OBJETIVO DO BLOG

Este blog tem por objetivo orientar os pais que possuem filhos entrando ou vivenciando a adolescência. De orientar também os professores que lidam com eles diariamente,para que possam compreender suas dificuldades e ajudá-los ainda mais, pois, esta é uma fase complicada na vida dos jovens e, muitos pais e professores não sabem como agir diante de certas atitudes desses jovens. Pais e professores encontrarão aqui informações de médicos, psicólogos e teóricos sobre a educação dos adolescentes.

sábado, 2 de maio de 2015

TEMPOS DE TRANSIÇÃO


Uma década e meia já se passou e ainda não entendemos como as coisas funcionam no século XXI. Apesar de acreditarmos que tudo continua como antes e que nada mudou, não é isso o que vemos no dia a dia. Muitas coisas parecem estar de pernas para o ar. O que até o final do século passado parecia estar tudo certo, hoje nos parece errado. O que era um padrão estabelecido seguro, firme e verdadeiro, hoje parece confuso, desagregado e falso.

O que vivemos são tempos de transição. Transição nas ciências, na tecnologia, no trabalho, nos valores morais e sociais e, principalmente, nas relações afetivas. E, consequentemente, não sabemos como pensar, agir e sentir porque a confusão é grande. Uma confusão que começou por volta dos anos de 1970. E não é só no Brasil, mas em todo o planeta.


Tomemos como exemplo uma instituição social tradicionalíssima: a família. Até 1970, a família era composta pelo pai, da mãe) e pelos filhos do casal.  O pai era o único provedor. A mãe cuidava da casa, dos filhos e do marido. Mesmo que houvesse alguma desavença séria entre o casal, a família se mantinha intacta, para que os filhos não sofressem. O desquite e o divórcio era, naquela época, um escândalo. E quando um ou outro acontecia, o marido saía de casa e constituía outra família. Mas, a mulher permanecia cuidando da casa, dos filhos e do provento.

Mas, o tempo foi passando e as coisas foram mudando. Os pais já não conseguiam prover como antigamente devido a uma séria crise econômica de âmbito mundial. As mães, para ajudar nas finanças, se viram obrigadas a trabalhar fora de casa para ajudar os maridos na tarefa de proventos, já que os salários dos maridos haviam se deteriorado.


Estarrecida com a quantidade de mulheres que passaram a enfrentar uma jornada dupla de trabalho (18% em 1970), a mídia passou a divulgar nos seus noticiários. Assim, mulheres de todas as camadas sociais passaram querer ganhar o seu sustento.

A década de 1970 também foi marcada pelos grandes movimentos feministas que lutavam pela maior valorização para todas as mulheres e pela sua inserção no mercado de trabalho e o reconhecimento desse trabalho.

A palavra de ordem da época era a de ficar “antenadas”, numa referência ás antenas de rádio e televisão que noticiavam os avanços conquistados pelas mulheres. E com mais liberdade e com direitos civis conquistados, não demorou para que as mães separadas, desquitadas ou divorciadas passassem também a constituir novas famílias.

No início, a situação era estranha. A família agora era bem diferente da anterior, porque passeou a ser composta pelo casal, pelos filhos dele e dos os filhos dela. Mas, o tempo traz a acomodação das coisas. E pouco a pouco, todos fomos aceitando. Hoje encaramos como normal este tipo de família.



Hoje, a palavra de ordem é outra: devemos ficar “conectados”, uma referência as mídias tecnológicas. E os problemas estão aí, para serem enfrentados. As novelas mostram um novo tipo de família: as homossexuais. Portanto, não podemos ficar de fora e deixar de lado a discussão deste tema ainda polêmico. Pode parecer estranho para algumas pessoas, mas o número de pessoas do mesmo sexo que estão contraindo famílias tem crescido a cada dia.

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