curiosa. Ele foi descoberto em 1914, na Alemanha, e patenteado pelo Laboratório Merk como um “moderador de apetite”. O referido laboratório produziu uma série de estudos e verificou efeitos colaterais negativos e prejudiciais aos seres humanos. Por isso, arquivou a pesquisa e não permitiu que o produto fosse comercializado. Nos anos 70, o medicamento é utilizado em tratamentos psicoterápicos. Novamente, houve uma proibição e proibido devido a pacientes que ficaram dependentes e apresentavam alucinações. Na década de 80, com o surgimento da cultura clubber, das músicas eletrônicas e das “raves”, o êxtase volta a ser notícia.

Estas raves são frequentadas por multidões de jovens que pretendem curtir seus ídolos, ouvir música e dançar.  A música é tocada numa frequência exageradamente alta durante várias horas ou dias. A dança é frenética e vigorosa e dura do início ao fim. A multidão aquece o ambiente. E, para tudo isto, é necessário que os participantes tenham força física e muita resistência. E para mantê-las, ingerem drogas estimulantes que são repetidas cada vez que o usuário se sente cansado ou percebe que vai fraquejar. Muitos passam mau: desmaiam, apresentam convulsões ou morrem.

O êxtase é consumido de duas formas: por via oral - por meio de comprimidos ou cápsulas gelatinosas. Tanto uns quanto os outros apresentam formato, cores e desenhos diferentes e podem ser ingeridos com sucos, água e bebidas alcoólicas. E por via intranasal – o comprimido é partido e socado até que vire pó, quando então, é aspirado pelo nariz. Dessa maneira, a substância pode ser preparada em qualquer lugar, bem como pode ser misturada a ela outras substâncias igualmente nocivas á saúde, como anfetaminas, cafeína, o LSD.

Mas, o êxtase não é uma droga barata. E muitos jovens ainda não conseguem adquiri-la. Mas, há outra substância, o gama hidroxibutírico ou GHB, que se apresenta em forma de sal e que pode ser dissolvido em água. Esta, é mais em conta, produz os mesmos efeitos do MDMA e  igualmente nos efeitos colaterais.

Ao iniciar a ingestão dessas drogas, o usuário sente-se mais desinibido. Por isso, cerca-se de mais pessoas, mostra-se simpático, alegre e íntimo. Sua euforia parece contagiar o grupo que se encanta com sua energia e disposição. É, nesse momento, que “alguém” chega e oferece uma dose.

Os efeitos iniciais levam em média de 20 a 60 minutos após a ingestão e duram de 2 a 4 horas, dependendo da constituição física do sujeito. Em baixa dosagem podem surgir, como efeitos colaterais, taquicardia, hipertensão, tremores, boca seca, bruxismo ou trismo (enrijecimento da mandíbula e ranger de dentes), falta de apetite, insônia, dores de cabeça (cefaléia) e sudorese. A maioria desses efeitos desaparece em 24 horas.

Em caso de alta dosagem podem ocorrer os seguintes sintomas: aumento da taquicardia, arritmias cardíacas, hipertensão seguida de hipotensão, a temperatura corporal sobe acima de 42ºC (o que leva á morte instantânea), coagulação do sangue nas veias, artérias e canais vasculares, insuficiência renal e toxicidade aguda e morte. Como já dissemos todos os sintomas entre o início do uso e morte, varia de acordo com o estado de saúde, da constituição física e da resistência de cada usuário. Mas, estudos tem estimado que, em caso de overdose, a morte ocorre num prazo de 2 a 60 horas.

Além dos efeitos físicos, há também os efeitos alucinógenos, ou seja, a droga produz alucinações. Esse efeito também produz sintomas como alterações na percepção do tempo, diminuição da sensação de medo, evidenciam-se ataques de pânico, aumenta a percepção das cores dos objetos, ficam sensíveis luminosidade, além de dormência e formigamento nas extremidades corporais (mãos e pés).

Os efeitos podem ser agudos, sub-agudos e crônicos. Os efeitos agudos ocorrem nas primeiras 24 horas após a ingestão, onde estão presentes a taquicardia, o ataque de pânico, insônia, ansiedade, flashbacks e psicose. Os sub-agudos das primeiras 24 horas até cerca de um mês depois da ingestão e estão incluídas a depressão, ansiedade, tonturas e irritação. Já os efeitos crônicos causam, além dos já citados, dificuldade de memória, toxicidade e lesões graves no Sistema Nervoso Central e desordens neuropsiquiátricas. Os efeitos residuais persistem por cerca de duas semanas.

O tratamento deve ser feito por profissionais especializados, onde será feito uma lavagem gástrica para a desintoxicação do organismo e administrar medicamentos caso apresentem convulsões. No entanto, podemos auxiliar fazendo com que o usuário tome bastante líquido (hidratação do corpo); que masque goma de mascar (para evitar ou aliviar o bruxismo e auxiliar na articulação bucal), repousar e manter a temperatura corporal o mais próximo possível do normal.

Fontes:
http://www.cebrid.epm.br/folhetos/perturbadores_.htm
outros

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MEUS QUERIDOS

Fiquei muito feliz com sua visita a este espaço que também é seu. para que ele fique melhor e mais do seu agrado, deixe por favor, um comentario, um recadinho ou uma sugestão.
OBRIGADA